O S D E F E I
T O S
* É condição de sucesso, numa batalha, conhecer o melhor possível os nossos inimigos, suas tendências e
modos de agir, para não sermos tomados de surpresa e não sucumbirmos aos seus
ataques.
* Antigo ditado militar, “O preço
da liberdade é a eterna vigilância”,
pode ser aplicado inteiramente à batalha que realizamos nos campos da luta íntima.
* Para estarmos libertos das
investidas dos nossos próprios defeitos é necessário que nos vigiemos sempre,
conhecendo os perigos a que estamos sujeitos nas oportunidades em que cedemos terreno, abrindo brechas à sua livre ação.
* Conhecendo melhor esses nossos defeitos, suas peculiaridades, as
ocasiões em que estamos vulneráveis a eles, será mais fácil nos afastarmos
deles e não cairmos em suas armadilhas.
* Para vencermos nossas más
tendências e nossos defeitos, necessitamos de uma ferramenta muito importante: A VONTADE
* A vontade é a tradução do nosso querer diante de algum propósito.
* Quando queremos ou desejamos algo, movimentamos interiormente
o impulso da vontade, que se caracteriza numa disposição de conseguir, de obter.
* Mas, observamos que nosso querer, principalmente quando se
trata de mudanças interiores, não passa impulsos
fugazes, passageiros, fracos e indecisos.
* Diante dos primeiros
impedimentos, que são importantes testes
para pormos em prova a nossa vontade, abandonamos a luta, largamos a
ferramenta (vontade), e caímos nos mesmos erros. Mas a queda está no início do aprendizado de qualquer um.
*O homem cai quando começa a andar,
quando ensaia os primeiros passos ao erguer-se sobre si mesmo.
* O nosso processo de transformação progressiva é igualmente semelhante.
* Quando nos dispomos a ser
melhores e a crescer espiritualmente, precisamos contar com as quedas, pois
elas são parte da nossa experiência. São
elas que nos fortalecem a vontade, ensinando-nos a ter “persistência”.
* Somos aquilo que realizamos e não o que apenas prometemos realizar.
* É imprescindível, para nossa firmeza e segurança, aprender a
cair, saber os riscos e perigos que corremos, conhecer as ameaças ao nosso
equilíbrio, conviver conscientemente com aquilo que pode nos derrubar, pois,
desse modo, tornamo-nos capazes de nos afastar de ocasiões e locais que podem nos arrastar a novas derrapadas.
* Somos, ainda, biologicamente e
espiritualmente imperfeitos.
* Somos todos aspirantes ao
equilíbrio, e o conhecimento é o meio de
atingirmos nosso objetivo.
* Pedro Camargo/O Mestre na Educação/cap.20 diz o seguinte:
“Há muita gente que procura com
afinco realizar seu “querer”, por
esse ou aquele meio, desprezando exatamente o único processo seguro de êxito: O Saber. Daí os
fracassos, o desânimo, a descrença e o pessimismo da maioria. Aquele que sabe,
pode. Aquele que quer, e ignora a
maneira de realizar seu “querer”, não pode coisa alguma.”
Colaboração de Célia Regina