sábado, 29 de dezembro de 2012

A VOLTA DE MADRE TERESA DE CALCUTÁ


Não há mais tempo de brincarmos de ser cristãos. No livro abaixo citado, Madre Teresa ou simplesmente Teresa de Calcutá, nos chama para esta realidade. Apresentamos pequenos trechos de suas falas:




"Resolvi falar copiando o jeito de Cristo   falava não aos necessitados, mas aos discípulos, aos fariseus, aos homens considerados inteligentes e sábios de seu tempo."

"Estas palavras se destinam aos que dormem, aos que se encastelam em suas concepções religiosas e ainda não acordaram para a necessidade de transformar sua filosofia e suas explicações politicamente corretas, em vivências reais e em Evangelho genuíno, vivido e sentido no cotidiano."

"Vejo tantos se movimentando, arregimentando seguidores, sendo aplaudidos como missionários e não vejo muita coisa sendo feita para melhorar o mundo."

"Quem quer e quem tem de fazer, vai e faz - e basta."

"- E então? - perguuntei ao médico. - Não é hora de praticar a medicina e honrar o compromisso assumido pelo menos com seu diploma? Vamos começar a limpar esta enfermaria e as sujeiras dos pacientes!..."

"Sinceramente, sempre achei que os seguidores de Cristo precisam ser mais enfáticos, embora não devam abrir mão da delicadeza, tanto quanto possível..."

"...Pois constato é que muita gente acha que instituição de caridade é depósito, no qual se joga toda sorte de coisas destruídas, quebradas, vencidas ou em péssimo estado de conservação..."

"A verdadeira amizade ocorre entre homens de bem, mas podemos, sim, semear amizade, dar as mãos àqueles considerados indignos, que são excluídos e julgados por seus atos inconfessáveis."

(Trechos extraídos do livro PELAS RUAS DE CALCUTÁ, do espírito Teresa de Calcutá, através do médium Robson Pinheiro.)


colaboração de Célia Regina

terça-feira, 25 de dezembro de 2012

A DOUTRINA DE JESUS


 

                                 O amor

 
O amor é o sentimento que acima de tudo resume, de forma completa, a doutrina de Jesus... (O Evangelho Segundo o Espíritismo – cap. 11, item 8)

 
O amor é a fonte de todas as virtudes, é a mãe de luz, tendo Deus como Pai. É a força divina por excelência, que nos dá alegria, sendo o alimento dos Espíritos.
O amor começa nas afinidades e faz uma viagem pelo progresso, crescendo cada vez mais na iluminação que a vida pode lhe oferecer. A sua estrutura de energia é grandiosa, chegando ao ponto de o evangelista João dizer que Deus é Amor, conceito divino que ficou conhecido no mundo inteiro, que todos respeitam.
Muitos procuram exercitar essa virtude, fazendo dele, como fenômeno, o fator de mudança de comportamento das criaturas. Se você começa a pensar no amor, perde o poder de ferir; se o amor é o seu assunto do dia, não tem lugar na sua mente para o ódio; se o amor lhe interessa nas conversações, tem mais facilidade de liberar o perdão; buscando amizade com todas as criaturas, quando o amor é motivo de vida para a sua vida, a caridade desempenhará a vontade de Deus no seu coração.
O afeto, quando inicia sua vida na vida do homem, fica mais conhecido como alma boa, que entende e procura entender a Jesus. Na Terra, a única religião que podemos compreender como verdadeira é o amor; ele brilha em todas as nações, e nos empresta meios de elevação para a conquista dessa virtude singular. Ele se aninha no coração das pessoas e se expressa como simpatia que agrada a todos, irradiando-se para todos os lados, mostrando no silêncio que existe a felicidade.
O amor domina todas as dimensões da vida, chegando até Deus. Jesus se fez o Mestre dos mestres pelo amor, que Deus lhe ensinou. Os Espíritos somente se libertam quando conseguem conquistar o amor, pois no exercício dessa virtude a iluminação atinge a cidade intima, fazendo com que a consciência tranquilize, atingindo igualmente o coração, de maneira a desprender energias para os que nos procuram; e a doação é sem limites, ainda mais, sem exigências.
O amor é paz, porque dá nascimento à harmonia; a harmonia fertiliza o campo onde prospera a alegria, e essa ajuda na disseminação do perdão, que não se esquece da amizade...
A Doutrina Espírita, se é Jesus voltando para a humanidade, pode-se dizer que é a afeição visitando as nações, para o engrandecimento da harmonia em todos os cantos da Terra. E ainda, por impulso de Cristo, educa e instrui a todos, fazendo-o por amor.
Se você deseja crescer espiritualmente, dedique-se aos trabalhos que a Doutrina Espírita lhe indica, que todos eles o levarão ao amor. Se você dá início ao amor, na dimensão que entende essa virtude, o Senhor o abençoe, para que ele cresça cada vez mais, chegando a sentir na intimidade a existência de Deus, reconhecendo que está sendo dirigido na sua vida por Jesus.
Miramez - do livro, Máximas de Luz pelo médium João Nunes Maia

 
Um Natal de Paz, Luz e muito Amor, e um Ano Novo repleto de possibilidades e probabilidades para a construção de uma vida plena e feliz em todos os sentidos!

