terça-feira, 29 de março de 2016

NOVO NO ESPIRITISMO?



Studying-book

Novo no Espiritismo? Veja a melhor maneira de começar…

Parabéns por chegar até aqui! Conte conosco para te ajudar no que for preciso.
Como sabemos, nada na vida ou na Natureza acontece de uma hora para a outra. Nada vem sem esforço e dedicação, assim também acontecerá com as respostas que procura. Umas virão no exercício mental do estudo sério da doutrina, outras virão no exercício do coração, através da caridade.
I. Para seu estudo: recomendamos o ponto de partida da própria Doutrina Espírita, as obras de Allan Kardec:
Dica: Aproveite os cursos da casa espírita. Existem cursos para todos os níveis. Aprender na sala de aula é uma experiência enriquecedora, você conta com professores experientes e também tira dúvidas sobre suas questões de estudos particulares.
Envie-nos um e-mail a respeito do seu interesse, ficaremos feliz em te enviar notícias da abertura de novos cursos.
Abaixo transcrevemos artigo de Paulo Roberto Wollmer sobre começar a estudar na Doutrina:
"Acrescentemos que o estudo de uma doutrina, qual a Doutrina Espírita, que nos lança de súbito numa ordem de coisas tão nova quão grande, só pode ser feito com utilidade por homens sérios, perseverantes, livres de prevenções e animados de firme e sincera vontade de chegar a um resultado. Não sabemos como dar esses qualificativos aos que julgam a priori, levianamente, sem tudo ter visto; que não imprimem a seus estudos a continuidade, a regularidade e o recolhimento indispensáveis. Ainda menos saberíamos dá-los a alguns que, para não decaírem da reputação de homens de espírito, se afadigam por achar um lado burlesco nas coisas mais verdadeiras, ou tidas como tais por pessoas cujo saber, cujo caráter e convicções lhes dão direito à consideração de quem quer que se preze de bem-educado. Abstenham-se, portanto, os que entendem não serem dignos de sua atenção os fatos. Ninguém pensa em lhes violentar a crença; concordem, pois, em respeitar a dos outros."
O que caracteriza um estudo sério é a continuidade que se lhe dá. (…).
Allan Kardec foi quem fez esta importante colocação em o Livro dos Espíritos, capítulo VIII, Introdução, o que consideramos um alerta para os que, ao se aproximarem do Espiritismo o julgariam ou o questionariam sem o devido estudo prévio.
Na nossa vivência diária como espíritas, acostumamo-nos a conversar com as pessoas que estão aproximando-se do Espiritismo e sermos bombardeados por uma série de perguntas, as quais geram respostas que intrigam aqueles que as fazem. Somos da opinião de que em qualquer crença, as seguintes respostas deveriam dadas com muita clareza : O que somos ? De onde viemos ? Para onde iremos ? O que é Deus ? Devo ser bom ? Por que ? … e assim por diante.
Recorreremos ainda às palavras de Bruno Bertocco, em seu livro intitulado Deus : "O que toda criatura desapaixonada, equilibrada, sincera e honesta deve fazer, antes de julgar qualquer coisa, de fazer suas críticas a seu respeito, de negá-la ou aceitá-la, é, inicialmente, adquirir as respectivas informações concernentes à sua existência, aproximar-se para o devido reconhecimento da sua natureza, através da pesquisa e do estudo dos fatores relacionados à sua causa, ou dos fenômenos produzidos pelas forças originárias da parte fundamental, podendo desta forma, com conhecimento de causa, tirar suas conclusões, baseadas nos fatos, e formular seu veredicto com justeza, a respeito de tal coisa."
Muitas pessoas aproximam-se do Espiritismo pelos mais variados motivos, no entanto poucas conseguem perseverar no estudo necessário para entendê-lo, ficam à margem, deslumbradas por alguns de seus aspectos e com grandes dúvidas sobre outros.
É por isso que o movimento espírita tem enfatizado ao longo do tempo a necessidade da implantação do estudo sistematizado da Doutrina Espírita em cada centro espírita. Lembrando o memorável Herculano Pires ( 1914-1979 ), o Espiritismo ainda continua um "desconhecido", e a maioria , movida pela ânsia de soluções imediatistas, ainda não busca uma nova filosofia de vida, a par de uma explicação para o porquê "do ser, do destino e da dor".
O slogan "Comece pelo começo" utilizada nas campanhas promovidas pela U.S.E. União das Sociedades Espíritas do Estado de São Paulo, tendo como figura nos cartazes as obras da Codificação ( O Livro dos Espíritos, O Livro dos Médiuns, O Evangelho segundo o Espiritismo, O Céu e o Inferno e A Gênese ) pode parecer óbvio, no entanto constatamos que muitas pessoas que são espíritas ou as que estão estudando o Espiritismo há algum tempo não começaram pelo começo, muitas vezes nem O Livro dos Espíritos chegaram a ler. Ora, nada mais aconselhável se quisermos estudar o Espiritismo, devemos começar pelo começo e o começo é a Codificação.
Depois de Allan Kardec, o codificador do Espiritismo, podemos citar autores importantes como Léon Denis, Gabriel Delanne, Ernesto Bozzano, Camille Flamarion, Herculano Pires, Deolindo Amorin, Eliseu Rigonatti, Yvone A. Pereira, Hermínio C. Miranda, Martins Peralva,Caibar Schutel, Richard Simonetti e muitos outros, além é claro dos autores espirituais Emannuel, André Luiz, Humberto de Campos, Manoel Philomeno de Miranda e vários outros.
Há muito para ler e estudar, torna-se necessário uma boa organização por parte daquele que vai estudar o Espiritismo, para não empregar o tempo de forma equivocada, seja não começando pelo começo, ou lendo obras pseudo-espíritas ou controvertidas, sem pureza doutrinária. Que cada um analise sua posição perante a pergunta que intitula este artigo e encontre o caminho correto, sendo que esperamos ter humildemente ajudado com este pequeno trabalho.
Bibliografia:
O Livro dos Espíritos, Allan Kardec
Livro Deus, Bruno Bertocco
II. Comece a trabalhar: a caridade é essencial em nossas vidas. É além de tudo, terapia que nos ajuda a enxergar -através do exercício de amor ao próximo, nossa real situação, reais necessidades, e desvios de nosso objetivo de vida. A prática da caridade conduz e consolida  nossos passos no caminho do bem.
Necessidade da caridade, segundo S. Paulo
Ainda quando eu falasse todas as línguas dos homens e a língua dos próprios anjos, se eu não tiver caridade, serei como o bronze que soa e um címbalo que retine; – ainda quando tivesse o dom de profecia, que penetrasse todos os mistérios, e tivesse perfeita ciência de todas as coisas; ainda quando tivesse a fé possível, até o ponto de transportar montanhas, se não tiver caridade, nada sou. – E, quando houver distribuído os meus bens para alimentar os pobres e houvesse entregado meu corpo para ser queimado, se não tivesse caridade, tudo isso de nada me serviria.
A caridade é paciente; é branda e benfazeja; a caridade não é invejosa; não é temerária, nem precipitada; não se enche de orgulho; – não é desdenhosa; não cuida de seus interesses; não se agasta, nem se azeda com coisa alguma; não suspeita mal; não se rejubila com a injustiça, mas se rejubila com a verdade; tudo suporta, tudo crê, tudo espera, tudo sofre.
Agora, estas três virtudes: a fé, a esperança e a caridade permanecem; mas, dentre elas, a mais excelente é a caridade (S. PAULO, 1ª Epístola aos Coríntios, cap. XIII, vv. 1 a 7 e 13.

