quinta-feira, 29 de novembro de 2012

ORAÇÃO NOSSA DE CADA DIA

                              

                              Melodia da Vida


Senhor! Faça de mim seu instrumento que ecoa as notas do amor
E que eu jamais desafine em minha canção;
Que minha melodia inspire aqueles que me ouvem;
Que meu coração ouça outras canções;
E que eu descubra novos arranjos.
Quando necessário Senhor, ajude-me a entrar no rítmo...
Que eu aprenda a dançar novas coreografias;
Que eu jamais pare de tocar no meio da música
E quando ela acabar, que eu possa ainda ouvir a sua voz a me guiar...E assim recomessar.
Senhor! Seja sempre o meu maestro e me ensine a ler as partituras da vida;
Que eu ensine e aprenda com ourtos músicos;
Que minhas canções despertem mais alegrias que tristezas
E acima de tudo Senhor, obrigado!
Obrigado por ser meu compositor e por permitir que eu toque em sua orquestra...
Assim Seja

                                                                                                                     Luciana Mujalli



Colaboração de Célia Regina






quarta-feira, 21 de novembro de 2012

SUICÍDIO, UM GRANDE EQUÍVOCO


 
Esta é a grande decepção sofrida pelos que ingressaram no Mundo Espiritual pela ilusória porta do suicídio. Sonharam com a morte e encontraram a vida mais abundante; pensaram fugir dos problemas e os encontraram maiores.


          O suicídio é o maior equívoco que alguém pode cometer. A falta de uma orientação sob a ótica da imortalidade da alma e a falta de fé são fatores complicadores. Nós somos Espíritos imortais, e a vida no corpo apenas representa uma etapa de nossa
eterna existência.
          A vida continua plena após o estágio no corpo físico. Cada desencarnado acordará no plano espiritual com as virtudes, os vícios e os problemas não resolvidos.
          Esta é a grande decepção sofrida pelos que ingressaram no Mundo Espiritual pela ilusória porta do suicídio: sonharam com a morte e encontraram a vida mais abundante; pensaram fugir dos problemas e os encontraram maiores. É necessário entender a mensagem que a vida oferece em forma de dificuldades. Estas existem como desafios, para promover o progresso, tanto do lado moral quanto no intelectual.
           Tivesse o candidato ao suicídio o mínimo de fé, aprenderia a interpretar a vida como uma dádiva divina; e confiante na misericórdia do Pai, que a ninguém abandona, jamais se sentiria só; encontraria, assim, força para vencer.
            Tudo passa e a vida continua. Nunca deverá o homem imaginar que os problemas são eternos.
             Lembremos do nosso querido Chico Xavier que, certo dia, sentindo intensificados os problemas de saúde que o faziam sofrer, apelou ao seu mentor Emmanuel, para interceder junto a Maria, Mãe de Jesus, em busca de uma solução.
             Emmanuel retornou, depois, dizendo-lhe para anotar a resposta de Maria. Chico apanhou lápis e papel, ouvindo de Emmanuel: "Ela disse que isso também passará". A partir daquele dia, Chico gravou em sua memória esta frase, de forma que, quando se sentia em sofrimento, lembrava-se: "isso também passará".
            Problema algum, por maior que possamos imaginá-lo, justifica a atitude preciptada do suicídio.
            Se o desafio é na área financeira, lembremo-nos de tantos que enfrentaram situações idênticas, mas acreditaram na vitória, e trabalhando venceram. Enfermidades incuráveis? Incurável é apenas uma palavra que representa a limitação do ser humano, pois para Deus nada é impossível. Um diagnóstico médico sobre a irreversibilidade de uma doença, por mais respeitável que seja, nem sempre corrresponde à realidade. Não esqueçamos que acima dos médicos da Terra, existe o Médico Divino. Algumas vezes, Deus, na Sua infinita sabedoria, permite que vislumbremos a morte, através de uma doença grave, para que possamos refletir sobre a importância da vida. É comum, em situações como esta, o enfermo reconheceer as falhas cometidas, e replanejar a vida, tornando-a mais útil, vencendo o egoísmo e amando o próximo.
           Esta mudança de atitude corrige desarmonias vibratórias que poderão se refletir no composto celular em forma de cura; e aquele que, segundo o diagnóstico médico, teria alguns meses de vida, vive ainda 20 ou mais anos, desencarnando de forma diferente da diagnosticada.
           Deus jamais abandona seus filhos. Dirijamos a Ele as nossas súplicas nos momentos em que maiores se tornam as aflições, e confiemos nas promessas do seu intermediário - Jesus: "Vinde a mim todos vós que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei".
           Ao identificarmos em nossa família ou entre amigos alguém que esteja neste grupo de risco, a nossa atitude não deve ser como de salvadores, querendo persuadí-los, de imediáto, que se encontram doentes e precisam de ajuda. Uma abordagem direta, principalmente em situações causadas por obsessão, poderá fazer com que os adversários invisíveis apressem a execução do plano, que é conduzí-lo ao suicídio.
           Utilizemos a pedagogia de Jesus - as parábolas. Falemos da vida e seus inevitáveis desafios, destacando, todavia, o final feliz para aqueles que decidem encará-los, acreditando na solução. Estimulemos esta pessoa a visitar outras que se encontram em hospitais, que, em situação pior que a dela, porém reagem com otimismo e ou resignação. Relatemos fatos onde os problemas pareciam maiores que a capacidade de superação de quem os sofria; no entanto a solução chegou através de circunstâncias inesperadas, favorecidas pela misericórdia divina.
            Dessa forma ele irá compreender o que afirma Allan Kardec em "O Evangelho Segundo o Espiritismo" (cap. V ítem 14): "A calma e a resignação hauridas da maneira de encarar a vida terrestre e da confiança no futuro dão ao Espírito uma serenidade que é a melhor forma de se preservar contra a loucura e o suicídio."

