terça-feira, 22 de julho de 2014

COMPORTAMENTOS TERRORISTAS


                        De onde vem?

     De onde vem um ódio tão intenso, tão explosivo, tão virulento, inflamando as mentes e os corações para delitos, conflitos, depredação, arruaça e desestabilização da ordem e da propriedade? Por que raiva medonha, indomável, que incita à quebradeira, `a baderna, ao caos?



     De quem parte a diretriz para que se adensem crueldade, desatino, grosseria, animosidade, palavras e atos ruinosos capazes de desencadear inúmeros conflitos, que se podem transformar em desforço físico e quiçá levar a morte inesperada e indesejada até mesmo a um desconhecido, que ousou discordar de sujeito inamistoso?
     Quem financia grupos terroristas que espalham pânico pelas cidades, agridem impiedosamente quem lhes recrimine as maldades e condene seus procedimentos, causando inestimáveis prejuízos morais e financeiros a cidadãos pacatos?
     Quem são os raivosos, os trevosos, com seus abomináveis procederes, intransigentes no pensar e intolerantes no agir?
     Quem são os caluniadores, anarquistas e difamadores contumazes, que diuturnamente se prestam a alimentar e difundir o mal e cometer iniquidades?
     Como aceitar placidamente a ação deletéria de meliantes e inescrupulosos, farsantes que escondem opiniões e fatos para a prevalência de suas vontades desonrosas, capachos usados para soerguer agentes do mal momentaneamente paralisados?


     Enquanto tantos passam horrores, dissabores e amargores, em um orbe cruento, a casta privilegiada, qual deusa da prosperidade, repudia os que choram uma côdea de pão, ignora a mãe que dolorosamente parte deixando seus meninos na orfandade, e deslustra o pai que furtou uma caixa de leite para minorar a fome de um bebê que se esvai em fome agônica. Não respinga um mínimo de piedade em elementos tão áridos?
     A pecúnia empregada à farta para desestabilizar governo, promover intranquilidade, irrigar entidades clandestinas ou formalmente organizadas para fins espúrios, arregimentar entusiastas de causas nocivas e impopulares, visando afastar do poder quem legitimamente aprovado em consulta eleitoral e afrontar a constituição e a própria nação, merecendo não só repúdio, mas significativas penas, até mesmo de desterro, aquele que sobrepuja seu individualismo ao bem comum.


     Os tripulantes que embarcam em naus infames vislumbram uma parede nua sem pintura e não percebem que por trás desse muro, lobos rapaces intentam derrubá-la, para isto nada importa que seres inocentes sejam sacrificados. A consciência de preservação da vida para monstros, detalhe insignificante.Quem não arrimado em riqueza e nobreza, mero número a ser facilmente descartado por essa corja.
´    Em movimentos desestabilizadores da ordem pública ou constitucional encontram-se os traidores da pátria, os venais cobiçosos, que por interesses mesquinhos agem em prol  da riqueza nacional ou alienígena, acólitos que são do capitalismo sem fundamento social.
     Greves. Paralizações. Incoveniências. Disturbios. Insultos. Reivindicações absurdas, tudo isso meticulosamente programdo para acontecer em determinado período, com intuito de tornar o cotidiano insuportável e acirrar os ânimos para que na degenerescência da disciplina e em incontrolável onda terrorista, as pessoas comuns se aborreçam e abominem tudo quanto venha da política, e instalado o tumulto, sem que o poder constituído o vença rapidamente, os abutres baixem aos monturos e se apresentem como salvadores da pátria e se refestelem no banquete dos crápulas.



     A maldade fomentada, fermentada e espalhada qual um tsunami de sordidez e lama, atinge toda  a sociedade, salvo os indecentes que se apropriam dos estragos.
     Quem suponha acrescer um côvado à sua estatura moral usando recursos de difamação, engodo e insulto como armas em combates covarde e desleais, desconhece ser um ente imortal, que passa breves dias sobre acolhimento terrestre, que a vida se plenifica na luz e na verdade, e que incontáveis vezes a alma deve revestir-se de carne e cobrir-se de dores para aprender a amar com lealdade.
     Os homens poderosos, que lançam adversários a fornalhas inquisidororas, menosprezam, ridicularizam e prejudicam os pobres, e cometem improbidade, tudo em vista de seu bem-estar egóico, esperem em outras encarnações, vidas miseráveis e traumáticas, debilidade orgânica, emocional, psicológica e social, porque isto se faz preciso para que no sofrimento viva em si mesmo a dor que causou a outrem e se transforme para e se reconcilie com Deus. 


     Não vale a pena cultivar-se ódio. A semente plantada gerará frutos desagradáveis e o semeador será obrigado a provar do sabor adstringente. 