Bibliografia
1)      1ª Epístola de Paulo aos Coríntios, cap. XIII, vv. 1 a 7 e 13.
2)      Kardec Allan, O Evangelho Segundo o Espiritismo, FEB – 112ª edição – Cap. XV, item 10.
3)      Kardec Allan, O Livro dos Espíritos , capítulo VIII e Introdução.
4)      http://www.espirito.org.br/portal/artigos/diversos/estudo/como-estudar-o-espiritismo.html


(Copiado e colado do site kardecriopreto.com)




Procure um responsável em alguma das Casas Espíritas relacionadas abaixo, onde encontrará estudos, palestras sobre temas específicos do Espiritismo e oportunidade de trabalhar em benefício do próximo.  
Boa sorte!
CENTRO ESPÍRITA BATUÍRA - RUA NADER CURY 730 - 
BAIRRO: CENTRO/ARAGUARI/MG
REUNIÕES PÚBLICAS E PASSES, TODAS AS TERÇAS E QUARTAS-FEIRAS DAS 20:00 ÀS 21:30
*PASSES DE SEGUNDA A SEXTA-FEIRA DAS 12:30 ÀS 13:30

CENTRO ESPÍRITA "CAMINHO DA LUZ"
RUA JAIME GOMES          - BAIRRO: CENTRO/ARAGUARI/MG
REUNIÕES PÚBLICAS E PASSES, TODAS AS TERÇAS, QUINTAS E SÁBADOS DAS 19:30 ÀS 20:30
*PASSES DE SEGUNDA A SEXTA-FEIRA DAS 13:00 ÀS 13:30

