Entenda tudo sobre a esclerose
múltipla
A doença prejudica a condução das mensagens que controlam todos os movimentos conscientes e inconscientes do organismo.
Texto: Ivan Alves / Foto: Shutterstock / Adaptação: Ana Paula FerreiraComo se desenvolve
Cerca de 80% dos casos evoluem com a sucessão dos episódios da doença. Estes surtos, inicialmente, costumam se reverter por intervenção médica ou espontaneamente. São casos conhecidos como surto-remissivos, que não deixam sequelas. O passar do tempo e a repetição dos episódios, entretanto, são fatores que diminuem gradativamente a capacidade cognitiva dos pacientes. O restante dos casos é diagnosticado como primariamente progressivos desde seu início, forma mais agressiva e pouco responsiva às terapias atualmente disponíveis.Principais sintomas
Os sinais (surtos) da esclerose múltipla dependem da localização da lesão inflamatória no sistema nervoso central. Os sintomas da doença podem variar desde uma alteração visual, fraqueza ou dormência muscular, distúrbios de linguagem, alterações de equilíbrio e da sensibilidade em um membro ou mesmo em uma metade corporal.Formas de diagnosticar
A avaliação deve ser realizada por um neurologista especializado, pois é necessária uma extensa rotina de testes para que se obtenha um diagnóstico minucioso. A bateria de exames para detectar a doença inclui análises neurológicas e paraclínicas (líquido cefalorraquidiano, eletrofisiologia, potenciais evocados visuais e ressonância magnética).O tratamento
Não há tratamentos preventivos para a esclerose múltilpa. Os imunomoduladores são medicamentos usados para reduzir o impacto dos surtos. Porém, um recente estudo clínico, chamado Benefit, feito com 468 pacientes, revelou que a intervenção precoce com betainterferona — quando surgem as primeiras queixas de memória e sinais como fadiga excessiva — é capaz de melhorar a função cognitiva de pacientes com até dois anos de diagnóstico da doença.Leia mais sobre saúde
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colaboração de Célia Regina