Gratidão eterna!

Sebastião e Vilma Camargo

 

 *Texto enviado por email para Wanda Lúcia Monteiro e copiado para este

blog por Celia Regina

 

Assista os vídeos de Sebastião Camargo: "O Despertar da Consciência"

Uma nova proposta de estudo da Doutrina Espírita, para um século de amadurecimento e regeneração.

Faça sua busca pelo google, através dos nomes do programa e do autor. 

 

 

 

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

NATAL, TEMPO DE REFLEXÃO

                                                           Para nossa reflexão e para que não deixemos o Natal morrer dentro de nós..Nosso Natal como espíritas deve ser diário...                                             


                                                  


A  Voz  do  Amor  Natalino

Eu sou a voz do amor
E saio a buscar crianças
Que esperam com ansiedade,
Esse dia de esperanças.  
 
Vem menino, vem brincar!
Esqueça agora a tristeza,            
Está chegando o Natal,
Veja só quanta beleza!

Jesus Cristo veio ao mundo
Neste dia de carinho,
Era criança feliz,
Mesmo sendo pobrezinho!

Esqueça o pão, o agasalho,
O teto que ainda não tem.
Vem brincar, vem ser feliz,
Vem criança, ser alguém!
 
Se seu pezinho descalso
Não tiver um sapatinho,
Que importa?! vem assim!
Hoje o chão não tem espinhos...
 
Veja só quantas pessoas
Esperando por você,
Nem parece as mesmas que passam
Fingindo que não lhe vê!
 
Vem menino, Vem depressa
Que o dia vai acabar,
E antes que ele termine,
Todos querem lhe abraçar!
 
E ao final desta festa
Voltando pro seu barraco,
Terá nas mãos o agasalho,
Comida e até sapatos!
 
Agora, faça de conta,
Que nada mais vai mudar,
Você não terá mais fome
E eles vão sempre lhe amar...
 
E mesmo que esteja perto
Do faz-de-conta acabar,
Em seu barraco tão simples,
Jesus vai sempre morar!
                      -ceres-



Colaboração de Célia Regina



sábado, 8 de dezembro de 2012

sobre o passe

     

          Postura  do  Passista

           O passe é uma manipulação de energias em conjunto com os espíritos amigos.
           O recinto destinado ao atendimento dos passes deve estar isento de conversas por parte do proprio grupo.
           Estender as mãos e colocá-las acima das cabeças alheias não deve ser ato que a rotina mecanize. Cada passe aplicado ganha particularidades que só o passista pode identificar depois.
           Como os demais intercânbio com os espíritos, ostensivos ou sutis, requer concentração e desencarceramento mental. Nossos pensamentos, por esta razão, devem estar soltos, libertos das amarras das preocupações do dia-a-dia, mas não dispersos de maneira a dificultar o trabalho dos espíritos.
           Melhor que se preocupar com o movimento das mãos, é transfundir amor, juntamente com a prece proferida. Nossa mente é o primeiro receptáculo por onde o fluxo das energias espirituais haverão de percorrerem. Entretanto, tanto quanto existem os pacientes que assumem, pela postura refratária, a ausência de fé  e confiança nos benfeitores, igualmente, existem medianeiros que repelem essas energias, se não estiverem devidamente preparados. Por se tratar de uma atividade voltada para o bem, os espíritos amigos colaboram com frequência no sentido de suprir as deficiências identificadas.
          Todo assistido está sob o jugo da Lei de Causa  e Efeito e é por esse motivo que o passe não pode resolver todos os desajustes presentes no corpo físico, porém, atuando nas matizes que determinam a existência do corpo, muitas vezes bloqueia o desencadeamento de vários desajustes orgânicos que nem chegamos a sentir.
          São os passistas os primeiros a se beneficiarem dessas energias que vertem do Plano Espiritual como que os banhando em primeiro plano; mesmo no instante da prece inicial e justamente aí, o socorro imediato é efetivado para que o tarefeiro de Jesus se adeque, senão à altura, pelo menos próximo da exigência que o trabalho requer.
          Então, o passe posterior à finalização das atividades mencionadas, onde uns passistas atendem os outros, é providência desnecessária.
          Entre uma e outra demanda de pessoas assistidas, a postura geral deve ser de silêncio, concentração e preces. Este recinto não é posto de consulta pessoal, razão pela qual, ninguém deve se prestar a expedir orientações outras dentro dele.
          Não é local apropriado para manifestação mediúnica, seja por parte do passista ou do assistido. Quanto a ele, é perfeitamente tolerável a ocorrência de episódio, mas a orientação específica em razão do acontecido, se houver, não lhe deve faltar.
          O passe é uma transfusão de energia, potencializada ou enfraquecida pela postura correta ou inadequada que estes tarefeiros assumem. É a exteriorização do amor, que desimpede o trânsito livre desta energia que emana primeiro de Deus, destinada a atender os que imploram este tipo de socorro.

