sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

ANETE GUIMARÃES


     OS EFEITOS DAS EMOÇÕES EM SUA VIDA

                                  - Anete Guimarães - 

 
 
 
             https://www.youtube.com/watch?v=0RQYhbcgv2Q&feature=player_detailpage




 
 
 
 
 
 
 
 
Colaboração de Célia Regina

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014



 
FUNÇÃO DO DOUTRINADOR
JOSÉ FERRAZ
           
            Na prática mediúnica devem ser consideradas três funções específicas; o dirigente-doutrinador, o médium ostensivo e o assistente participante. (sustentador)
            Para efeito informativo, daremos a seguir algumas conotações observadas durante uma frequência prolongada nas reuniões  mediúnicas espíritas, onde assimilamos uma série de orientações dadas pelos mentores espirituais e outras das nossas observações para manter-se uma conduta salutar na convivência com os desencarnados no desempenho da função de doutrinador, considerado atualmente como um psicoterapeuta de Espíritos sofredores.
            Deve adquirir o hábito de primeiro ouvir o que diz o comunicante para iniciar o diálogo, num tom de voz natural, de forma coloquial, não tendo a preocupação de se fazer ouvir por todos os componentes do grupo.
            Nunca esquecer que está conversando com um indivíduo que somente não possui mais um corpo carnal, no entanto as suas reações psicológicas são semelhantes às daqueles que ainda esão encarnados, precisando naquele instante de atenção especial, quando não se deve prescindir de transmitir tolerância, compreensão e otimismo, para a superação das suas dificuldades na transição para além da sepultura.
            Deve-se, portanto, pronunciar as palavras com delicadeza para o envolvimento vibracional, não se esquecendo da austeridade, sem o autoritarismo radical, nas ocasiões do atendimento aos Espíritos malévolos e impenitentes da erraticidade inferior.
            Evitar explanações doutrinárias discursivas e sobretudo não emitir críticas ostensivas ou veladas pelo estado de sofrimento apresentado pela entidade comunicante que está sendo atendida.
            Atuar mais com o sentimento de bondade do que com palavras excessivas. Deixar o Espírito externar-se para identificar a causa do problema, antes de tomar o pulso da comunicação para ajudar o suplicante corretamente.
            Não se preocupar em identificar quem é a personalidade sofredora, pois o trabalho de intercâmbio espiritual tem por base a caridade anônima.
            Desnecessário explicar a razão do sofrimento atual trazendo à baila o comportamento incorreto durante a existência carnal, porque isto tem o efeito de um ácido a queimar as fibras íntimas da criatura sofredora.
            Quanto menos informações forem dadas melhor, inclusive não se utilizar da terminologia espírita, a não ser com muita cautela, nem tampouco insistir impositivamente na sugestão para que o comunicante adote uma postura oracional, pois quem está sentindo sensações dolorosas ou desesperadoras não tem a mínima condição de entender ou assimilar ideias ou conselhos de que nunca ouviu falar.
            O doutrinador deve ter sempre em mente que a finalidade do fenômeno que ocorre na ligação que se dá perispírito a perispírito para a psicofonia, tem um sentido prioritário, de por em contato o comunicante com o fluido animalizado do médium para a ocorrência do chamado choque anímico.
            Allan Kardec utilizou o termo fluido animal, porque na ligação perispiritual ente o comunicante e o médium, para que se processe a psicofonia, acontece uma transferência de elevada carga de energias animalizadas, absorvidas pelo desencarnado, produzindo-lhe um choque energético que promove o seu despertamento para uma realidade nova de que ainda não se deu conta.
            Isto se torna necessário, porque na desencarnação o ser inteligente leva consigo inúmeras impressões físicas e mentais que persistem no seu campo perispiritual depois da morte biológica. Daí o conceito doutrinário de que morrer definitivamente é adquirir consciência  e familiaridade do mundo que passa a habitar.