     (Publicação de O Reformador - FEB / maio de 2006)


Colaboração de Célia Regina

ORAÇÃO NOSSA DE CADA DIA



 
 
Acalma meu passo, Senhor!
Desacelera as batidas do meu coração,
acalmando minha mente.
Diminua meu ritmo apressado
com uma visão da eternidade do tempo.
Em meio às confusões do dia a dia,
dê-me a tranqüilidade das montanhas.
Retira a tensão dos meus músculos e nervos
com a música tranqüilizante dos rios de águas constantes
que vivem em minhas lembranças.
Ajuda-me a conhecer
o poder mágico e reparador do sono.
Ensina-me a arte de tirar pequenas férias:
reduzir o meu ritmo para contemplar uma flor,
papear com um amigo,
afagar uma criança,
ler um poema,
ouvir uma música preferida.
Acalma meu passo, Senhor,
para que eu possa perceber
no meio do incessante labor cotidiano
dos ruídos, lutas, alegrias,
cansaços ou desalentos,
a Tua presença constante no meu coração.
Acalma meu passo, Senhor,
para que eu possa entoar
o cântico da esperança,
sorrir para o meu próximo
e calar-me para escutar a Tua voz.
Acalma meu passo, Senhor,
e inspira-me a enterrar minhas raízes
no solo dos valores duradouros da vida,
para que eu possa crescer
até as estrelas do meu destino maior.
Obrigado Senhor, pelo dia de hoje,
pela família que me deste,
meu trabalho e sobretudo
pela Tua presença em minha vida.
Obrigado, Pai!
És meu refúgio permanente,
único caminho que me permite encontrar a paz!
                                (autor desconhecido -fonte:internet)


colaboração de Célia Regina

domingo, 18 de novembro de 2012

REFORMA ÍNTIMA




Como Conhecer-se

"Reconhece-se o verdadeiro espírita pela sua transformação moral e pelo esforço que empreende no domínio de suas más inclinaçóes."
(Allan Kardec, O Evangelho Segundo o ESpiritismo, cap XVII, Sede Perfeitos, ítem Os Bons Espíritas.)


