quinta-feira, 30 de maio de 2013

DIZ ODILON FERNANDES

                            Médium Missionário


                   

          A menos que admitas que, nas entranhas da terra, a minhoca esteja, em nome de Deus, cumprimdo elevada missão na Vida, jamais aceites, mesmo sendo através da mais leve insinuação, que alguém possa te considerar na condição de médium missionário.
Sem excessão, todos os medianeiros, envolvidos em terríveis dramas do passado, tangenciando a obsessão e a loucura no presente, estão no resgate, consciente ou inconsciente, dos muitos deslizes que cometeram.
         Assim, feliz do médium que, compreendendo a sua desvalia e insignificância, nunca se ilude ao seu próprio respeito nem permite que os outros o incensem e idolatrem.

(Mensagem do livro "A Mediunidade Nossa de Cada Dia" Odilon Fernandes/Carlos Baccelli)



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                               Caridade

"Não esperes a morte para te doares por inteiro. Renuncia ainda hoje."

"Nas tarefas da mediunidade, nós procuramos o Céu; já na prática da caridade, é o Céu que nos procura."

"Creio na grandeza da caridade, virtude salvadora que nos associa aos trabalhos de Deus."

         Do livro Pontuações do Caminho - Adelino de Carvalho/Jorge Bichuetti

                                                  
        "O mal predomina por timidez dos bons"
                           Allan Kardec









terça-feira, 28 de maio de 2013

SUICÍDIO

  Mensagem para os que pensam em suicidar-se

 Problema algum, por maior que possamos imaginá-lo, justifica a atitude precipitada do suicídio.

- Desafio na área financeira?
   Lembremo-nos de tantos que enfrentaram situações idênticas, acreditaram na vitória e, trabalhando, venceram.

- Perdas?
   Na vida não existem perdas; existem trocas. A natureza tira-nos o que supomos ser de imenso valor e ao qual nos apegamos, gerando dificuldades ao nosso processo de crescimento espiritual, e nos presenteia com oportunidades, através das quais encontramos algo de mais valor e indispensável à nossa perfeição.

- Desilusão amorosa?
   Não nos preocupemos tanto pelo fato de não sermos amados; o mais importante na vida é amarmos. É dando amor que um dia mereceremos ser amados. O sofrimento que nos atormenta é originado, muito mais, pelo amor que não damos, ou que damos de forma egoística(esperando o retorno), do que pelo amor que não recebemos

- Crise de solidão?
   Preenchamos o vazio interior, exercitando a solidariedade; é fato comprovado que o solitário é alguém que ainda não soube ser solidário. Quando observamos com mais profundidade o comportamento humano, identificamos pessoas que sofrem crises de solidão, mesmo rodeadas por uma multidão, enquanto outras vivem tranquilas e felizes, morando sós. Isto nos faz concluir, de acordo com alguns estudiosos, que o homem sofre mais pela solidão que o habita, do que pela solidão que o rodeia.
    Quando a solidão habita o interior de alguém, é porque encontrou espaço; justamente o espaço que deveria ser ocupado pelo amor, que em atividade, chama-se caridade.

- Enfermidades incuráveis?
   Incurável é apenas uma palavra que representa a limitação do ser humano, pois, para Deus nada é impossível. Um diagnóstico médico sobre a irreversibilidade de uma doença, por mais respeitável que seja, nem sempre corresponde à realidade. Não nos esqueçamos que acima dos médicos da Terra, existe o Médico Divino. Agumas vezes, Deus, na sua infinita sabedoria, permite que vislumbremos a morte, através de uma doença grave, para que possamos refletir sobre a importância da vida.
    Portanto, não nos precipitemos! Se a noite escura nos atormenta com medos e incertezas, lembremos que brevemente o dia surgirá, e o sol com sua luz esplendorosa acenderá em nossos corações, nova esperança.
    Deus jamais abandona seus filhos. Dirijamos a Ele as nossas súplicas nos momentos em que maiores se tornem as aflições, e confiemos nas promessas de seu intermediário - Jesus:

 "Vinde a mim todos vós que estais cansado e sobrecarregados, e Eu vos aliviarei." (Mateus 11:18) 
                       (Mensagem do livro: Um Trágico Equívoco/Francisco A. da Cunha)

 
                      A falsa porta do suicídio

http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=c9yfenHJZWY

A Falsa Porta do Suicídio", este foi o tema da palestra que o psicólogo e orador, Dr. Luiz Humberto Souza Dutra, de Vila Velha-ES, que nos trás uma abordagem psicológica dos efeitos e consequências advindas deste ato impensado. Muita saúde e paz e alegrias a todos. Abraços!
Rede Amigo Espírita,




















domingo, 26 de maio de 2013

PERGUNTAMOS: POR QUE?

                             Agressividade Virtual   
 
          Acredito que todos já presenciaram algum episódio do que chamo de “agressividade virtual”. Isto acontece quando alguém exprime alguma opinião na internet, em especial nas redes sociais, e muitos outros se unem para contrariar o que a pessoa propôs, em caráter extremado de humilhação e retaliação.
 
          A pessoa pode ter defendido uma opinião plausível ou realmente questionável; pode ter tecido comentários sobre algo simples ou complexo; ter se pronunciado sobre algo banal ou de cunho ideológico. Todas as situações, entretanto, compartilham de uma mesma semelhança: o que foi dito não justifica a magnitude da represália recebida.
 
 
          Tal represália caracteriza-se pela agressividade desmedida, pelo sarcasmo cruel, destrato maldoso e arrogância desnecessária. Várias pessoas – desconhecidos, inclusive - se juntam, unidos por uma agressividade primitiva, com um único objetivo: atacar, crucificar, retaliar de forma descomedida alguém que pense diferente.
 