            Por isso, o doutrinador deve ser muito cauteloso no momento de fazer a revelação do estado presente do Espírito que está sendo atendido. Precipitar o conhecimento da sua morte biológica pode causar-lhe um trauma desestruturador da emoção, com consequências desagradáveis para o comunicante e para o médium também, que recebe as descargas psíquicas do sofredor.
            Consideremos alguém que teve morte repentina decorrente de uma crise cardíaca, sem nenhum conhecimento da vida espiritual, acordando num ambulatório médico e sendo atendido por uma pessoa que lhe diz de chofre: “Você já morreu.” Naturalmente a reação imediata é a da descrença, com uma resposta de pronto: “Como pode isto ter acontecido; eu estou vivo e dizem-me que já morri!”.
            Se o doutrinador persiste na ideia de convencer o Espírito, poderá ocorrer o medo e em seguida o pânico patológico, não resultando da revelação nada de positivo para o bem-estar da entidade sofredora. Neste particular a função do doutrinador é de efeito preparatório, deixando a cargo dos Benfeitores Espirituais a escolha do momento aprazado para fazer com que o desencarnado tome conhecimento da sua nova realidade.
            No diálogo com os Espíritos empedernidos no mal, a técnica de doutrinação também exige cuidados especiais na forma em que deve ser praticada. Essas entidades sabem do estado em que se encontram e agem intencionalmente para perturbar o desenrolar da programação previamente estabelecida pelos instrutores espirituais.
            Uma pergunta se impõe de imediato: “Por que razão permitem os mentores espirituais esta intromissão inoportuna?” Simplesmente, para aprendermos as lições decorrentes dessa convivência e, ao mesmo tempo, neutralizar a influência malfazeja dessas entidades sobre os encarnados.
            O doutrinador deve precaver-se, a fim de não se deixar envolver pela tática usual desses Espíritos, qual seja a de provocar discussão com o intuito de roubar o tempo disponível das reuniões de atendimento aos sofredores, e ao mesmo tempo perturbar o ambiente mediúnico por meio de irradiações desagradáveis que a todos irritam, provocando um mal-estar generalizado.
            O tratamento ideal no relacionamento com o visitante perturbador é o da amabilidade, mantendo-se a ascendência moral através de vocabulário próprio, demonstrando não estar atemorizado com as ameaças ostensivas, não se deixando contaminar com a violência do linguajar vulgar e desafiador, e, sobretudo manter uma confiança irrestrita na ação dos Benfeitores Espirituais.
            Evitar a todo custo utilizar argumentos a fim de fazê-lo desistir dos seus propósitos. Durante o tempo em que se encontra ligado ao médium o Espírito vingativo está perdendo força. Cada vez que isto ocorre, essas entidades perdem uma alta cota de energia que antes descarregavam nas suas vítimas.
            No trabalho de doutrinação, o encarregado dessa tarefa conscientizado da grave responsabilidade que assume não somente naquilo que diz respeito aos desencarnados, mas, também, na questão dos danos físicos, emocionais e espirituais que pode causar ao médium quando o atendimento não é feito de forma correta.
            Outro detalhe importante é o doutrinador não tocar no médium, no transcorrer da comunicação. Este é um hábito extremamente inconveniente, não somente no sentido ético como estético. Além disso, promove no sensitivo uma irritação muito desagradável, podendo em alguns casos danificar a sua aparelhagem mediúnica e nervosa. Em situações específicas pode causar-lhe uma dor de cabeça insuportável.
            Em decorrência do que foi dito anteriormente, a nenhum pretexto o médium deve ser seguro pelo doutrinador, no caso de agitação excessiva, pois não é a força física, e sim a psíquica que atua efetivamente para controlar os impulsos descontrolados da entidade comunicante, refletidos no comportamento do medianeiro.
            Finalmente o doutrinador, depois do atendimento ao sofredor, deve transferir de imediato a sua atenção para o médium. Não raro o sensitivo para se reajustar depois do estado de transe, na roupagem carnal, necessita de uma transfusão de energias que deve ser feita através dos passes magnéticos. 