CENTRO ESPÍRITA "FÉ, AMOR E CARIDADE" - RUA NATAL MUJALLI   
BAIRRO: SANTA HELENA/ARAGUARI/MG
REUNIÕES PÚBLICAS E PASSES TODAS AS SEGUNDAS-FEIRAS DAS 19:30 ÀS 20:30

CENTRO ESPIRITA "JORGE DE HUMILDADE" - RUA ARLINDO TEIXEIRA 740
BAIRRO MARTINS/UBERLÂNDIA/MG
REUNIÕES PÚBLICAS TODAS AS QUINTAS E SÁBADOS À PARTIR DAS 19:00
PASSES TODA SEGUNDA-FEIRA DAS 18:30 ÀS 19:30 E NAS REUNIÕES PÚBLICAS.












Colaboração de Célia Regina

quinta-feira, 24 de março de 2016

DEMOCRACIA?

JUSTIÇA E ÓDIO, DEMOCRACIA E GRITARIA? O QUE TEM A VER?

                                Por Dora Incontri (*)



Justiça não é entretecida de ódio, mas de isenção, bom-senso, comedimento e austeridade. Democracia não é feita com gritaria, mas com diálogo, argumentos, racionalidade.

Uma nação não se faz dividida, entre inimigos – isso é guerra civil ou prenúncio de ditadura – mas se faz a partir da visão serena e sincera, da ação sólida e pensada, em consenso entre todos, pelos interesses coletivos e não de um grupo, em detrimento de outro.

Uma crise não se vence com desespero, desrespeito à lei, agressões mútuas, ódio histérico. A crise é aprendizado, é caminhada, é momento de amadurecimento, se os atores históricos não se perderem na irracionalidade e no desmando.


Agora é hora de ponderação. E de uma ação ponderada. Meditação e prece por parte daqueles que se ligam a alguma espiritualidade. Reflexão madura por parte daqueles que não creem na transcendência, mas acreditam na possibilidade da paz.

Leiamos maduramente todos os argumentos pró e contra cada situação que se apresente. Saibamos, quando lemos algo, qual a origem daquele determinado discurso. E saibamos ouvir os lados opostos, procurando discernir o que é um fato de uma presunção, de um boato, de uma ideia, de um julgamento precipitado, de um discurso inflamado e interessado.

E na dúvida, abstenhamo-nos de proferir vereditos absolutos, apaixonados, taxativos e, sobretudo, que massacrem o outro e considerem todo aquele que pensa diferente como um imbecil, um mau caráter! Saibamos ver o outro além de rótulos e paixões. Atrás de qualquer posição política, além de qualquer cargo no poder, está um ser humano, igual a nós.

As imagens que estão compartilhando da estátua do Redentor, chorando pelo momento do Brasil, devem ser lidas não como a tristeza de Jesus diante do roubo de alguns, mas lágrimas de pesar pelo futuro julgamento daqueles que acusam sem provas, movidos pelo ódio. Ele avisou – seremos julgados com a medida com que julgarmos o próximo!

Tenhamos cautela, calma. Busquemos uma avaliação o mais serena possível no meio do nevoeiro da pólvora das denúncias, dos boatos, dos xingamentos, do massacre público.

E sobretudo, zelemos pelas boas maneiras uns com os outros, pela integridade, pela educação! Educação aqui entendida em todos os sentidos: a educação que se aprofunda na história, na reflexão filosófica, na análise das coisas com uma referência teórica mínima (e não apenas na deseducação promovida pela mídia), a educação que liberta consciências, abre os olhos da alma, para visões mais abrangentes e por fim, um sentido mais estrito, mas não menos importante da educação: o respeito ao próximo, a civilidade da convivência fraterna.

Se cada qual viver os princípios, pelos quais há tanta gente gritando (muitos de forma bastante hipócrita), mantendo sua integridade, trabalhando por um mundo mais justo, militando por uma educação que emancipe o indivíduo e por uma sociedade plural e fraterna, estaremos mais perto de soluções duradouras.

É disso que precisamos nesse momento!


(*) Jornalista, educadora e escritora. Suas áreas de atuação são Educação, Filosofia, Espiritualidade, Artes, Espiritismo. Tem mestrado, doutorado e pós-doutorado em Filosofia da Educação pela USP. É sócia-diretora da Editora Comenius e coordenadora geral da Associação Brasileira de Pedagogia Espírita. Coordenadora geral da Universidade Livre Pampédia.
http://canteiroideias.blogspot.com.br/



















Colaboração de Celia Regina

COPIANDO E COLANDO


"PALAVRÃO" - EXPRESSÃO DO EMPOBRECIMENTO MORAL

Por Jorge Hessen 

Filólogos divergem quanto à classificação das palavras de baixo calão e de suas acepções entre ofensivas ou populares. Uma palavra de baixo calão (palavrão) é uma expressão que diz respeito ao grupo de gíria e, dentro desta, apresenta reles, impróprio, afrontoso, grosseiro, obsceno, agressivo ou depravado sob o ponto de vista de alguns conceitos religiosos ou estilos de vida.