                                                                                  Antusa Ferreira Martins


(Mensagem recebida pelo médium Alaor Borges Júnior, no Lar Espírita Irmã Valquíria em 28/07/05)


Obs.: Antusa morava em Uberaba, era cega, conviveu com Chico Xavier que quando sentia necessidade de passe a procurava em sua residência, onde trabalhou nesta tarefa por mais de 50 anos.

colaboração de Célia Regina

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

REFLEXÕES PARA O ANO NOVO


Richard Simonetti

 
                                          "DESPERTA TU QUE DORMES!"
 

Desperta, tu que dormes! Levanta-te dentre os mortos, e Cristo te iluminará! Andai prudentemente, não como néscios, mas como sábios, usando bem cada oportunidade, porquanto os dias são maus. Não sejais insensatos, mas entendei qual é a vontade do Senhor.

Estas vigorosas afirmativas são do Apóstolo Paulo (Efésios 5:14-17), o cristão mais acordado de seu tempo. Via nos ensinamentos de Jesus não um simples desdobramento dos princípios judeus, de valor temporal e restrito, mas uma revelação divina que se destinava a todos os povos e a todos os tempos.

Suas observações merecem reflexão. O Espiritismo explica que há um objetivo para a existência humana. Estamos aqui para evoluir. Cumpre-nos desenvolver as potencialidades criadoras e as virtudes embrionárias que caracterizam nossa filiação divina.

Quem não está consciente disso dorme o sono da indiferença, embalado nos devaneios sugeridos pelos vícios, paixões, interesses e ambições que caracterizam o homem comum, mesmo quando se julgue desperto e muito esperto.

Diz o empresário: – Estou acordado! Tenho iniciativa! Guardo sob minhas ordens milhares de funcionários, trabalho dezesseis horas por dia, movimento milhões, aumento cada vez mais meus patrimônios!

Diz a jovem imatura: – Estou acordada! Divirto-me, passeio, namoro, adoro a madrugada, curto a vida!

Diz o viciado em drogas: – Estou acordado! Sou capaz de viajar para o céu quando queira, ampliando minhas percepções e experimentando a plenitude da euforia!

Diz o homem do mundo: – Estou acordado! Sei defender meus direitos. Jamais permito que me passem para trás. Dou um boi para não entrar em briga, uma boiada para não sair dela. Não levo desaforo para casa.

Pobres tolos! Proclamam-se acordados. São sonâmbulos que falam e ouvem! Pensam que sabem tudo. Não sabem nada! Imaginam ter tudo sob controle. Mergulham num oceano de inconseqüências! Acalentam sonhos ilusórios. Amargo será seu despertar!

Um ano se encerra com seu acervo de experiências, com suas realizações e frustrações, com seus momentos bons e maus… Um ano se inicia com sua carga de esperanças. Isso é bom. A esperança é o facho sagrado que aquece o presente e ilumina o futuro. Mas é preciso analisar o que esperamos no novo ano, e saber se estamos cultivando esperanças legítimas ou meras ilusões. Que paremos por instantes e nos perguntemos, lembrando o apóstolo:

– Estou acordado? Tenho consciência do que faço na Terra e do que me compete realizar?

Isso é fundamental. Caso contrário vamos incorrer nos mesmos enganos, cometer os mesmos erros; entrar pelos mesmos desvios, sem perceber por onde andamos e o que nos compete fazer.

Se despertarmos, Cristo nos iluminará – diz Paulo. Mas a luz do Cristo é também o grande teste para saber se estamos despertos. Basta confrontar o que somos e o que fazemos com o que Jesus fazia e recomendava.

Perdão, mansuetude, compreensão, tolerância, bondade, caridade, amor, são as luzes do Cristo. Serão as nossas luzes? Estamos iluminando e aquecendo nossas almas, com esse fogo sagrado?

Andai prudentemente, não como néscios, mas como sábios – continua Paulo. Néscio é um adjetivo forte, pejorativo. Significa ignorante, inepto, insensato, incapaz.

Sábio é aquele que vê além das aparências. É alguém atento à necessidade de aprender sempre. Começa na consciência da própria ignorância. Sócrates, o pai da filosofia, considerado o homem mais sábio de seu tempo, dizia: – Não sei por que me consideram sábio, porquanto toda a minha sabedoria consiste apenas em saber que não sei nada.