          As pessoas se sentem confortáveis para degladiar outras pela simples proteção de uma tela de computador. Nem mesmo as redes sociais, onde é cada vez menos possível permanecer anônimo – as quais nos informam quantos amigos temos em comum com tal pessoa, que revelam nossos nomes e fotos, onde trabalhamos e como passamos nosso tempo livre –, são capazes de segurar a máscara que diferencia nossas atitudes dentro e fora do mundo virtual.
 
 
          O – pouco – anonimato que a internet provê é suficiente para aflorar uma agressividade incomensurável, um ódio primitivo, um desejo sangrento de promover a discórdia e a vontade de “ver o circo pegar fogo”. A questão é: as pessoas não se transformam; elas são aquilo.
 
          Essa condição, analogamente, se estende ao mundo “real”. As pessoas que se envolvem em tais discussões virtuais extremadas são as mesmas que mostram o dedo do meio quando recebem uma buzinada, mesmo quando estavam de fato erradas; que descem do carro prontas para brigar pois levaram uma singela “fechada” no trânsito; ou aquelas que, brutalmente enraivecidas, xingam o atendente do caixa apenas porque receberam o troco errado.
 
        Quando presenciamos algum destes episódios, nos inquietamos com as reações desproporcionalmente agressivas e violentas dos envolvidos, e agradecemos por não convivermos com pessoas assim em nosso dia-a-dia. O intrigante, contudo, é o fato de que esses protagonistas são as pessoas com quem nos esbarramos, com quem dividimos o elevador, com quem compartilhamos a fila do supermercado, e em quem damos tapinha nas costas. É o colega de turma, o morador ao lado, o parente, o amigo. Ou, no pior dos casos, é aquele que o espelho reflete à nossa frente...

Fonte: Internet
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

VOCÊ FICA VERMELHO(A) FACILMENTE?


Pessoas que ficam vermelhas facilmente são mais generosas e inspiram mais confiança


Ana Carolina Prado
Se você é do tipo que fica vermelho e sem graça por qualquer coisa, provavelmente não vê isso como uma virtude e às vezes até sente que todo mundo te acha meio bobo (experiência própria aqui), não é? Se for assim, temos duas boas notícias. A primeira é: não só as pessoas não te acham bobo, como ainda te acham mais confiável. E a segunda: na verdade, não se trata de apenas parecer mais virtuoso – um estudo publicado no Journal of Personality and Social Psychology (publicação Associação Americana de Psicologia) mostrou que pessoas assim são mais generosas e realmente merecem a confiança dos outros.
“Níveis moderados de constrangimento são sinais de virtude“, disse Matthew Feinberg, um estudante de doutorado em psicologia na Universidade da Califórnia em Berkeley e principal autor do estudo. “Nossos dados sugerem que isso é uma coisa boa, e não algo contra o qual você deve lutar.” Segundo ele, o constrangimento moderado que surge sem ter motivo é uma assinatura emocional das pessoas em quem se pode confiar.
Segundo Feinberg, isso é positivo tanto nos negócios, já que essas pessoas também inspiram maior cooperação dos outros, quanto na vida amorosa: indivíduos que se constrangiam mais facilmente relataram níveis mais elevados de monogamia.
Só não podemos confundir isso com a vergonha exagerada que caracteriza a fobia social, nem com a vergonha decorrente de um erro moral que tenhamos cometido. Essas emoções têm uma natureza diferente. O constragimento que estava sendo estudado vem naturalmente e está associado a pessoas com a consciência limpa que, mesmo sem motivo, ficam sem graça com certas coisas. Os gestos demonstrados são diferentes também: segundo os pesquisadores, enquanto o gesto mais típico de embaraço é olhar para baixo, virado para um lado e cobrindo parcialmente o rosto enquanto sorri ou faz careta, uma pessoa que sente vergonha por algo ruim que tenha cometido normalmente cobre todo o rosto.
Os experimentos
Os resultados da pesquisa foram coletados a partir de uma série de experimentos que usaram depoimentos em vídeo, jogos de confiança econômica e pesquisas para avaliar a relação entre vergonha e sociabilidade. No primeiro experimento, 60 estudantes universitários foram filmados contando momentos embaraçosos, como flatulência em público ou julgamentos incorretos sobre algumas pessoas. As fontes mais típicas de vergonha incluíam achar que uma mulher com excesso de peso estivesse grávida (quem nunca, né?) ou confundir uma pessoa toda desgrenhada com um mendigo. Cada depoimento em vídeo foi classificado com base no nível de constrangimento mostrado.
Os voluntários também participaram do “Jogo do Ditador”, normalmente usado em pesquisas para medir o nível de altruísmo das pessoas. Nesse caso, cada um recebeu 10 bilhetes de rifa e foi-lhes dito que mantivessem uma parte deles para si e dessem o restante a um parceiro. Os resultados mostraram que aqueles que apresentaram maiores níveis de constrangimento deram mais bilhetes para os outros, o que indica mais generosidade.
Pessoas excessivamente confiantes são menos confiáveis?
Em outro experimento, os participantes assistiram a uma cena em que era dito a um ator que ele havia recebido uma pontuação perfeita em um teste. Ele então fazia um gesto deconstrangimento ou orgulho e os voluntários passaram por testes, depois, para mediar o seu nível de confiança no ator com base nessa reação. O resultado? Ter mostrado sinais de constrangimento inspirou mais reações positivas dos espectadores. O estudo descobriu que as pessoas têm mais vontade de se aproximar e se sentem mais confortáveis em confiar em quem fica constrangido facilmente.
Segundo os pesquisadores, a questão que fica e pode ser estudada no futuro é: será que, por outro lado, pessoas excessivamente confiantes inspiram menos confiança? O que você acha?

