A mediunidade é um mundo de vastas possibilidades para o médium que, no exercício de suas faculdades, mais que intercambiar com os desencarnados, aspire à sua maior e mais profunda integração com a Vida, em suas múltiplas formas de maniffestação.
Ser médium, em essência, é ser instrumento da luz da Verdade, para os outros e para si, refletindo-a e, ao mesmo tempo, absorvendo-a, entesourando no espírito inestimável patrimônio de bênçãos.
Palmilhar, portanto, os caminhos da mediunidade na Terra, servindo à causa do Evangelho entre os homens, é ascender aos Planos Superiores, iniciando-se na tarefa do autoconhecimento, rumo às cumeadas do progresso espiritual.
Sem Jesus e Kardec por pontos de referência da empreitada sublime a que o medianeiro se lança, ele se perderá nos obscuros atalhos do fanatismo e do desencanto, da vaidade e da falta de discernimento, volteando em torno dos próprios passos, sem que consiga cumprir o dever com proveito e fidelidade.
Sem justo direcionamento, qualquer faculdade mediúnica, por mais portentosa, ao invés de ponto de reaproximação entre as Duas Esferas, a Física e a Extrafísica, não passará de ser um abismo que se escancara, aumentando a distância entre a fé e a descrença, o idealismo e os interesses subalternos que, há séculos e séculos, subjugam o espirito em sua trajetória para Deus.
Odilon Fernandes
postado por Célia Regina - GEDEM
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