Sobre o Autor:
José Couto Ferraz
Brasileiro, Espírita atuante desde 1965 no Centro Espírita Caminho da Redenção, em Salvador. Dedica-se às atividades de medium, de atendente fraterno e membro da equipe de passes.
Como membro da equipe do Projeto Manoel Philomento de Miranda, é coautor dos seguintes livros: Reuniões Mediúnicas (1993), Vivência Mediúnica (1994), Terapia pelos Passes (1996), Atendimento Fraterno (1998), Qualidade na Prática Mediúnica (2000), Consciência e Mediunidade (2003), Passes – Aprendendo com os Espíritos (2006), Estudando o Livro dos Médiuns (2008) ; e, por fim, Reuniões Doutrinárias e Mediúnicas no Centro Espírita (2001), em parceria com Adilton Santos.

Artigos do Autor:
MÉDIUNS E MEDIUNIDADE

(artigo retirado do site Amigo Espírita)







colaboração de Célia Regina

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

A VIDA CONTINUA!



                  "VIDA DEPOIS DA MORTE"
                                        RAUL TEIXEIRA


                     https://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=aBz7On9uxfc


quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

SOBRE O PASSE





      * P - Aquele que transmite passe nos Centros Espíritas também é médium?
         R - Sim. O passe é uma atividade exercida pelo médium de cura. A terapia pelo passe é eficiente recurso ante as doenças, as enfermidades psicológicas e as obsessões. Normalmente aplicado no recinto dos Centros Espíritas em dias e horas marcados, também acontece, excepcionalmente, onde os doentes se encontrem. A base do fenômeno está na combinação das energias dos espíritos às dos médiuns e estas são transmitidas através da imposição das mãos, sendo dispensável o toque físico. Jesus realizava curas com essa modalidade terapêutica.

(Questão 21 do livro "100 Perguntas que você faria sobre Médiuns" do espírito Odilon Fernandes,
   através do médium Carlos Baccelli)




          P - A mediunidade de cura existe?

          R - Ela existe e é muito comum. Os médiuns curadores são intermediários da energia espiritual combinada com a sua própria energia física. O processo da cura passa, necessariamente, pela fé que enfermo possua.
               Quando consciente do seu dom, o médium curador associará, além da sua própria energia, a vontade de servir.


(Questão 18 e 21 do livro "100 Perguntas que você faria sobre Médiuns" do espírito Odilon Fernandes,
   através do médium Carlos Baccelli)
























ENERGIA

 

                               A consciência escolhe!