A disposição de conhecer-se a si mesmo pode surgir naturalmente como fruto do amadurecimento de cada um, de forma espontânea, nata, resultante da própria condição espiritual do indivíduo, ou poderá ser provocada pela ação do sofrimento renovador que, sensibilizando a criatura, desperta-a para valores novos do espírito. Uns chegam pela compreensão natural, outros, pela dor, que também é um meio de despertar a nossa compreensão.
Um grande número de indivíduos são levados, devido a desequilíbrios emocionais, a gabinetes psiquiátricos ou psicoterápicos para tratamentos específicos. Através desses tratamentos, vêm a conhecer as origens de seus distúrbios, aprendendo a identificá-los e a controlá-los, normalizando, até certo ponto, a sua conduta.
Porém, isso ocorre dentro de uma motivação de comportamento compatível com os  padrões de algumas escolas psicológicas, quase todas materialistas.
Na Doutrina Espírita, como Cristianismo Redivivo, igualmente buscamos o conhecimento de nós mesmos, embora dentro de um sentido muito mais amplo, Segundo o qual entendemos que a fração estrna e indestrutível de nosso ser só caminha efetivamente na sua direção evolutiva quando pautando-se nos ensinamentos evangélicos, únicos padrões condizentes com a realidade espiritual nos dois planos de nossa existência.
É preciso, então, despertar em nós a necessidade de conhecer o nosso íntimo, objetivando nossa transformação dentro do sentido cristão original, ensinado e exemplificado pelo Divino Mestre Jesus.
Conhecer exclusivamente sa causas e as origens de nossos traumas e recalques, de nossas distonias emocionais nos quadros da presente existência é limitar os motivos de nossos conflitos, esquecendo a realidade das nossas existências anteriores, os delitos transgressores do ontem, que nos vinculam aos processos reequilibradores e aos reencontros conciliatórios do hoje.
As motivações que nos induzem a desenvolver a nossa remodelação de comportamento projetam-se igualmente para o futuro da nossa eternidade espiritual, onde os valores ponderáveis são exatamente aqueles obtidos nas conquistas nobilitantes do coração.
Percebendo o passado longínguo de erros, trabalhamos livremente no presente, preparando um futuro existencial mais suave e edificante. Esse é o amplo contexto da nossa realidade espiritual,  á qual almejamos nos integrar atuantes e produtivos.
O emérito professor Allan Kardec, em sua obra O Céu e o Inferno 1ª parte, cap VII, mostra, nos ítens 16º do Código Penal da Vida futura, que no caminho para a regeneração não basta ao homem o arrependimento. São necessárias a expiação e a reparação, afirmando que: "A reparação consiste em fazer o bem àqueles a quem se havia feito o mal.", e também "praticando o bem em compensação ao mal praticado, isto é, tornando-se humilde se tem sido orgulhoso, amável se foi rude, caridoso se foi egoísta, benigno se perverso, laborioso se ocioso, útil se foi inútil, frugal se intemperante, exemplar se não o foi".
Como podemos nos reabilitar, dentro dessa visão panorâmicada nossa realidade espiritual, infinitamente ampla, é o que pretendemos, à luz do Espiritismo, abordar neste trabalho de aplicação prática.
Reabilitar-se exige modificar-se, transformar o comportamento, a maneira de ser, de agir; é reformar-se moralmente, começando pelo conhecimento de si mesmo.
Múltiplas são as formas pelas quais vamos conhecendo a nós mesmos, nossas reações, nosso temperamento, o que imprime as nossas ações ao meio em que vivemos, aquilo que é a maneira como respondemos emocionalmente, como reagimos aos inúmeros impulsos externos no relacionamento social.
Podemos concluir que as nossa existência é todo um processo contínuo de reformulação de nossos próprios sentimentos e de nossa compreensão dos porquês, como eles surgem e nos levam a agir.
Quando não procuramos deliberadamente nos conhecer, alargando os campos de nossa consciência, dirigindo-a rumo ao nosso eu, buscando identificar o porquê  e a causa de tantas reações desconhecidas, somos igualmente levados a nos conhecer, exatamente nos entrechoques com aqueles do nosso convívio, no seio familiar, no meio social, nos setores de trabalho, nos transportes coletivos, nos locais públicos, nos clubes recreativos, nos meios religiosos, enfim, em tudo o que compreende o contato de pessoa a pessoa.
Nos capítulos seguintes veremos "O Conhecer-se pela dor", "O conhecer-se pela auto-análise" e alguns meios práticos para realizarmos individualmente e em grupos a transformação que se inicia com a prática do conhecimento de nos mesmos.