sábado, 25 de maio de 2013

COPIANDO E COLANDO



Culpa e Responsabilidade

     A culpa que sentimos é resultado de séculos de condicionamento dentro do pensamento judaico-cristão, aliás uma distorção do pensamento cristão, que intrinsecamente, não estabelecia a culpa e a punição como posteriormente acabou acontecendo. Por esse pensamento tudo o que fazemos e que não está dentro dos padrões rígidos dessa pseudomoral instituída é um pecado e deve ser punido violentamente. Durante séculos esse pensamento oriundo do judaísmo; do olho por olho, dente por dente, manipulado e distorcido pelas doutrinas "cristãs" por interesse próprio vem imperando dentro da cultura ocidental. Eu digo distorcido, pois se observarmos os Evangelhos, o Cristo jamais se referiu ao erro dessa forma como as várias religiões cristãs durante séculos pregaram, a do pecado e da punição por ele. Basta analisar as passagens na qual ele se refere a mulher adúltera, quando ele disse que atirasse a primeira pedra aquele que não tinha pecados, o momento de encontro com a mulher hemorroísa, a sua postura com Maria de Magdala e perceberemos que ele via o erro de uma maneira natural, fazendo parte das experiências de evolução do ser humano..
     Mas infelizmente as suas palavras foram distorcidas e durante séculos este pensamento deturpado tem imperado, como ainda hoje, na cultura ocidental a ponto do mesmo ainda estar imerso no inconsciente coletivo da nossa cultura. Isso faz com que a culpa esteja impregnada em nós mesmos.
     Analisemos as razões para isso, à luz da psicologia transpessoal. Esta ciência tem estudado inúmeras questões que tem atormentado o ser humano durante séculos as quais não se encontram explicações dentro da ciência materialista/reducionista. A explicação mais plausível para a culpa que muitas pessoas trazem e que são inexplicáveis no momento atual, pois estas não fizeram nada que justifique ou explique estas culpas é que elas cometeram estas ações pelas quais sentem culpa em seu passado espiritual. Pelos estudos que tem sido feito pelos pesquisadores no mundo inteiro a reencarnação é um fato. Isso explicaria estas culpas imensas que muitas vezes as pessoas sentem, sem razão aparente. Isso acontece devido a séculos passando por experiências, nas quais vivenciamos muito intensamente, este paradigma judáico-cristão distorcido. Por isso a culpa ainda persegue muita gente, mesmo quando temos tudo, teoricamente, para nos libertar dela.
     O que fazer para se libertar da culpa? Só existe um caminho para libertar a nossa consciência; assumindo a responsabilidade pela nossa vida. É necessário refletir que o erro faz parte da evolução natural de todas as pessoas. Quando cometemos um erro, analisando-se aqui o erro, como sendo algo que contraria a lei de amor, isto é, uma atitude de desamor ou pseudo-amor, por nós mesmos ou a outras pessoas, a natureza, o cosmos. Muitas vezes dentro do paradigma judáico-cristão distorcido, muitas coisas que são tidas como erros ou pecados, não o são, dentro da lei de amor. Então quando cometemos um erro, estamos assumindo uma postura egóica. Esta atitude errada pode acontecer por ignorância ou por desprezo ao que é correto, que está dentro dos princípios da lei de amor. Toda atitude equivocada tem a sua conseqüência.
     Torna-se fundamental para a libertação da culpa, que é uma atitude inconseqüente, pois não corrigimos com ela o erro cometido, assumir a responsabilidade pelo erro e buscar reparar as suas conseqüências. Com isso estaremos aprendendo com o erro e isso faz com que evoluamos, diferentemente da culpa e da punição que lhe é conseqüente, na qual a pessoa simplesmente se pune pelo erro e se acha uma vítima por tê-lo cometido, sem assumir o aprendizado dele decorrente.
     Resumindo, todas as vezes que sentirmos culpa por algo que tenhamos feito ou que simplesmente nos achemos culpados mesmo que não haja uma razão aparente, é necessário refletir fazendo a nós mesmos estas perguntas: o que posso tirar de aprendizado desta experiência? como posso agir para reparar as conseqüências dos meus atos? Com isso estaremos assumindo a responsabilidade pela nossa vida e conquistando a nossa felicidade.
     Outro efeito importante da meditação é a paz interior, um refúgio onde você pode escapar da turbulência do seu dia-a-dia. O hábito de meditar diariamente vai lhe ajudar a desligar-se do estresse e trará calma e energia para você enfrentar melhor os desafios que têm em sua vida.
                                            Alírio Cerqueira Filho
 
Alírio de Cerqueira Filho (Cuiabá-MT)
acerqueira@plenitude.com.br
Obras do autor publicadas pela Ebm Editora
               