A ciência tem dificuldade em definir a energia. A visão mecanicista que confere o caráter de máquina ao ser humano diz que tudo é máquina. “O corpo é uma máquina! A mente é uma máquina! A alma é uma máquina!” (Jacque Monod) – eminente Prêmio Nobel. Pois bem, como podemos entender a energia acreditando apenas em um “fantasma” dentro de uma máquina? A palavra “energia” aponta para muito além dela mesma. Não precisamos nos identificar com o “rótulo” que a palavra tenta representar. A energia é muito mais que aquilo que tentamos explicar sobre ela. Em termos matemáticos, a energia sempre estará sendo definida segundo outros parâmetros. A mais importante de todos os tempos sem dúvida é a tão conhecida expressão: E = m.c2. Energia é o produto da massa pela velocidade da luz ao quadrado. Nesse exemplo, energia é um “ente” observável que depende de outros “entes”. No caso, energia depende da massa e da velocidade da luz. Vejamos o que outro eminente físico tem a dizer sobre a questão: “É importante perceber que, na física atual, não temos o conhecimento do que é energia. Entretanto existem fórmulas para calcular certas quantidades numéricas. É algo abstrato no sentido que não nos informa o mecanismo ou a razão para as várias fórmulas” (Richard Feynman). Energia seria uma certa abstração matemática que não tem existência fora da relação funcional com outras variáveis ou coordenadas, que de fato tem interpretação física e que pode ser medida. Sabe-se que a energia não pode ser criada e nem destruída obedecendo a tão pesquisada e confirmada lei da conservação da energia. Então, o que é energia? Podemos ficar com a clássica definição de energia como sendo a capacidade de realizar trabalho, ou a que eu prefiro, a capacidade de “fazer algo acontecer” ( David Watson). Dentro da física quântica, energia assim como sua correlata matéria são ondas de possibilidades. Possibilidades de escolha da consciência em “fazer algo acontecer” e esse “algo” é a realidade. Você cria a sua realidade! Quando estudamos nosso corpo físico percebemos que o mesmo é constituído por cerca de 70 trilhões de células. Essas células são formadas por moléculas que são constituídas por átomos. Nesse reducionismo mental, podemos imaginar a quantidade de átomos que fazem parte do nosso corpo físico. Podemos imaginar a complexidade de funcionalidade biológica que cada órgão possui ao incluir essa infinidade de átomos na constituição dos mesmos. Cada átomo é uma unidade composta. Cada átomo apresenta em sua constituição muito mais “espaço” que “matéria” propriamente dita. A “energia” contida no espaço que delimita o átomo é que dá oportunidade ao mesmo de existir. Sem o espaço não haveria a forma. Sem a forma não perceberíamos o espaço. Seria uma natureza indivisa e una. Uma natureza repleta de energia e possibilidades. Algo fora do sistema tem que “causar” uma perturbação nessa natureza una e indivisa capaz de manifestar a forma e o espaço simultaneamente. O nosso corpo físico está inundado por espaço. O corpo físico aponta naturalmente para além dele mesmo com o simples pensar na constituição dos elementos que o compõem. O corpo físico manifesto aponta para o não manifesto que o sustenta e da-lhe a forma. Há um campo de energia sutil que envolve cada átomo, cada individualidade composta e esse campo pode ser “sentido” quando desenvolvemos uma certa sensibilidade para que o percebamos. Um campo único de energia mantém a forma e podemos entrar em contato com essa energia se focarmos a atenção nesse campo sutil que envolve o corpo físico.
O espaço que “permeia” os meus átomos é o mesmo espaço que “permeia” os seus átomos. A realidade fundamental una e indivisa une tudo o que pode se manifestar no espaço-tempo eisteniano. O mundo externo é formado pelos mesmos constituintes do mundo interno. O grosseiro e o sutil são feitos da mesma substância. A separação aparente entre o que é interno e o que é externo – acreditem – é aparente! Necessitamos dessa separação, necessitamos do espaço-tempo para obtermos conhecimento. Precisamos conhecer. Sem a aparente separação não haveria percepção e sem percepção não haveria memória e sem memória não haveria aprendizado. O problema está em não compreender a separação como aparência e o comportamento refletir essa compreensão. Podemos entender a separação como uma necessidade para a evolução e desenvolvermos uma capacidade de comportamento