                                                     José Periandro

(Artigo do jornal Gazeta do Triangulo, Araguari/MG)


domingo, 20 de julho de 2014

BIOGRAFIA DE ODILON FERNANDES



Quem Foi Odilon Fernandes



Dr. Odilon Fernandes
1907 - 1973

Cirurgião-Dentista, professor universitário, comerciante, nascido em 10 de outubro de 1907, em São João de Capivari-SP, e falecido em 13 de janeiro de 1973.
Casado com Dalva Guido Fernandes em 1934, deixou 4 filhos. Espírita  e pesquisador por convicção, aprofundou-se nas diversas áreas do conhecimento da mente humana, interessando-se pela Parapsicologia, Psicologia Experimental e Vida Extracorpórea.
Para tanto, fundou e presidiu até a sua desencarnação a "Casa do Cinza", templo espírita. Sua vida se resumiu, em poucas palavras, no amor ao próximo, na persistência ao trabalho útil, na fidelidade aos seus princípios, na dedicação completa à comunidade em que viveu.
Presidiu a associação de Cegos de Uberaba desde 1946, transformando-a no ano seguinte no "Instituto dos Cegos do Brasil Central", permanecendo no cargo até 1973, ano de seu desencarne.
Sua vida se resumiu, em poucas palavras, no amor ao próximo, na persistência do trabalho útil, na fidelidade aos seus princípios e na dedicação completa à comunidade em que viveu. Por estas rezões, a Câmara Municipal de Uberaba houve por bem chamar Dr. Odilon Fernandes à avenida onde um dia ele havia projetado construir a sede própria do Hospital Oftalmológico.

Algumas obras de Odilon Fernandes, ditadas ao médium Carlos Baccelli, lançadas pela Editora DIDIER: "ABC da Mediunidade", "Mediunidade e Apostolado", "Mediunidade e Obsessão", "Mediunidade na Mocidade", "Para Vencer as Drogas", "Ser Médium" e "Somos todos Médiuns" e outros.


                                                                                 
                                                                                              





                                                                                                                

                                                                                      



















Colaboração de Célia Regina 

quarta-feira, 9 de julho de 2014

VÍCIOS





           Os Vícios e suas consequências espirituais.

O astral inferior está repleto de espíritos que adquiriram vícios, quando encarnados, e na situação em que se encontram, dispõem de um só meio de satisfazê-los: é o de se encostar aos seres encarnados, também viciados, para junto deles, em ação vampiresca, se saciarem, associando-se intimamente os seus corpos físicos e os seus sentidos.
Assim, o que foi jogador inveterado põe-se junto à mesa do jogo, encostado àquele por quem nutre maior simpatia, passa a intuí-lo, para que faça os lances que lhe aprazem, e "ruge", enraivecido, quando as intuições não forem captadas como deseja. Outros espíritos, igualmente viciados no jogo, passam a influenciar outros jogadores encarnados, e a peleja astral em torno deles segue renhida, estimulada por impropérios e imprecações. As figuras dos espíritos do astral inferior costumam ser de repelente aspecto, vítimas dos pensamentos que acalentam, engendrados na lama pestilenta do vício.
Idêntico fenômeno se opera com os espíritos do astral inferior que, quando encarnados, foram alcoólatras ou se sentem ressequidos e com um desejo incontrolável de ingerir bebidas fortes e embriagantes, a que se acostumaram, e, para satisfazer esse desejo, se apegam aos ébrios do plano físico e de tal forma conseguem justapor o seu corpo astral ao corpo físico do encarnado, que passam a sentir, como se encarnados estivessem, o sabor do álcool e o efeito atuante da bebida ingerida. Deste modo se satisfazem e continuam alimentando o vício.
Assim também acontece com os que fumam ou se entregam a qualquer outro vício. Há vícios maiores e menores, mas são sempre vícios. Os espíritos viciados do astral inferior estão sempre próximos dos encarnados, à procura daqueles que possuam vícios iguais aos seus. Os que não têm vícios não lhes interessam, ficando, assim, livres dessa péssima assistência. Por aqui se vê quanto os seres encarnados, possuidores de vícios, estão expostos a um duplo malefício: o de ordem material e o de ordem moral, ficando sujeitos não só à ação perniciosa e destruidora da saúde e da resistência física, como a receberem as contaminações de duas origens de obsessores, seja pela acumulação de fluidos deletérios, seja pela ressonância de vibrações inferiores.
O viciado é, pois, um pólo de atração das forças inferiores; ele as alimenta, as mantém em torno de si, recebe as suas intuições e acaba modificando o seu modo pessoal de ser para tornar-se um reflexo delas, em suas manifestações.