quinta-feira, 23 de maio de 2013

ENTENDENDO JESUS


                              A TUA FÉ TE CUROU

 
A TUA FÉ TE CUROU
 
     Assim como o amor, se encontra em forma latente dentro do nosso ser, a fé está em forma de gérmen em todas as criaturas, independentemente de qual seja sua religião. É, portanto, algo que depende de nosso esforço pessoal para crescer e germinar.
     O próprio Cristo nos asseverou: “Podeis fazer o que eu faço e muito mais”, deixando claro que nunca curou ninguém, pois toda cura, ele imputava à fé da pessoa, dizendo: “a tua fé te curou”.
Portanto, somos todos portadores de força interior, muitas vezes desconhecida para nós mesmos. Jesus procurava com sua superioridade espiritual e moral, ajudar as pessoas a despertar em si mesmas essa força já existente em todas as criaturas, independentemente da crença.
     Quando o Mestre caminhava para a casa de Jairo para despertar Talita do sono letárgico que a acometia, surgiu no caminho uma mulher que havia doze anos sofria de hemorragia incurável. Por doze anos havia gasto tudo o que tinha com médicos e remédios e não havia sido curada.
     Ao ver o Mestre se aproximar, pensou consigo mesma: “Se eu tocar em suas vestes ficarei curada”, e assim, com muita fé e confiança, tocou nas bordas do manto de Jesus. Grande multidão cercava Jesus, que perguntou a Pedro quem o havia tocado, pois sentiu que dele saíra uma virtude, um fluido medicamentoso.
     A mulher enferma, ao demonstrar desejo ardente de curar-se, isto é, fé em si mesma, abriu espaço para a cura. O auxílio externo veio de Jesus, mas a cura, em si, decorreu da própria mulher.
     É bom que salientemos que é a vontade que aciona o mecanismo da fé. Jesus ao dizer: “A tua fé te curou”, deixou bem claro que não foi Ele quem a curou, mas imputou o resultado a ela, por sua fé.
Jesus sempre transferiu a cura para a própria fé do doente. Embora as religiões coloquem Jesus como milagreiro, Ele foi, no entanto, o maior e melhor psicólogo da alma, que veio despertar nos homens os potenciais latentes em todos os seres.
     Temos de entender, portanto, que a fé é uma conquista que não está forçosamente ligada a nenhuma religião. Entretanto, é certo que essa força existente em nosso interior pode ser ativada por vários mecanismos, sendo um deles a religião.
     Quando unimos nossa vontade com as forças divinas, essa fé se transforma na chamada fé robusta, que é a nossa vontade potencializada pelas forças advindas de nosso Pai Celestial.
     Entretanto, convém não nos esquecermos de que toda realização nobre exige três requisitos fundamentais, a saber: 1) Desejar; 2) Saber desejar; 3) Merecer.
     O desenvolvimento da fé é fruto da maturidade pessoal; uns a exteriorizam de forma mais rápida; outros mais lentos, conforme o progresso do livre arbítrio de cada um.
     A fé, portanto, não é adquirida pela força da “graça divina”. Ora, se fosse dom, seria privilégio que Deus concede somente a determinadas criaturas. A fé é, isto sim, conquista de cada um de nós.
     A fé é importante, mas precisa estar conjugada com a ação. Não é bastante ter fé e ficar aguardando que a solução “caia do céu”; é preciso agir na busca do objetivo. 

                                                                Sergito de Souza Cavalcanti
                                
                                                                          
Sergito de Souza Cavalcanti é membro da Rede Amigo Espírita  
Naturalidade: Belo Horizonte - MG
Profissão: Veterinário e Ex-professor da Escola de Veterinária da UFMG,
Espiritismo: Milita no movimento espírita mineiro desde 1970, quando se integrou ao Grupo Espírita Irmã Scheilla, sendo um de seus diretores e ex-conselheiro. Foi um dos fundadores do Grupo Espírita de Fraternidade ‘Albino Teixeira”, em Belo Horizonte da Fraternidade Espírita José Grosso de Córdoba (Espanha) e do Grupo Kardecista Fraternidade Eterna, da cidade de Inhaúma. Monitor de cursos de evangelho e expositor espírita. 
Instituição Espírita: Grupo Espírita de Fraternidade Albino Teixeira (Gefrater) e Grupo Kardecista Fraternidade Eterna de Inhaúma (Gefraterna)
Atuação: Dirigente de reunião pública, integrante de reunião mediúnica. Expositor e escritor espírita. Livros publicados: - Acalanto (Contos e crônicas), - Além das Estrelas (Estudo), - Emaús (Série Evangelho), - Essência de Nardo  (Contos e crônicas), - Fraternidade eterna (Contos e crônicas), - Getsêmani (Série Evangelho), - Salido (Infato-Juvenil), - Sândalo (Auto-ajuda)
- O sonho de Maíra (Infantil), - Rabboni (Série Evangelho), - Zequinha, o menino de rua (Infanto-Juvenil
Blog: http://www.sergitocavalcanti.blogspot.com.br/
E-mail: sergitocavalcanti@hotmail.com















LUTA PELA VIDA



 
LUTEMOS POR ESTA CAUSA ANTES QUE O EFEITO SE ABATA SOBRE NOSSAS CABEÇAS...OMISSÃO SIGNIFICA CONSENTIMENTO.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

APRENDENDO COM CHICO





O MENDIGO RENITENTE
          Narrou-nos Chico [Xavier] que um dia foi procurado por um médico, seu particular amigo de muitos anos, espírita militante e colaborador em suas obras psicografadas.
          
Ele queria saber o que fazer com um velho mendigo, que insistia em dormir no alpendre de sua casa. Não estava preocupado em tê-lo como hóspede em tão precário lugar, mas, sim, com a má acomodação e a friagem da noite. Já o havia alertado de que se permanecesse ali acabaria por ficar doente.
          Contudo, vendo que seus avisos eram ignorados, dedicou-se a arrumar um lugar onde o mendigo pudesse pernoitar. Depois de conseguir um quartinho na vizinhança, levou-o para lá.
          
Qual não fora sua surpresa ao dar com ele em sua varanda no dia seguinte.
Pensando que talvez não tivesse gostado do lugar, procurou um albergue que o tratasse melhor. De nada adiantara. O velho voltou a passar as noites no seu alpendre.
          O médium então falou-nos:
          — O que o médico amigo não sabia era que aquele espírito carregava consigo um grande complexo de culpa. Passei então a narrar-lhe as cenas que os amigos espirituais me haviam mostrado.
          Aquele mendigo, doutor, na existência anterior havia sido um cruel fazendeiro que expulsara impiedosamente muitas famílias de suas terras, deixando-as ao relento, sem rumo...
          Depois que desencarnou, a partir daquelas lembranças formara-se o complexo de culpa. E o sofrimento perdura até os dias atuais, não permitindo que ele permaneça alojado em lugar nenhum.
          Chico concluiu:
          — Então eu disse ao amigo: Não adianta tentar melhorar sua situação, deixe-o dormir no seu alpendre. Mais uns dias e ele procurará outro lugar para deitar-se ao relento. Essa situação perdurará até que o complexo de culpa deixe de atormentá-lo.
          Em nossas cogitações, vem-nos à mente a lição: para exercer a caridade é necessário usarmos do bom senso e não insistirmos quando o necessitado se nega a receber o benefício. Sempre haverá uma razão que justifique situações como a que nos foi narrada.