Uma simples palavra, quando proferida nas ocasiões “certas”, seja ela de estímulo ou de desestímulo, provoca indícios, em quem ouve, de que pode reagir, positivamente, e modificar a sua maneira de pensar sobre determinada circunstância da vida. Por outro lado, a mera palavra pronunciada em momento “inadequado” pode ser motivo de grandes dores morais.


A recente publicidade das “escutas” telefônicas pela justiça brasileira tornou público múltiplos conteúdos constrangedores de algumas autoridades. O que nos prendeu a atenção foram os diálogos mantidos através de um festival de palavrões totalmente inaceitáveis nos vocábulos de quaisquer representantes do povo (prefeitos, governadores, ministros). Tais personagens que xingam (com palavrões) ignoram que estão transgredindo o artigo 140 do Código Penal.

O costume do “palavrão” carrega a sua influência, complexidade e contrassenso. Como expressão do empobrecimento moral a palavra depravada (palavrão) é interdita em todas as instâncias ajuizadas, mas em vez de evitá-las, como recomenda a elegância social, são usadas repetidamente. As palavras de baixo calão são associadas à exaltação ou frustração e por vários outros pretextos nas diferentes circunstâncias de relação social. O uso do palavrão, ao invés de resolver crises emocionais, pode remeter às barras da justiça e ainda trucida a saúde espiritual do seu autor. Qualquer palavra de baixo calão é um despautério verbal e é crime. Xingar denota descompostura nas interações pessoais e sanciona a restrição ética de quem xinga.

Muitas pessoas creem que o xingar é, “apenas”, uma resposta instintiva para algo doloroso e imprevisto como, por exemplo, bater a cabeça na quina do armário, uma topada inesperada em algum obstáculo ou ainda, quando nos vemos diante de alguma frustração ou aborrecimento. Esses são os momentos mais comuns de as pessoas apelarem para as expressões de baixo calão, e muitos pesquisadores acreditam que eles “ajudam” a aliviar o estresse e a dissipar energia, da mesma forma que o choro para as crianças. Obviamente não aprovamos tal argumento que por si só é astucioso.

Que de nossa boca sejam, apenas, emitidas palavras voltadas ao bem, à harmonia e à paz. Para esse imperativo, devemos intensificar a disciplina e o treinamento verbal constante, pois que na vida social estamos viciados a lidar com a expressão verbal muito levianamente. Lembremos, porém, que sempre seremos responsáveis pelas consequências, diretas e indiretas, das palavras que proferimos a esmo.

Pessoas sóbrias no trato com o próximo não se expressam de forma vulgar, pois fazem uso, unicamente, do verbo elevado. Portanto, extinguir o lixo mental é importante decisão para prosperarmos na ciência da boa conversação. As palavras são os reflexos dos pensamentos; quando pensamos com bondade e compreensão, é isso que nossas palavras refletirão.

(*) Articulista com textos publicados na Revista Reformador da FEB, O Espírita de Brasília, O Médium de Juiz de Fora, Brasília Espírita, Mato Grosso Espírita, Jornal União da Federação Espírita do DF. Artigos publicados na Revista eletrônica O Consolador, no Jornal O Rebate, site da Federação Espírita Espanhola, site da Espiritismogi.com.br

(Copiado e colado -  http://canteiroideias.blogspot.com.br)



















Colaboração de Célia Regina

SOBRE MEDIUNIDADE

Alguns trechos do livro Plenitude Mediúnica, do espírito Miramez através do médium João Nunes Maia.

"Devemos sair da inação mediúnica, e entrar na plena atividade atividade de todos os dons aflorados com amor e caridade. porque, esse amor e essa caridade serão sempre a fonte de nossa felicidade , em qualquer lugar em que estivermos."

"A natureza é como um jornal de Deus que circula na criação, mostrando claramente todas as suas leis que, se vividas, fornecem a paz de consciência."

"Médiuns!... Tenham certeza de que o comodismo fortalece a preguiça e precisamos nos movimentar para amar, porque esse sentimento se transmutará em caridade, que nos salva das investidas do erro e do orgulho, dando-nos a conhecer, pela luz interna que é gerada, o amor."