(do livro Manual Prático do Espírita/Ney Prieto Peres)




Colaboração de Célia Regina












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VALE A PENA VER




Para nossa meditação, o  VALE A PENA VER  inicia com este vídeo, uma série de vídeos que serão postados neste blog. É só clicar e conferir...


                                                                     A  Fé  e  a  Dialética


http://www.youtube.com/watch?v=FtHIKNBrSmA


Cloaboração de Célia Regina







sábado, 10 de novembro de 2012

CONVERSANDO COM OS MÉDIUNS


                       Na  Convivência  da  Mediunidade


 
A Mediunidade tem oferecido provas incontestáveis da sobrevivência da alma.
Tem demosntrado que não há interrupções da vida, mas apenas mudança de vestimenta.
O Espírito desveste-se do cortpo físico para adaptar-se ao mundo novo, revestido de maneira adequada às condições criadas pela própria conduta em cada instante da caminhada.
Se és dos que te beneficiastes pelo contato com os entes queridos, através da dedicação de um médium, atenta para a mensagem que foi enviada e não desperdices as orientações recebidas, transferindo-as o quanto possas para o teu dia .
Não tornes a mensagem adquirida em forro de gaveta relegado ao esquecimento.  Ela representa,  na realidade, a bênção da espiritualidade a oferecer a oportunidade de fazeres com que a vida se torne infinitamente melhor.
A Mediunidade também tem a condição de alterar os valores de forma a te libertar de dependências que escravizam o espírito, dando uma visão distorcida da felicidade.
Se és médium e vivencias a experiência ímpar, não podes deixar pra depois, mudanças de conduta que se fazem urgentes, pois sabes das agonias que sobrecarregam outras almas que muitas vezes insistiram em seguir adiante, no mesmo caminho em que podes te deter agora.
O exercício da mediunidade representa a grande bênção a coroar a existência do ser reencarnado, para que perceba o vínculo indestrutível entre os que partiram e os que permanecem revestidos pelo corpo físico, muitas vezes transitando pelo vale da dor, pra que não se permitam consumir pela revolta, pelo desespero ou desânimo, pois através da bênção da mediunidade, descem à Terra as luzes do céu, como sublime intervenção a demonstrar a certeza da imortalidade da alma, mas acima de tudo da incomparável presença de Jesus sempre junto a ti.
 
(do livro A Conquista da Felicidade - Eulália Bueno, espírito Mª do Rosário Del Pilar)
 

colaboração de Célia Regina

sábado, 3 de novembro de 2012

PENSE NISTO


                                    Imagina

Quando solicitado em tua ajuda à caridade, pensa um pouco, antes de formular qualquer resposta parecida com as que se seguem abaixo relacionadas: 


- "Agora não tenho trocado..."

- "Estou com muita pressa..."

- "Passa outra hora..."

- "Por que não procuras trabalho?..."

- "Eu já te ajudei..."


Imagina se,sempre que recorresses a Deus, em teus instantes de necessidade, Ele só tivesse resposta semelhantes às tuas para dar-te!

(do livro Senhor e Mestre de Carlos Baccelli/Irmão José)

"Toda vez que fizerdes a um desses pequeninos é a mim que o fazeis..."  - Jesus -