É a partir do reconhecimento de nossas limitações e do empenho por superá-las que começamos a despertar para a vida em plenitude. É preciso, para isso, aproveitar o tempo, superando o milenário torpor que caracteriza o homem terrestre, buscando nosso crescimento moral, intelectual e espiritual.

Paulo nos recomenda que não percamos as oportunidades, porque, explica, os dias são maus. Os cristãos, minoria no Império Romano, viviam em permanente expectativa de perseguições religiosas movidas pelos pagãos. Eram dias difíceis, dias de sofrimentos, mas também dias de gloriosos testemunhos da fé para aqueles homens acordados, conscientes do que lhes competia fazer.

Os que buscam vivenciar em plenitude o Evangelho sempre encontrarão dias maus, já que a Terra é um planeta de expiações e provas, onde as forças das sombras pretendem sustentar domínio, explorando as tendências inferiores da Humanidade.

É preciso, diz Paulo, aproveitar as oportunidades e fazer o melhor, considerando algo fundamental: Não são aqueles em que enfrentamos o mal os piores dias. São os dias em que não cultivamos o Bem. Por isso – recomenda –, não sejais insensatos, mas procurai compreender a vontade de Deus.

Para quem está desperto, é fácil saber qual é a vontade de Deus. Está expressa no Evangelho, a Carta do Amor Divino.

Temos nas palavras de Paulo um bom roteiro para nossas reflexões, no limiar do novo ano, leitor amigo, a saber se estamos despertos e conscientes ou somos dorminhocos incorrigíveis, repetindo os mesmos enganos de sempre, próprios de sonâmbulos que não sabem por onde andam nem o que fazem.

 
                                                                                               richardsimonetti@uol.com.br
 
 
 
 
colaboração de Célia Regina

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

VAMOS REFLETIR



 
Verdades Incontestes

* Quem faz o bem sobre a Terra, não tem com o que se preocupar com questões relacionadas à Vida além da morte.
* Se perdoar é difícil, procure viver de tal maneira que, seja a quem for, você não tenha que fazê-lo
* Muitas vezes, é em seus descendentes mais próximos que o orgulho do homem começará a ser quebrado
* No ato de julgar atitudes alheias, quem o faz costuma redigir, sem apelação, a sua própria sentença condenatória.
* A porta, de fato, é tão estreita que, por ela, você só poderá passar sozinho.
* Quem se permite afetar pelas críticas, de certa maneira está dando razão a elas.
* Quando você disser que não é humilde, acredite nisto.
* Eu gostaria muito de voar, mas, antes de fazê-lo, preciso me levantar e, nem que seja a passos vacilantes, começar a caminhar para frente.
*Você pode estar numa poça de lama, mas pode ser como a semente que dela se aproveita para germinar e florescer.
*Ninguém gosta de apanhar, mas, sem apanhar, ninguém efetivamente deixa de bater.
*Se você aprender a trabalhar no clima do silêncio, numa existência poderá avançar mais que a somatória de todas as outras que você já teve.
*A grandeza do Cristianismo também foi feita pelo sacrifício dos cristãos anônimos que, ignorados pela História, pereceram nos circos do martírio.
*você não se sentiria envergonhado de ser feliz em meio à infelicidade de tanta gente?
*O que você diz, e como diz, não tem mais importância que aquilo que você tem no coração.
* Seria de bom alvitre que, evitando o improviso, você, desde agora, já começasse a preparar a sua futura existência na Terra.
* Entre as sombras do caminho, o amor é luz na alma, mas caridade é uma lanterna na mão.
* Quem se dispõe a seguir com Jesus, não tem como evitar o Calvário.

INÁCIO FERREIRA
Uberaba – MG, 19 de novembro de 2012.
 
 
colaboração de Celia Regina

domingo, 2 de dezembro de 2012

QUE HOMEM É ESSE QUE ELEGEMOS COMO MODELO

 COM DIVALDO PEREIRA FRANCO


 
http://www.youtube.com/watch?v=j7xW7_Ekoqg       É SÓ CLICAR




Colaboração de Célia Regina

REFORMA ÍNTIMA



        O Conhecer-se no Convívio com o Próximo

"Amar ao próxmo com a si mesmo, fazer aos outros o que quereríamos que os outros nos fizessem, é a mais completa expressão da caridade, pois que resume todos os deveres para com o próximo."
       (Allan Kardec em O Evangelho Segundo o Espiritismo, cap XI)