 
Do livro: ‘’Inesquecível Chico’’, de Romeu Grisi e Gerson Sestini

CHICO XAVIER E A CRIANÇA



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Colaboração de ceres


terça-feira, 21 de maio de 2013

SABEDORIA


                                 O Poço e a Pedra


Um monge peregrino caminhava por uma estrada quando, do meio da relva alta, surgiu um homem jovem de grande estatura e com olhos muito tristes. Assustado com aquele aparecimento inesperado, o monge parou e perguntou se poderia fazer algo por ele.
O homem abaixou os olhos e murmurou envergonhado:
- "Sou um criminoso, um ladrão. Perdi o afeto de meus pais e dos meus amigos. Como quem afunda na lama, tenho praticado crime após crime. Tenho medo do futuro e não sinto sossego por nenhum instante. Vejo que o senhor é um monge, livre-me então desse sofrimento, dessa angústia!" - pediu ajoelhando-se.


O monge, que ouvira tudo em silêncio, fitou os olhos daquele homem e alguns instantes depois disse:
- "Estou com muita sede. Há alguma fonte por aqui?"


Com expressão de surpresa pela repentina pergunta, o jovem respondeu:
"Sim, há um poço logo ali, porém nele não há roldana, nem balde. Tenho aqui, no entanto, uma corda que posso amarrar na sua cintura e descê-lo para dentro do poço. O senhor poderá tomar água até se saciar. Quando estiver satisfeito, avise-me que eu o puxarei para cima."


O monge sorrindo aceitou a idéia e logo em seguida encontrava-se dentro do poço. Pouco depois, veio a voz do monge: "pode puxar!"

O homem deu um puxão na corda empregando grande força, mas nada do monge subir. Era estranho, pois parecia que a corda estava mais pesada agora do que no início.
Depois de inúteis tentativas para fazer com que o monge subisse, o homem esticou o pescoço pela borda, observou a semi-escuridão do interior do poço para ver o que se passava lá no fundo. Qual não foi sua surpresa ao ver o monge firmemente agarrado a uma grande pedra que havia na lateral. Por um momento ficou mudo de espanto, para logo em seguida gritar zangado:
- "Ei, que é isso? O que faz o senhor aí? Pare já com essa brincadeira boba! Está escurecendo, logo será noite. Vamos, largue essa rocha para que eu possa içá-lo".


De lá de dentro o monge pediu calma ao rapaz, explicando:
- "Você é grande e forte, mas mesmo com toda essa força não consegue me puxar se eu ficar assim agarrado a esta pedra. É exatamente isso que está acontecendo com você. Você se considera um criminoso, um ladrão, uma pessoa que não merece o amor e o afeto de ninguém. Encontra-se firmemente agarrado a essas idéias. Desse jeito, mesmo que eu ou qualquer outra pessoa faça grande esforço para reerguê-lo, não vai adiantar nada".
Tudo depende de você. Somente você pode resolver se vai continuar agarrado ou se vai se soltar. Se quer realmente mudar, é necessário que se desprenda dessas idéias negativas que o vêm mantendo no fundo do poço. Desprenda-se e liberte-se".


Autor Desconhecido


A escuridão nada mais é do que a falta de luz, assim como o mal é a ausência do bem. Quando pensamentos negativos turvarem nossos pensamentos, ocultando nossos melhores sentimentos, busquemos a luz da verdade e o caminho do bem. Abandonemos as pedras da ignorância e do medo que nos mantém prisioneiros de nossas próprias imperfeições, nos poços do egoísmo e do orgulho. (Isabel Batista)



*E o que queremos ou aceitamos que faça parte de nós, contribui para o que somos. Tudo flui para onde eu acredito que convirjo. Sou o que sou a todo momento, e escolho o que quero ser a todo momento. (Isabel Batista

REFLEXÃO





A Lição da Borboleta:




         "Um dia, uma pequena abertura apareceu num casulo, um homem sentou e observou a borboleta por varias horas, conforme ela se esforçava par fazer com que seu corpo passasse através daquele pequeno buraco. Então pareceu que ela havia parado de fazer qualquer progresso. Parecia que ela tinha ido o mais longe que podia, e não conseguia ir mais. Então o homem decidiu ajudar a borboleta: ele pegou uma tesoura e cortou o restante do casulo. A borboleta então saiu facilmente. Mas seu corpo estava murcho e era pequeno e tinha as asas amassadas. O homem continuou a observa-la, porque ele esperava que , a qualquer momento, as asas dela se abrissem e esticassem para serem capazes de suportar o corpo que iria se afirmar a tempo.
         Nada aconteceu! Na verdade a borboleta passou o resto de sua vida rastejando com um corpo murcho e asas encolhido que o homem, em sua gentileza e vontade de ajudar não compreendia, era que o casulo apertado e o esforço necessário à borboleta para passar através da pequena abertura era o modo pelo qual DEUS fazia com o fluído do corpo da borboleta fosse para suas asas , de forma que ela estaria pronta para voar uma vez que estivesse livre do casulo . Ela nunca foi capaz de voar. Algumas vezes , o esforço é justamente o que precisamos em nossa vida.
      Se DEUS nos permitisse passar através de nossas vidas sem quaisquer obstáculos, ele nos deixaria aleijados. Nós não iriamos ser tão fortes como poderíamos ter sido. Nós nunca poderíamos voar. Eu pedi forças...E Deus deu-me dificuldades para fazer-me forte. Eu pedi sabedoria... E Deus deu-me problemas para resolver. Eu pedi prosperidade...E Deus deeu-me cérebro e musculos para trabalhar pedi coragem...E Deus deu-me obstaculos para superar. Eu pedi amor...E Deus deu-me pessoas para ajudar.Eu pedi favores...E Deus deu-me oportunidades.
Eu não recebi nada do que pedi.... Mas eu recebi tudo de que precisava."
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Colaboração de ceres
 