baseado na unidade que envolve a todos os seres sencientes. Todos os corpos físicos que estão separados são unidos pela natureza una e indivisa de uma mesma realidade não local e fundamental. Mesmo após a morte do corpo físico, ainda assim, permanece um corpo sutil que ainda é mantido pela energia dessa natureza una e indivisa sob o comando da consciência, porém agora sob uma plasticidade maior onde o externo e o interno ainda existem, mas em “frequências” diferentes e, nessa dinâmica, campos dentro de campos, uma infinidade de “moradas” podem surgir refletindo o avanço da consciência rumo a “alturas” cada vez maiores. Espaço e forma coexistem e são necessários para o aprendizado. Mas até quando? Até sermos um com o Pai. Vivemos em uma diversidade rumo a unidade. Vivemos em uma polaridade rumo a unidade.
A energia é a capacidade de fazer algo acontecer. Quanta coisa pode acontecer? Quantas possibilidades podem se manifestar para que a complexidade da consciência também se manifeste? Infinitas possibilidades. A energia, assim como a matéria (quarks) são ondas de possibilidades. A atualização das possibilidades em fato manifesto se dá pela presença da consciência. Pelo ato psíquico da observação. A sempre presença da essência de cada um de nós está em um eterno aprendizado. Seja em que campo estejamos, isto é, estejamos aqui no espaço-tempo de Einstein ou fora dele após a morte física, estaremos sempre presentes e observando e cocriando a realidade. Átomos sempre existirão a disposição para que a realidade seja cocriada. A atualização descendente das possibilidades ascendentes fará com que a realidade assim formada seja uma certa mistura em dois domínios: possibilidades e fato manifesto. Aonde quer que a consciência esteja, seja no corpo físico colapsando as possibilidades da matéria grosseira, seja no corpo sutil colapsando as possibilidades da matéria sutil, esses dois domínios da realidade sempre estarão presentes. A coerência nos faz pensar até quando existirá dois domínios da realidade? A resposta é a mesma: até o dia em que finalmente conseguirmos sermos um com o Pai. Há ainda outro ponto a ser considerado pela intuição. Parece que há uma necessidade de retorno ao mundo da matéria grosseira para que o aprendizado seja consolidado. Para que as experiências sejam “educadas”, para que o EGO seja transcendido e incluído dentro da consciência. Para que haja nova oportunidade para dar novos significados ao temas dos arquétipos. Para que haja cada vez mais identificação com a “essência” verdadeira dentro de cada um e, dessa forma, o passado seja dissolvido e qualquer outra identificação com a mente e seu oceano interno de atividades (pensamentos, sentimentos, memórias, medos, paixões, vingança e etc e etc.) também seja dissolvido e haja realmente o despertar coerente das ações plenas no momento presente, sem passado e sem futuro. Parece esquisito, mas essa realidade é possível.
Estamos “imersos” na energia que sustenta a forma. Lembrem-se sempre da síntese da evolução da forma e da energia baseado nos estudos de Teilhard Chardin e Ken Wilber: O aumento da complexidade da forma é acompanhada pelo aumento da complexidade de expressão da consciência e a energia vai se “sutilizando” nesse processo. A consciência de maneira criativa utiliza-se das possibilidades ascendentes da matéria e energia e “causa” (causação descendente e transcendente) a realidade concreta e objetiva na qual vivencia. O aprendizado se faz possível em virtude da aparente separação entre sujeito e objeto. Tudo “arquitetado” para que a consciência expresse-se e conheça. Há uma presença capaz de “observar” o conteúdo da mente (conteúdo esse feito da mesma “substância” que qualquer objeto externo e grosseiro). A visão mental é uma ferramenta poderosa, porém insisto mais uma vez que não há necessidade de identificação da “essência” (consciência) com o conteúdo da mente. Nós não somos os pensamentos, sentimentos, emoções, medo e etc da mesma forma que não somos nossos carros, casas e etc. Somos muito mais. Quanto mais nos despertarmos para a realidade transcendente, mais plenos e felizes nos tornaremos. Quanto mais conseguirmos viver o momento atual e agora, mais plenos e felizes ficaremos. Equilibrar o interno com o externo é tarefa fundamental e urgente para o momento atual. Que o nosso comportamento possa refletir essa compreensão. Coerência. É isso!
Abraços fraternos