Colaboração de Célia Regina

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

PRECONCEITO RELIGIOSO


Uma Irmã de Caridade 

Realmente, nada existe sem ter uma razão de ser.  Retornávamos, caminhando por pequeno trecho, antes que nos entregássemos à volitação, que haveria de conduzir-nos ao núcleo espiritual de nossas atividades, quando a pequena distancia do "Pedro e Paulo", fomos interpelados por uma velhinha que trajava o hábito das irmãs domonicanas.
- Moços -abordou-nos, como alguém que estivesse exausto de peregrinar -, vocês são católicos? Sou a irmã Solange... Estou procurando em vão... Ninguém me informa o que quero saber. A vida toda consagrei-me a Jesus... Abjurava as demais religiões. Fui fiel. Nunca traí os meus votos. Vejam, trago no dedo a minha aliança de noivado espiritual com Jesus... Ouvi dizer que "morri"... Será?! Se "morri", onde está Jesus, que não veio me conduzir para o seu Reino?! Sou daqui mesmo, de Uberaba. Estou cansada! Já fui à "Medalha Milagrosa";  ninguém me escuta... Procurei o Sr. Bispo,  mas fiquei estarrecida com tantos padres ao redor dele - padres da minha condição, efetuando cobranças, pedindo-lhe que lhes exorcizasse os demônios...
 Veu negro sobre a cabeça, deixando à mostra faces enrugadas e magras, o crucifixo da ordem no pescoço, aquela senhora, deveria de fato, estar naquela situação há muito tempo...
Sem se identificar, o mentor reconheceu-a. Com terna e respeitosa inflexão de voz, entrou a dialogar com ela:
 - Minha irmã, a senhora, pelo que vejo, deve estar mesmo muito cansada... Não sei responder o que a senhora desja saber a respeito de Jesus, mas, se quiser, poderá vir conosco. Conhecemos um albergue próximo, uma espécie de retiro espiritual, onde a senhora poderá se refazer...
-Mas - precaveu-se a freira, revelando certa energia - é católico? Se não for católico, não quero. Uberaba está cheia de hereges, gente espírita, gente que fica lidando com as coisas do demônio... A conversa do senhor está me parecendo com a conversa dessa gente de Chico Xavier...
- Irmã Solange, sou Uberabense e, se a senhora quer saber a verdade, eu já morri...
A freira arregalou os olhos; embora franzina, o preconceito religioso a transfigurara...
- Ah!, eu bem que desconfiava... Esse retiro espiritual deve ser algum terreiro de macumba, não é?!...
E, segurando o crucifixo peitoral com as mãos trêmulas, prosseguia:
- Será que não encontro um cristão, um católico verdadeiro?!... Não é possível! Vocês são espíritas, não são? O pior é que ninguem que conheço vem em meu socorro... Será que ainda devo passar pelo que estou passando, para chegar ao Céu?!... Vocês não me toquem, não me coloquem as mãos, não me falem de suas heresias... Durante muitas décadas, fui fiel aos meus votos...Cuidei de muitas irmãs de caridade. Muitas delas eram tentadas na carne; era severa com elas e aplicava-lhes as penitências necessárias...
Com a mesma tranquilidade que sempre o caracterizava nas situações embaraçosas, o Instrutor argumentou:
- Sou, sou espírita, irmã, e a senhora me conhece. Sou Odilon Fernandes, lembra-se?
- Como não me lembraria?!... Além de espírita, maçom... Duplamente inimigo.  Nunca entendi você, de família tão boa, tão tradicional, envolvido com essa gente... Penso que não está no inferno, por causa de suas boas obras; sei que você fundou o "Instituto dos Cegos"... Você deve estar vagando também; ambos estamos no purgatório... Agora estou começando a compreender. Você também não achou o Céu e, se não achou o Céu, não pode me ajudar. Passar bem Sr. Odilon!...
Sem que aquele caso tivesse o desfecho que eu gostaria que tivesse, aquela irmã dominicana virou-nos as costas e continuou o seu caminho.
Sorrindo o benfeitor acrescentou:
- Vocês estão vendo? É uma das "noivas de Jesus"... Esperava, conforme a igreja lhe prometera, ser recebida pelo "noivo", que a conduziria consigo. Acreditou nisso a vida inteira... Não sei o que poderá ser feito por ela . Falarei com Sebastião Carmelita; quem sabe, ela o ouvirá...

(lição 45 do livro "Camminhos Além da Morte" de Carlos Baccelli/Paulino Garcia)


obs.: se você quer saber o desfecho dessa história, procure pelo livro citado que é recheado de vários casos interessantes com este.



Colaborção de Célia Regina