 
 

CONVERSANDO COM OS MÉDIUNS

                       O Médium Homossexual
Sem dúvida, a imperfeição moral do medianeiro interfere na sua produção mediúnica, todavia, não devemos nos transformar em censores da vida alheia.
Todo companheiro de Doutrina deve ter o direito de trabalhar na casa espírita e, antes de efetuarmos qualquer julgamento sobre quem quer que seja, reflitamos na advertência do Cristo: "Atire a primeira pedra aquele que estiver sem pecado."
A rigor, os dirigentes espíritas nada têm a ver com a vida pessoal do médium. Fazemos semelhante afirmativa porquanto temos acompanhado a discussão em torno dos nossos irmãos médiuns cujas opções sexuais fogem aos padrões aceitáveis pela sociedade. Ora, se as imperfeições morais do medianeiro somente a ele têm prejudicado, inclusive prejudicando suas faculdades mediúnicas, não podemos impedir a ele o acesso ao trabalho - ao trabalho através do qual se fortalecerá e, com empenho e boa vontade, se auto-superará.
O preconceito contra a condição sexual dos médiuns necessita ser combatido, mesmo porque existem deficiências espirituais muito mais comprometedoras para o espírito. Por exemplo, quantos não estão na homossexualidade, mas se complicam fora do casamento, fugindo à responsabilidade do lar; quantos outros se envolvem em negócios ilícitos, consentindo que a ambição os domine; quantos, de alguma sorte, tiram proveito da sua condição de médium para obterem o que desejam!...
Alguns companheiros encarnados referem-se à questão da vibração, aventando a hipótese dos sensitivos em luta com a homossexualidade serem transmissores de fluidos negativos, enfermiços mesmo. Todo pensamento infeliz é um emissor, em potencial, de fluidos deletérios. Mas, ainda aqui, o que é necessário analisar é sinceridade de propósitos do medianeiro.  Nesse sentido, um médium homossexual, mas com suficiente amor no coração para socorrer os desvalidos, pode estar em condições espirituais do que um outro moralista, de conduta intolerante e intransigente. Jesus, falando aos fariseus, afirmou  que as prostitutas haveriam de precede-los no Reino dos Céus...
O recinto da casa espírita é sagrado, a tarefa carece de ser respeitada, mas, sendo sinceros, não vemos qualquer impedimento, de natureza alguma, para que o médium que tenha a sua homossexualidade declarada seja censurado no seu trabalho. O que ele deve saber é se comportar no grupo; é aqui que entra o papel do dirigente espírita, que, vigilante, zelará pelo bom andamento das atividades mediúnicas. Quando o médium, com problemas sexuais à mostra-dizemos assim, porquanto são inúmeros os que permanecem no anonimato-extrapola, cabe ao dirigente da casa intervir, como lhe cabe intervir quando outros médiuns, com outros tipos de problemas, comprometam o trabalho.
Em nossa opinião, o médium na prova da homossexualidade, desde que se revele digno do compromisso mediúnico assumido, pode perfeitamente cooperar na transmissão do passe, atuar na psicofonia, na psicografia, na mediunidade de cura, enfim, proferir palestras doutrinárias, participar da diretoria da casa...
Se analisássemos a nós mesmos em profundidade, é possível que nossas imperfeições morais-honestamente detectadas por nós, nos impedissem, com raras exceções, de desenvolver qualquer atividade espírita.
Assim com existe mediunidade missionária, existe a mediunidade de prova.
Acolhamos a todas, sem distinção de suas lutas, em nossos templos de fé, como Jesus a  ceitou em sua companhia as mulheres decaídas e aqueles que as haviam prostituído, os avarentos e os criminosos, os traidores e os frágeis na fé.

(Lição do livro Conversando com os Médiuns, de Odilon Fernandes/psicografia de Carlos Baccelli)












Colaboração de ceres

quinta-feira, 16 de maio de 2013

PSIQUIATRIA



Nova 'Bíblia da psiquiatria' amplia lista de transtornos e gera polêmica



Mulher com depressão (foto: PA)
Luto que durar mais de duas semanas poderá ser considerado depressão.
 
A quinta edição do Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders ou DSM-5 (Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais, em tradução livre), conhecido como a "Bíblia da psiquiatria", será lançada neste fim de semana, nos EUA, cercada de muita polêmica.
Há meses, especialistas e leigos vêm discutindo como as mudanças previstas na nova edição manual, elaborado pela Associação Americana de Psiquiatria (American Psychiatric Association, ou APA, na sigla em inglês), poderão impactar o diagnóstico de doenças mentais, em um momento em que, segundo estudo da Universidade de Harvard, quase metade dos americanos adultos em algum momento da vida sofrem de algum transtorno mental.
 