                                                                          Milton Moura
 
(Artigo retirado do site Medicina e Espiritualidade)
 
 
Colaboração de Célia Regina


segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

ALZHEIMER - NOVA DESCOBERTA


                               Pesquisa científica

                                                      
 

Nova descoberta pode levar à cura do mal de Alzheimer e Parkinson.

Medicamento poderia tratar doenças como Alzheimer, Mal de Parkinson e Doença de Huntington; os efeitos colaterais, no entanto, são um problema.


    A descoberta da primeira substância química capaz de prevenir a morte do tecido cerebral em uma doença que causa degeneração dos neurônios foi aclamada como um momento histórico e empolgante para o esforço científico. Ainda é necessário maior investigação para desenvolver uma droga que possa ser usada por doentes. Mas os cientistas dizem que um medicamento feito a partir da substância poderia tratar doenças como Alzheimer, Mal de Parkinson, Doença de Huntington, entre outras.                        
Em testes feitos com camundongos, a Universidade de Leicester, na Grã-Bretanha, mostrou que a substância pode prevenir a morte das células cerebrais causada por doenças priônicas, que podem atingir o sistema nervoso tanto de humanos como de animais. A equipe do Conselho de Pesquisa Médica da Unidade de Toxicologia da universidade focou nos mecanismos naturais de defesa formados em células cerebrais.

Quando um vírus atinge uma célula do cérebro o resultado é um acúmulo de proteínas virais. As células reagem fechando toda a produção de proteínas, a fim de deter a disseminação do vírus. No entanto, muitas doenças neurodegenerativas implicam na produção de proteínas defeituosas ou "deformadas". Estas ativam as mesmas defesas, mas com consequências mais graves.

As proteínas deformadas permanecem por um longo tempo, resultando no desligamento total da produção de proteína pelas células do cérebro, levando a morte destas. Este processo, que acontece repetidamente em neurônios por todo o cérebro, pode destruir o movimento ou a memória, ou até mesmo matar, dependendo da doença.

"Extraordinário"
Acredita-se que este processo aconteça em muitas formas de neurodegeneração, por isso, interferir este processo de modo seguro pode resultar no tratamento de muitas doenças. Os pesquisadores usaram um composto que impediu os mecanismos de defesa de se manifestarem, e por sua vez interrompeu o processo de degeneração dos neurônios.
O que é realmente animador é que pela primeira vez um composto impediu completamente a degeneração dos neurônios
Giovanna Malluccicoordenadora da pesquisa

O estudo, divulgado na publicação científica Science Translational Medicine, mostrou que camundongos com doença de príon desenvolveram problemas graves de memória e de movimento. Eles morreram em um período de 12 semanas. No entanto, aqueles que receberam o composto não mostraram qualquer sinal de tecido cerebral sendo destruído.

A coordenadora da pesquisa, Giovanna Mallucci, disse à BBC: "Eles estavam muito bem, foi extraordinário. O que é realmente animador é que pela primeira vez um composto impediu completamente a degeneração dos neurônios. Este não é o composto que você usaria em pessoas, mas isso significa que podemos fazê-lo, e já é um começo", disse Mallucci.
Este não é o composto que você usaria em pessoas, mas isso significa que podemos fazê-lo, e já é um começo
Giovanna Mallucci

Ela disse que o composto oferece um "novo caminho que pode muito bem resultar em drogas de proteção" e o próximo passo seria empresas farmacêuticas desenvolverem um medicamento para uso em seres humanos. O laboratório de Mallucci também está testando o composto em outras formas de neurodegeneração em camundongos, mas os resultados ainda não foram publicados.

Os efeitos colaterais são um problema. O composto também atuou no pâncreas, ou seja, os camundongos desenvolveram uma forma leve de diabetes e perda de peso. Qualquer medicamento humano precisará agir apenas sobre o cérebro. No entanto, o composto dá aos cientistas e empresas farmacêuticas um ponto de partida.

Estudo de referência
Comentando a pesquisa, Roger Morris da King's College London, disse: "Esta descoberta, eu suspeito, será julgada pela história como um acontecimento importante na busca de medicamentos para controlar e prevenir o Alzheimer."
O mundo não vai mudar amanhã, mas este é um estudo de referência
Roger Morrisda King's College London, comentando a pesquisa

Ele disse à BBC que uma cura para a doença de Alzheimer não era iminente, mas disse que está "muito animado, pois é o primeiro teste feito em um animal vivo que prova ser possível retardar a degeneração de neurônios. O mundo não vai mudar amanhã, mas este é um estudo de referência."