            No relacionamento entre os seres humanos, as experiências vividas ensinam constantemente lições novas. Aprendemos muito na convivência social, através de nossas reações com o meio e das manifestações que o meio nos provoca.
            O campo das relações humanas, já pesquisado amplamente, talvez seja a área de experiências  mais significativa para a evolução moral do homem.
            O tempo vai realizando progressivamente o amadurecimento de cada criatura, na medida em que aprendemos, no convívio com o próximo, a identificar nossas reações de comportamento e a discipliná-las.
            O relacionamento mais direto acha-se no meio familiar, onde desde criança brotam espontaneamente nossos impulsos e reações. Nessa fase gravam-se impressões em nosso campo emocional que repercutirão durante toda nossa existência. Quantos quadros ficam plasmados na alma sensível de uma criança, quadros esses que podem levá-la a incorformações, angústias profundas, desejos recalcados, traumas, caracterizando comportamentos e disposições na fase da adolescência e na adulta.
           No convívio escolar, iniciamos as primeiras experiências com o meio social fora dos limites familiares. As reações já não são tão espontâneas. Retraímo-nos às vezes; a timidez e o acanhamento refletem de início a falta de confiança nas professoras e nos colegas de turma. Aprendemos paulatinamente a nos comportar na sociedade, com reservas.
           Vamos assim caminhando para a adolescência, fase em que nossos desejos se acentuam. O querer começa a surgir, a auto-afirmação emerge naturalmente, a nossa personalidade se configura. Aparecem as primeiras desilusões, as amizades não correspondidas, os sonhos frustrados, as primeiras experiências mais profundas no campo sentimental.
           No convívio com o próximo, desde a nossa infância, no lar, na escola, no trabalho, agimos e reagimos emocionalmente, atingindo os domínios dos outros e sendo atingidos nos nossos. Vamos, assim, nos aperfeiçoando, arredondando as facetas pontiagudas do nosso ser ainda embrutecido, à semelhança das pedras rudes colocadas num grande tambor que, ao girar continuamente, as modela em esferas polidas pela ação do atrito de parte a parte.
            As vidas corpóreas constituem-se, para o espírito imortal, no campo experimental, no laboratório de testes onde os resultados das experiências se vão acumulando. "A cada nova existência, o espírito dá um passo na senda do progresso; quando se despojou de todas as suas impurezas, não precisa mais das provas da vida corpórea." (O Livro dos Espíritos, Allan Kardec. cap IV, perg. 168)
            O conhecer-se implica em tomarmos consciência de nossa destinação com participantes na obra da criação. Dela somos parte e nela agimos, , sendo solicitados a colaborar na sua evolução global; Deus assim legislou.
            Parece claro que caminhamos ainda hoje aos tropeços, caindo aqui e levantando acolá, nos meandros sinuosos da estrada evolutiva que ainda não delineamos firmemente. Constantemente alteramos os rumos que poderiam nos levar mais rapidamente ao alvo. Os erros nos comprometem e nos levam às correções, por isso retardamos os passos e repetimos experiências até que delas colhamos bons resultados, para daí avançarmos.
             O conhecer-se é o próprio processo de autoconscientização, de reconhecimento de nossas limitações e dos perigos a que estamos sujeitos no campo das experièncias corpóreas. É ponderar sempre, é refletir sobre os riscos que podem comprometer a nossa caminhada ascensional e tomar decisões, definir rumos, dar testemunhos.
            É precisamente no convívio com o próximo que expressamos a nossa condição real, como ainda estamos - não o que somos, pois entendemos que, embora ainda ignorantes e imperfeitos, somos obra da Criação e contamos com todas as potencialidades para chegarmos a perfeitos. Estamos todos em condições  de evoluir.  Basta queremos e dirigirmos nossos esforços para esse mister.
            Uma das melhores diretrizes para chegarmos a isso nos é oferecida pelo educador Allan kardec (O Evangelho Segundo o  Espiritismo, Cap XVII, Sede Perfeitos, O Dever) que diz:  "O dever começa precisamente no momento em que ameaçais a felicidade e a tranquillidade do vosso próximo, e termina no limite que quereríeis alcançar para vós mesmos."
                            (Trecho extraído do livro "Manual Prático do Espírita" de Ney P. Peres)



Colaboração de Célia Regina

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

ORAÇÃO NOSSA DE CADA DIA

                              

                              Melodia da Vida


Senhor! Faça de mim seu instrumento que ecoa as notas do amor
E que eu jamais desafine em minha canção;
Que minha melodia inspire aqueles que me ouvem;
Que meu coração ouça outras canções;
E que eu descubra novos arranjos.
Quando necessário Senhor, ajude-me a entrar no rítmo...
Que eu aprenda a dançar novas coreografias;
Que eu jamais pare de tocar no meio da música
E quando ela acabar, que eu possa ainda ouvir a sua voz a me guiar...E assim recomessar.
Senhor! Seja sempre o meu maestro e me ensine a ler as partituras da vida;
Que eu ensine e aprenda com ourtos músicos;
Que minhas canções despertem mais alegrias que tristezas
E acima de tudo Senhor, obrigado!
Obrigado por ser meu compositor e por permitir que eu toque em sua orquestra...
Assim Seja

                                                                                                                     Luciana Mujalli



Colaboração de Célia Regina






quarta-feira, 21 de novembro de 2012

SUICÍDIO, UM GRANDE EQUÍVOCO


 
Esta é a grande decepção sofrida pelos que ingressaram no Mundo Espiritual pela ilusória porta do suicídio. Sonharam com a morte e encontraram a vida mais abundante; pensaram fugir dos problemas e os encontraram maiores.