"O médium deve livrar-se imediatamente, se ainda não o fez, da tristeza; deve pensar com alegria, falar com prazer de transmitir o bem-estar para os que o ouvem e, tendo a missão de escrever, fazê-lo servindo de instrumento para os Espíritos, com alegria."

"A mediunidade com Jesus e Kardec é o instrumento para amparar a humanidade neste grande transe de fim de provas e expiações."

"Àqueles que carregam no âmago do coração a força mediúnica, rogamos que trabalhem com alegria, que falem com alegria, que olhem com alegria, que doem com alegria e vivam com alegria..."

"O médium com as faculdades afloradas, pelo que aprendemos no mundo espiritual, se encontra com um prêmio nas mãos, que abre caminhos e prepara ambiente depois do túmulo para sua paz de consciência."

"
























Colaboração de Célia Regina

quinta-feira, 17 de março de 2016

A MEDIUNIDADE NOSSA DE CADA DIA
























Psicologia Clínica e Terapia: Março 2012
                      Doenças Psíquicas


          Coexistindo com a mediunidade, muitas doenças psíquicas requisitam tratamento especializado, com necessidade de prescrição medicamentosa.
          É inadequado que alguém, com diagnóstico de patologia psíquica, entregue-se ao exercício da mediunidade mais ostensiva.
          Necessário se torna , portanto, extrema cautela em se orientar esse ou aquele ao exercício da mediunidade, quando a indicação premente seja de aconselhamento  médico.
          Certas doenças de origem psíquica podem ser confundida com a mediunidade, mas a mediunidade não se confunde com nenhuma delas.



      

                    Vozes e Visões
          Nem todos os que veem e ouvem espíritos devem se entregar à faina da mediunidade, antes que tais sintomas sejam claramente definidos. 
          Vozes e visões de origem mediúnica não se apresentam de maneira tão persistente, pois, na maioria das vezes, são fenômenos de natureza esporádicas ou, no mínimo, controláveis.
          Por mais renitente, todo problema, genuinamente obsessivo ou de mediunidade em desequilíbrio, tende a ceder sob tratamento espiritual.
          Os que ouvem e veem, desordenadamente, com evidentes sinais de delírio e alucinação, à terapêutica espiritual recomendada, carecem juntar indispensável acompanhamento médico.

                                               

                        Obsessão e Doença
          Não resta dúvida de que, na trama das vidas anteriores, toda doença psíquica tem sua causa num problema de ordem espiritual.
          Embora possa acontecer, dificilmente alguém se perturba apenas e tão-somente por desarranjo na química do cérebro.
          Na maioria das vezes, cérebro doente se traduz por mente enferma.
          No entanto, ante a impossibilidade de se anular a causa determinante de imediato, que é a cura do espírito, evitando consequências mais danosas, os efeitos necessitam ser combatidos.
          Nesse caso, eis a prescrição que, em tratamento de longo curso, tem se revelado eficiente: Evangelho para o espírito e remédio para o corpo.

(Do livro A Mediunidade Nossa de Cada Dia, Odilon Fernandes/Carlos Baccelli)































Colaboração de Célia Regina





terça-feira, 8 de março de 2016

SOBRE MEDIUNIDADE



Integração Psíquica

No transe ideal, a mente do desencarnado se integra na mente do medianeiro.
Por assim dizer, elas se interpenetram. 
A mente do espírito vasculha a mente do sensitivo e a ela se adapta, aproveitando ao máximo os seus recursos. 
Em contrapartida, a mente do sensitivo tem acesso à mente do espírito e a ela se amolda, retendo o que lhe seja possível.
Às vezes, o médium oferece mais ao espírito do que o espírito ao médium.
O mito de Prometeu, roubando o fogo dos deuses para dá-lo aos homens na Terra, encerra profundos ensinamentos.
Prometeu, na condição de médium, subiu ao Olimpo, capturou a luz da Revelação e a entregou aos mortais - fez como Moisés, que, subindo ao Monte Sinai, desceu com as Tábuas da Lei.
O médium não deve permanecer no comodismo de seu horizonte psíquico, na expectativa de que os espíritos desçam, e nem os espíritos, na expectativa de que os médiuns subam.
Mediunidade é encurtamento de distâncias entre diferentes dimensões.
Para tanto, o espírito e o médium necessitam caminhar um em direção ao outro.


      (Mediunidade Consciente/Odilon Fernandes/Carlos Baccelli)


 'A mediunidade se alicerça ou tem como ponto de partida a capacidade do médium; o espírito sempre trabalha com o material que o médium lhe oferece..." (