O vício é um dos promotores do suicídio lento, por contribuir, direta ou indiretamente, para o encurtamento da vida, uns atingindo frontalmente a estrutura orgânica do indivíduo, outros corroendo a alma e produzindo manchas no perispírito, que só no curso de outras vidas irão desaparecer. 
O viciado, de um modo geral, não escapa ao estágio no astral inferior, após a desencarnação, por estar o seu corpo astral impregnado de efeitos do vício e só no astral inferior existir formas vibratórias suficientemente baixas para absorver tais efeitos, o que se dá num tempo mais ou menos longo, conforme a natureza do vício, a sua intensidade e os males que produziu.
O vício é, pois, um hábito pernicioso que leva o espírito a sofrer os danos morais e físicos dele decorrentes, com os quais muito retarda a sua evolução. A permanência de forças astrais inferiores junto à pessoa do encarnado predispõe-na a adquirir manias, a contrariar os bons princípios, a indispor-se com terceiros, a perder a capacidade de ação própria de pensar e agir com independência, a tornar-se intolerante e enfadonha, deixando escapar as melhores oportunidades da vida. Numerosas infelicidades que poderiam ser evitadas, ocorrem na vida, em conseqüência da ação funesta do astral inferior. Logo, é profundamente condenável todo e qualquer costume que proporcione contato com esses espíritos infelizes da baixa camada atmosférica, que não são visíveis aos olhos da carne, mas que são tão reais como os demais seres encarnados.
O vício alquebra o vigor espiritual, pela razão de sintonizar-se com correntes contrárias, impedindo, assim, que tal vigor se manifeste com a sua maior potencialidade. Quem não estiver ao lado do bem, está, infalivelmente, ao lado do mal, porque não há ponto intermediário neutro para a pessoa se colocar no torvelinho da vida; como o vício não está do lado do bem, por motivos óbvios, está do lado do mal, e, conseqüentemente, também está do mesmo lado quem estiver submetido a ele.
Combater o vício é, pois, um dever cristão, que precisa ser reconhecido e aplicado, sem condescendência. Ele se infiltra, traiçoeiramente, nas criaturas desprevenidas que não se dão ao hábito de raciocinar sobre seus riscos e inconvenientes, apoderando-se delas, é estas passam a defendê-lo, depois, para justificar o seu avassalamento.
Olhando o aspecto econômico da questão, atua o vício como fator de desperdício. Ao tomar-se, para exemplo, o vício do fumo, constata-se que o dinheiro gasto numa existência humana com esse vício, levando-se em conta as fórmulas normais de capitalização e admitindo-se que, diariamente, fosse depositada, em organização bancária, a importância dispendida com ele e seus acessórios, daria em média por pessoa fumante, o necessário para adquirir uma propriedade, ou seja, uma residência para os seus herdeiros. É um valor econômico apreciável que cada viciado no fumo queima, diariamente, em prejuízo da família e, sobretudo, da saúde.
Depois de desencarnado, pode o indivíduo saber — e saberá na certa — exatamente quanto desperdiçou durante a vida terrena com o vício que manteve, já que todos os atos, por menores, por mais insignificantes que sejam, ficam indelevelmente registrados. Verá então quais os benefícios que deixou de prestar aos seres seus afins ou colaterais dependentes, pelo desperdício causado pelo vício. Os ricos, que são mantenedores de vícios, hão de ver que não estiveram à altura de fazer bom uso da riqueza, e poderão preparar-se para uma nova existência de pobreza, quando melhor verificarão quais as aplicações que devem ser dadas às riquezas.
O indivíduo que gasta os seus recursos com o vício não tem o direito de reclamar que ganha pouco e que o dinheiro não chega.
Uma vez que na senda da evolução cada um deve esforçar-se por não ter apego às coisas terrenas, de modo algum há de andar jungido ao vício, que é o mais lamentável de todos os apegos.
As pessoas fúteis têm uma inclinação acentuada pelo vício, e quando não se deixam arrastar pela atração do ópio, da cocaína, da maconha, entregam-se à do fumo, muitas vezes por parecer-lhes um hábito elegante. De elegantes desse tipo está repleto o astral inferior.
Estas advertências objetivam alertar o espírito dos bem intencionados para que meditem sobre o caso, e se disponham a preparar dias melhores para o futuro, nos quais não devem constar registros de práticas viciosas. Para entrar no caminho da espiritualidade, uma das condições é a de poder sentir repugnância pelo vício, desprezá-lo, mantendo-o à distância. A aversão pelo vício é uma questão de princípio, de formação moral, de compreensão espiritual.
Todos os acontecimentos na vida têm a sua origem e são dependentes da lei de causa-e-efeito. Os vícios são o efeito, e a causa é a falta de conhecimento da vida espiritual.
Os vícios terão de desaparecer com a evolução dos seres; eles atestam, enquanto prevalecem, condições deficientes no estado evolutivo. É indispensável que a criatura reconheça essa inferioridade, antes de poder desejar a sua extinção. A campanha contra o vício não poderá esmorecer. Aqueles que estiverem seguros de que o vício constitui um erro de conduta na Terra, devem opor-se à sua sobrevivência, sempre que a oportunidade se apresente. A toda criatura assiste o dever de combater os males, e o vício é um deles. Não se pense, egoisticamente, que o mal que não nos atinge não nos deverá preocupar. Todos somos membros da grande família humana, e é preciso zelar pela sua integridade. 


Texto de Luiz de Souza.


http://www.forumespirita.net/fe/o-livro-dos-espiritos/os-vicios-e-suas-consequencias-espirituais/#ixzz37278Draa

























Colaboração de Célia Regina