          O suicídio é o maior equívoco que alguém pode cometer. A falta de uma orientação sob a ótica da imortalidade da alma e a falta de fé são fatores complicadores. Nós somos Espíritos imortais, e a vida no corpo apenas representa uma etapa de nossa
eterna existência.
          A vida continua plena após o estágio no corpo físico. Cada desencarnado acordará no plano espiritual com as virtudes, os vícios e os problemas não resolvidos.
          Esta é a grande decepção sofrida pelos que ingressaram no Mundo Espiritual pela ilusória porta do suicídio: sonharam com a morte e encontraram a vida mais abundante; pensaram fugir dos problemas e os encontraram maiores. É necessário entender a mensagem que a vida oferece em forma de dificuldades. Estas existem como desafios, para promover o progresso, tanto do lado moral quanto no intelectual.
           Tivesse o candidato ao suicídio o mínimo de fé, aprenderia a interpretar a vida como uma dádiva divina; e confiante na misericórdia do Pai, que a ninguém abandona, jamais se sentiria só; encontraria, assim, força para vencer.
            Tudo passa e a vida continua. Nunca deverá o homem imaginar que os problemas são eternos.
             Lembremos do nosso querido Chico Xavier que, certo dia, sentindo intensificados os problemas de saúde que o faziam sofrer, apelou ao seu mentor Emmanuel, para interceder junto a Maria, Mãe de Jesus, em busca de uma solução.
             Emmanuel retornou, depois, dizendo-lhe para anotar a resposta de Maria. Chico apanhou lápis e papel, ouvindo de Emmanuel: "Ela disse que isso também passará". A partir daquele dia, Chico gravou em sua memória esta frase, de forma que, quando se sentia em sofrimento, lembrava-se: "isso também passará".
            Problema algum, por maior que possamos imaginá-lo, justifica a atitude preciptada do suicídio.
            Se o desafio é na área financeira, lembremo-nos de tantos que enfrentaram situações idênticas, mas acreditaram na vitória, e trabalhando venceram. Enfermidades incuráveis? Incurável é apenas uma palavra que representa a limitação do ser humano, pois para Deus nada é impossível. Um diagnóstico médico sobre a irreversibilidade de uma doença, por mais respeitável que seja, nem sempre corrresponde à realidade. Não esqueçamos que acima dos médicos da Terra, existe o Médico Divino. Algumas vezes, Deus, na Sua infinita sabedoria, permite que vislumbremos a morte, através de uma doença grave, para que possamos refletir sobre a importância da vida. É comum, em situações como esta, o enfermo reconheceer as falhas cometidas, e replanejar a vida, tornando-a mais útil, vencendo o egoísmo e amando o próximo.
           Esta mudança de atitude corrige desarmonias vibratórias que poderão se refletir no composto celular em forma de cura; e aquele que, segundo o diagnóstico médico, teria alguns meses de vida, vive ainda 20 ou mais anos, desencarnando de forma diferente da diagnosticada.
           Deus jamais abandona seus filhos. Dirijamos a Ele as nossas súplicas nos momentos em que maiores se tornam as aflições, e confiemos nas promessas do seu intermediário - Jesus: "Vinde a mim todos vós que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei".
           Ao identificarmos em nossa família ou entre amigos alguém que esteja neste grupo de risco, a nossa atitude não deve ser como de salvadores, querendo persuadí-los, de imediáto, que se encontram doentes e precisam de ajuda. Uma abordagem direta, principalmente em situações causadas por obsessão, poderá fazer com que os adversários invisíveis apressem a execução do plano, que é conduzí-lo ao suicídio.
           Utilizemos a pedagogia de Jesus - as parábolas. Falemos da vida e seus inevitáveis desafios, destacando, todavia, o final feliz para aqueles que decidem encará-los, acreditando na solução. Estimulemos esta pessoa a visitar outras que se encontram em hospitais, que, em situação pior que a dela, porém reagem com otimismo e ou resignação. Relatemos fatos onde os problemas pareciam maiores que a capacidade de superação de quem os sofria; no entanto a solução chegou através de circunstâncias inesperadas, favorecidas pela misericórdia divina.
            Dessa forma ele irá compreender o que afirma Allan Kardec em "O Evangelho Segundo o Espiritismo" (cap. V ítem 14): "A calma e a resignação hauridas da maneira de encarar a vida terrestre e da confiança no futuro dão ao Espírito uma serenidade que é a melhor forma de se preservar contra a loucura e o suicídio."