Segundo seus críticos, o novo manual - que será lançado durante o encontro anual da APA, de 18 a 22 de maio, em San Francisco, na Califórnia - amplia ainda mais o número de doenças mentais, além de aumentar as chances de alguém ser diagnosticado com os transtornos já existentes, reduzindo o número de sintomas necessários para que um paciente se encaixe em determinado diagnóstico.
Com isso, cresceria o número de pessoas tratadas com medicamentos para transtornos mentais - e, consequentemente, o mercado para a indústria farmacêutica.
Uma das principais críticas é a de que o DSM-5 estaria transformando em doenças comportamentos até agora considerados comuns, como o sofrimento após a perda de alguém próximo (a partir de agora, o luto que durar mais de duas semanas será considerado sintoma de depressão), colocando em discussão a fronteira entre o que é considerado "normal" e o que pode ser definido como doença mental.
"As fronteiras da psiquiatria continuam a se expandir; a esfera do normal está encolhendo", disse o psiquiatra Allen Frances, que comandou a comissão responsável pela quarta edição do DSM, em uma carta ao jornal The New York Times.
"Como presidente da Força-Tarefa do DSM-IV, eu devo assumir responsabilidade parcial por essa inflação de diagnósticos. Decisões que pareciam fazer sentido foram exploradas por empresas farmacêuticas em campanhas de marketing agressivas e enganosas. Elas venderam a ideia de que problemas da vida cotidiana são na verdade doenças mentais, causadas por desequilíbrios químicos e curadas com uma pílula", diz Frances, que é professor emérito da Universidade de Duke, na Carolina do Norte, e um dos maiores críticos do DSM-5.

Influência

Publicado desde 1952 pela APA, que é considerada a organização psiquiátrica mais influente do mundo, o DSM é usado por médicos de todo o planeta, inclusive do Brasil, além de servir como base para a classificação de doenças mentais incluídas pela OMS (Organização Mundial da Saúde) na Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde.
Com tamanho impacto no diagnóstico e tratamento de doenças mentais no mundo todo, o DSM sempre foi alvo de polêmicas a cada nova edição. A última, de 1994, foi revisada em 2000.
"As edições anteriores foram provavelmente ainda piores que o DSM-5 vai ser", disse à BBC Brasil a psicóloga Paula Caplan, da Universidade de Harvard, que durante dois anos participou da comissão responsável pela elaboração da edição anterior.
Caplan diz ter abandonado a comissão "por questões éticas e profissionais" e por ter testemunhado o que classifica de "distorções" em pesquisas. Ela aborda o tema no livro They Say You are Crazy: How the World's Most Powerful Psychiatrists Decide Who's Normal ("Eles dizem que você é louco: Como os psiquiatras mais poderosos do mundo decidem quem é normal", em tradução livre).

"Há pelo menos 20 anos, tem se tratado como doença mental quase todo tipo de comportamento ou sentimento humano", diz Caplan.

Paula Caplan, psicóloga da Universidade de Harvard
"A fraqueza (do DSM) é sua falta de fundamentação", escreveu Insel em seu blog. "Seus diagnósticos são baseados no consenso sobre grupos de sintomas clínicos, não em qualquer avaliação objetiva em laboratório."
"Os pacientes com doenças mentais merecem algo melhor", disse Insel, ao mencionar o Projeto de Pesquisa em Domínio de Critérios (Research Domain Criteria, ou RDoC, na sigla em inglês), em que o NIMH pretende desenvolver um sistema de classificação de doenças mentais mais preciso, que inclua genética, ciência cognitiva "e outros níveis de informação".
Em resposta às críticas de Insel, o presidente do grupo que elabora o DSM-5, David Kupfer, professor de psiquiatria na Universidade de Pittsburgh, disse que esforços como o do RDoC são "vitais para o contínuo progresso da nossa compreensão coletiva dos transtornos mentais", mas ressaltou que "não podem nos servir aqui e agora e não podem substituir o DSM-5".
"O novo manual (DSM-5) representa o mais sólido sistema atualmente disponível para classificar doenças (mentais). Reflete o progresso que fizemos em várias áreas importantes", disse Kupfer.
Mesmo críticos como Frances ou Insel reconhecem que, apesar dos problemas, o DSM ainda é a melhor alternativa disponível no momento.
Para que recebam reembolso das seguradoras de saúde por tratamentos, os pacientes precisam que as doenças das quais sofrem sejam diagnosticadas oficialmente. O mesmo vale para alguns programas e benefícios governamentais nos EUA, o que faz com que muitos defendam a ampliação do número de diagnósticos.
"O impacto do DSM é muito amplo", disse à BBC Brasil o psicoterapeuta Gary Greenberg, autor do livro The Book of Woe: The DSM and the Unmaking of Psychiatry ("O livro do Infortúnio: O DSM e o desfazer da psiquiatria", em tradução livre).

"As pessoas não deveriam se preocupar especificamente com o DSM-5, as versões anteriores já fizeram seu estrago. O que o DSM-5 está fazendo é chamar a atenção para os problemas atuais da psiquiatria, mas isso deve preocupar mais os psiquiatras do que os pacientes", disse.
 

Alternativa

Desta vez, porém, as críticas vieram até da maior organização de pesquisa em saúde mental do mundo, o National Institute of Mental Health (Instituto Nacional de Saúde Mental, ou NIMH, na sigla em inglês), ligado ao governo americano.
Na semana passada, o diretor do NIMH, Thomas Insel, anunciou que o instituto está "reorientando suas pesquisas" e se distanciando das categorias do DSM.

 












colaboração de Ceres


AMOR E TRANSFORMAÇÃO


AMOR – A primeira e a maior de todas as forças

Por: Iran Waldir Kirchner & Cecília Maria Teigão Moreira kirchner        
                      

 


                                                              

 
     Um texto da escritora Eva Pierrakos, autora do livro “O Caminho da Autotransformação” caiu-me nas mãos e passo a transcrevê-lo.
     “Se os sentimentos são tolhidos, o amor não pode crescer.
 