David Allsop, professor de neurociência da Universidade de Lancaster descreveu os resultados como "muito impressionante e encorajador", mas advertiu que era necessário mais pesquisas para ver como as descobertas se aplicam a doenças como Alzheimer e Parkinson .

Eric Karran, diretor de pesquisa da organização sem fins lucrativos Alzheimer's Research UK, disse: "Focar em um mecanismo relevante para uma série de doenças neurodegenerativas poderia render um único medicamento com benefícios de grande alcance, mas este composto ainda está em uma fase inicial. É importante que estes resultados sejam repetidos e testados em outras doenças neurodegenerativas, incluindo o mal de Alzheimer."
 
 

Colaboração de célia regina
 


domingo, 5 de janeiro de 2014

AMBIENTE ESPIRITUAL E A CRIANÇA





Doenças nos filhos... Será o lar em desarmonia?

Comoveu-me um e-mail que recebi de uma pessoa que para resguardar sua privacidade iremos chamar de Paula, 37 anos. Diz ela:Tenho enfrentado muitos problemas em minha casa. Sou casada há 6 anos e tenho 1 filho de 3. Eu e meu marido vivemos em constante atrito, agredimo-nos verbal e, não raro, fisicamente. Para agravar a situação nosso filho vive doente e tem a saúde frágil. Uma amiga me disse que as nossas brigas podem prejudicar a saúde do garoto. Isso é verdade?

Resposta: Prezada Paula, paz ao coração. A falta de harmonia no lar é, de fato, um problema que aflige muitos lares na Terra. A incompreensão e a incapacidade de lidar com as diferenças estão entre os grandes causadores das desavenças domésticas. E não podemos negar: os filhos sofrem muito com a falta de amor entre os pais. Ambientes sem harmonia, em que prevalecem palavras ásperas e agressões, são campos férteis para a proliferação das enfermidades, principalmente nas crianças. É preciso se atentar para o poder dos pensamentos e das palavras, pois são energias e como tal influenciam todo o ambiente. As crianças naturalmente não estão imunes aos desencontros de seus pais. Busquem o entendimento e o equilíbrio. Conversem, troquem ideias, enfim, procurem melhorar o astral da casa transformando-a em lar que, certamente, você e seu marido contribuirão para o restabelecimento da saúde da criança.
A obra No Mundo Maior, ditada pelo Espírito André Luiz ao médium Chico Xavier, em que é abordada a questão do infanticídio inconsciente, mostra com clareza a influência do ambiente que vigora no lar para a saúde ou enfermidade da criança. Óbvio que não podemos generalizar, e cada caso é único, no entanto, vale a reflexão.
Muitas pessoas ainda não perceberam a responsabilidade que é ser pai ou mãe e acabam prejudicando o crescimento dos filhos com suas atitudes em descompasso com a moral cristã. Uma pena! Transformam o lar em ringue e seu companheiro de caminhada em oponente. Quando a situação está assim, a separação é praticamente inevitável.
Todavia, estamos aprendendo, caro leitor! No entanto, esses conhecimentos não precisam necessariamente chegar até nós pela dor, ou será que teremos que vivenciar a partida de um ente querido para compreendermos a necessidade de cultivarmos um lar dentro das bases legítimas do amor de Cristo?


                                                  Wellington Balbo
 


Wellington Balbo (Bauru – SP) é membro da Rede Amigo Espírita
Wellington Balbo é professor universitário, escritor e palestrante espírita, Bacharel em Administração de Empresas e licenciado em Matemática. É autor do livro "Lições da História Humana", síntese biográfica de vultos da História, à luz do pensamento espírita, e dirigente espírita no Centro Espírita Joana D´Arc, em Bauru.
wellington_balbo@hotmail.com
Blog: http://wellingtonbalbo.blogspot.com/




                                                                       colaboração de célia regina