     (Publicação de O Reformador - FEB / maio de 2006)


Colaboração de Célia Regina

ORAÇÃO NOSSA DE CADA DIA



 
 
Acalma meu passo, Senhor!
Desacelera as batidas do meu coração,
acalmando minha mente.
Diminua meu ritmo apressado
com uma visão da eternidade do tempo.
Em meio às confusões do dia a dia,
dê-me a tranqüilidade das montanhas.
Retira a tensão dos meus músculos e nervos
com a música tranqüilizante dos rios de águas constantes
que vivem em minhas lembranças.
Ajuda-me a conhecer
o poder mágico e reparador do sono.
Ensina-me a arte de tirar pequenas férias:
reduzir o meu ritmo para contemplar uma flor,
papear com um amigo,
afagar uma criança,
ler um poema,
ouvir uma música preferida.
Acalma meu passo, Senhor,
para que eu possa perceber
no meio do incessante labor cotidiano
dos ruídos, lutas, alegrias,
cansaços ou desalentos,
a Tua presença constante no meu coração.
Acalma meu passo, Senhor,
para que eu possa entoar
o cântico da esperança,
sorrir para o meu próximo
e calar-me para escutar a Tua voz.
Acalma meu passo, Senhor,
e inspira-me a enterrar minhas raízes
no solo dos valores duradouros da vida,
para que eu possa crescer
até as estrelas do meu destino maior.
Obrigado Senhor, pelo dia de hoje,
pela família que me deste,
meu trabalho e sobretudo
pela Tua presença em minha vida.
Obrigado, Pai!
És meu refúgio permanente,
único caminho que me permite encontrar a paz!
                                (autor desconhecido -fonte:internet)


colaboração de Célia Regina

domingo, 18 de novembro de 2012

REFORMA ÍNTIMA




Como Conhecer-se

"Reconhece-se o verdadeiro espírita pela sua transformação moral e pelo esforço que empreende no domínio de suas más inclinaçóes."
(Allan Kardec, O Evangelho Segundo o ESpiritismo, cap XVII, Sede Perfeitos, ítem Os Bons Espíritas.)


A disposição de conhecer-se a si mesmo pode surgir naturalmente como fruto do amadurecimento de cada um, de forma espontânea, nata, resultante da própria condição espiritual do indivíduo, ou poderá ser provocada pela ação do sofrimento renovador que, sensibilizando a criatura, desperta-a para valores novos do espírito. Uns chegam pela compreensão natural, outros, pela dor, que também é um meio de despertar a nossa compreensão.
Um grande número de indivíduos são levados, devido a desequilíbrios emocionais, a gabinetes psiquiátricos ou psicoterápicos para tratamentos específicos. Através desses tratamentos, vêm a conhecer as origens de seus distúrbios, aprendendo a identificá-los e a controlá-los, normalizando, até certo ponto, a sua conduta.
Porém, isso ocorre dentro de uma motivação de comportamento compatível com os  padrões de algumas escolas psicológicas, quase todas materialistas.
Na Doutrina Espírita, como Cristianismo Redivivo, igualmente buscamos o conhecimento de nós mesmos, embora dentro de um sentido muito mais amplo, Segundo o qual entendemos que a fração estrna e indestrutível de nosso ser só caminha efetivamente na sua direção evolutiva quando pautando-se nos ensinamentos evangélicos, únicos padrões condizentes com a realidade espiritual nos dois planos de nossa existência.
É preciso, então, despertar em nós a necessidade de conhecer o nosso íntimo, objetivando nossa transformação dentro do sentido cristão original, ensinado e exemplificado pelo Divino Mestre Jesus.
Conhecer exclusivamente sa causas e as origens de nossos traumas e recalques, de nossas distonias emocionais nos quadros da presente existência é limitar os motivos de nossos conflitos, esquecendo a realidade das nossas existências anteriores, os delitos transgressores do ontem, que nos vinculam aos processos reequilibradores e aos reencontros conciliatórios do hoje.
As motivações que nos induzem a desenvolver a nossa remodelação de comportamento projetam-se igualmente para o futuro da nossa eternidade espiritual, onde os valores ponderáveis são exatamente aqueles obtidos nas conquistas nobilitantes do coração.
Percebendo o passado longínguo de erros, trabalhamos livremente no presente, preparando um futuro existencial mais suave e edificante. Esse é o amplo contexto da nossa realidade espiritual,  á qual almejamos nos integrar atuantes e produtivos.
O emérito professor Allan Kardec, em sua obra O Céu e o Inferno 1ª parte, cap VII, mostra, nos ítens 16º do Código Penal da Vida futura, que no caminho para a regeneração não basta ao homem o arrependimento. São necessárias a expiação e a reparação, afirmando que: "A reparação consiste em fazer o bem àqueles a quem se havia feito o mal.", e também "praticando o bem em compensação ao mal praticado, isto é, tornando-se humilde se tem sido orgulhoso, amável se foi rude, caridoso se foi egoísta, benigno se perverso, laborioso se ocioso, útil se foi inútil, frugal se intemperante, exemplar se não o foi".
Como podemos nos reabilitar, dentro dessa visão panorâmicada nossa realidade espiritual, infinitamente ampla, é o que pretendemos, à luz do Espiritismo, abordar neste trabalho de aplicação prática.
Reabilitar-se exige modificar-se, transformar o comportamento, a maneira de ser, de agir; é reformar-se moralmente, começando pelo conhecimento de si mesmo.
Múltiplas são as formas pelas quais vamos conhecendo a nós mesmos, nossas reações, nosso temperamento, o que imprime as nossas ações ao meio em que vivemos, aquilo que é a maneira como respondemos emocionalmente, como reagimos aos inúmeros impulsos externos no relacionamento social.
Podemos concluir que as nossa existência é todo um processo contínuo de reformulação de nossos próprios sentimentos e de nossa compreensão dos porquês, como eles surgem e nos levam a agir.
Quando não procuramos deliberadamente nos conhecer, alargando os campos de nossa consciência, dirigindo-a rumo ao nosso eu, buscando identificar o porquê  e a causa de tantas reações desconhecidas, somos igualmente levados a nos conhecer, exatamente nos entrechoques com aqueles do nosso convívio, no seio familiar, no meio social, nos setores de trabalho, nos transportes coletivos, nos locais públicos, nos clubes recreativos, nos meios religiosos, enfim, em tudo o que compreende o contato de pessoa a pessoa.
Nos capítulos seguintes veremos "O Conhecer-se pela dor", "O conhecer-se pela auto-análise" e alguns meios práticos para realizarmos individualmente e em grupos a transformação que se inicia com a prática do conhecimento de nos mesmos.