     Não considerando a religião, a filosofia ou a doutrina que sigam, todos vocês sabem que o amor é a primeira e a maior de todas as forças. Em última análise é a força única. Mas a verdade é a seguinte: como você pode amar se não se permite sentir?
     Isso significa permanecer não envolvido pessoalmente, não arriscando o sofrimento, a decepção e o envolvimento pessoal. Você pode amar de modo tão cômodo? Se você deixar dormente a sua faculdade de sentir, como pode verdadeiramente experimentar o amor? O amor é um processo intelectual? Ou é um sentimento que brota do fundo da alma, um ardor de impacto que flui e que não pode deixá-lo indiferente e intocado? Não é ele, antes de mais nada, um sentimento e não é só depois que o sentimento é plenamente vivenciado e expresso que dele resultará a sabedoria, e talvez mesmo a percepção intuitiva?
 
     Como você espera chegar à espiritualidade – e espiritualidade e amor são uma só coisa – não dando atenção a seus processos emocionais? Você que agora segue este caminho e faz o que é tão necessário irá inicialmente experimentar uma avalanche de sentimentos negativos. Mas depois que esses tiverem sido adequadamente compreendidos e tiverem amadurecido, sentimentos construtivos desenvolver-se-ão. Você sentirá o ardor, a compaixão e o envolvimento bom como nunca imaginou ser possível. Não se sentirá mais isolado. Começará a relacionar-se com os outros na verdade e na realidade, não na falsidade e no auto-engano. Quando isto acontecer, uma nova segurança e respeito por você mesmo se tornará parte de você. Você começará a confiar e a gostar de si mesmo.” 
 
     Esse inspirado texto de Eva Pirrakos nos faz parar e analisar. Ele nos mostra que a superficialidade de sentimentos ou a couraça que muitas vezes nos colocamos, com a intenção de “não sofrermos”, nos coloca à margem de todo um processo de amar. Será que vale a pena não sofrer, nos entrincheirando, nos isolando para não sermos atingidos pelas vicissitudes da vida?Pode ser que não sejamos machucados, mas por certo não experimentaremos esse sentimento único, o maior de todos – o amor pleno e desinteressado, o amor incondicional, o amor universal.
 
     Para que possamos realmente experimentar a plenitude desse amor universal é preciso que nos dispamos de todas as nossas armaduras, que nos coloquemos em atitude receptiva diante da vida. Muitas vezes nossa atitude é de pessimismo, negativismo. Não nos lembramos de agradecer, de abrir nosso coração para as experiências, para os sentimentos. O sofrimento faz parte de todo esse processo. Não podemos ter medo de sofrer. Só damos valor àquilo que recebemos de bom da vida, se conhecermos o outro lado. Ninguém sabe o que é a luz, se permanecer eternamente nas trevas, pois estas nada mais são do que a ausência da luz.
 
     Vamos dar uma oportunidade à vida? Vamos nos colocar sem couraças e barreiras para aprender realmente o significado do amor universal, essa primeira e maior de todas as forças?
 
 
 
 
colaboração de ceres

AVANÇOS CIENTÍFICOS


Cientistas israelenses criam capacete contra fumo e depressão


Foto: Cortesia da Brainsway
 
Dois cientistas israelenses desenvolveram um capacete que emite ondas magnéticas para o cérebro e que, segundo pesquisas, tem efeitos significativos no combate a transtornos como a depressão e o vício do fumo.
O capacete, desenvolvido pelo neurocientista Abraham Zangen e pelo físico Yiftach Roth, emite ondas magnéticas em alta frequência para regiões mais profundas no cérebro, que até hoje podiam ser acessadas só com intervenções cirúrgicas ou choques elétricos.
 
Por intermédio dos estímulos, eles obtiveram resultados positivos tanto em casos de pacientes que sofrem de depressão profunda como em pessoas que já tinham tentado parar de fumar por outros meios e não conseguiram.
Entretanto, de acordo com Roth, o sistema, denominado Estimulação Transcraniana Magnética Profunda (Deep TMS em inglês) pode ser eficaz no tratamento de um leque "muito amplo" de problemas, como o mal de Parkinson, distúrbio bipolar, mal de Alzheimer, autismo, distúrbio obsessivo-compulsivo, dependência de drogas e alcoolismo.

Diferentes capacetes

Mais de 3 mil pessoas, em Israel e no exterior, já participaram de experiências com o capacete, e recentemente a FDA – agência reguladora de medicamentos dos EUA – outorgou um certificado para utilização do sistema no combate à depressão.
A ideia de desenvolver o sistema surgiu em 2000. Abraham Zanger, chefe do laboratório de Neurociência da Universidade Ben Gurion, explicou à BBC Brasil que, para cada problema, é criado um capacete diferente, “adaptado para transmitir as ondas magnéticas às áreas relevantes do cérebro".
"No começo do tratamento houve alguns pacientes que se queixaram de leves dores de cabeça, mas com o tempo as dores passaram", disse.
O psiquiatra Hilik Lewkovitz, do hospital psiquiátrico Shalvata, no qual o sistema já está sendo usado, disse que "o número de pacientes que reagiram de maneira positiva a esse tratamento é significativo".
Ele chamou a tecnologia de “revolucionária”, pois “não é invasiva e tem poucos efeitos colaterais e que apresenta resultados positivos no tratamento de vários distúrbios psiquiátricos".

 

Foto: Cortesia da Brainsway
Ondas magnéticas atingem áreas profundas do cérebro
Uma pesquisa feita no hospital Beer Yakov concluiu que 32,6% tratados com as ondas magnéticas apresentaram uma remissão completa da depressão e outros 38,4% demonstraram melhora substancial.
De acordo com a bióloga Limor Klein Dinur, que dirigiu uma pesquisa com 115 participantes sobre os efeitos do sistema em fumantes, 44% delas pararam de fumar após o tratamento.
"Não houve danos às capacidades cognitivas dos participantes, e em alguns casos até observamos uma melhora cognitiva", disse a cientista à BBC Brasil.
De acordo com ela, 80% dos participantes que não pararam de fumar diminuíram o número de cigarros fumados em mais de 50%.







Colaboração de ceres