(do livro Manual Prático do Espírita/Ney Prieto Peres)




Colaboração de Célia Regina












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VALE A PENA VER




Para nossa meditação, o  VALE A PENA VER  inicia com este vídeo, uma série de vídeos que serão postados neste blog. É só clicar e conferir...


                                                                     A  Fé  e  a  Dialética


http://www.youtube.com/watch?v=FtHIKNBrSmA


Cloaboração de Célia Regina







sábado, 10 de novembro de 2012

CONVERSANDO COM OS MÉDIUNS


                       Na  Convivência  da  Mediunidade


 
A Mediunidade tem oferecido provas incontestáveis da sobrevivência da alma.
Tem demosntrado que não há interrupções da vida, mas apenas mudança de vestimenta.
O Espírito desveste-se do cortpo físico para adaptar-se ao mundo novo, revestido de maneira adequada às condições criadas pela própria conduta em cada instante da caminhada.
Se és dos que te beneficiastes pelo contato com os entes queridos, através da dedicação de um médium, atenta para a mensagem que foi enviada e não desperdices as orientações recebidas, transferindo-as o quanto possas para o teu dia .
Não tornes a mensagem adquirida em forro de gaveta relegado ao esquecimento.  Ela representa,  na realidade, a bênção da espiritualidade a oferecer a oportunidade de fazeres com que a vida se torne infinitamente melhor.
A Mediunidade também tem a condição de alterar os valores de forma a te libertar de dependências que escravizam o espírito, dando uma visão distorcida da felicidade.
Se és médium e vivencias a experiência ímpar, não podes deixar pra depois, mudanças de conduta que se fazem urgentes, pois sabes das agonias que sobrecarregam outras almas que muitas vezes insistiram em seguir adiante, no mesmo caminho em que podes te deter agora.
O exercício da mediunidade representa a grande bênção a coroar a existência do ser reencarnado, para que perceba o vínculo indestrutível entre os que partiram e os que permanecem revestidos pelo corpo físico, muitas vezes transitando pelo vale da dor, pra que não se permitam consumir pela revolta, pelo desespero ou desânimo, pois através da bênção da mediunidade, descem à Terra as luzes do céu, como sublime intervenção a demonstrar a certeza da imortalidade da alma, mas acima de tudo da incomparável presença de Jesus sempre junto a ti.
 
(do livro A Conquista da Felicidade - Eulália Bueno, espírito Mª do Rosário Del Pilar)
 

colaboração de Célia Regina

sábado, 3 de novembro de 2012

PENSE NISTO


                                    Imagina

Quando solicitado em tua ajuda à caridade, pensa um pouco, antes de formular qualquer resposta parecida com as que se seguem abaixo relacionadas: 


- "Agora não tenho trocado..."

- "Estou com muita pressa..."

- "Passa outra hora..."

- "Por que não procuras trabalho?..."

- "Eu já te ajudei..."


Imagina se,sempre que recorresses a Deus, em teus instantes de necessidade, Ele só tivesse resposta semelhantes às tuas para dar-te!

(do livro Senhor e Mestre de Carlos Baccelli/Irmão José)

"Toda vez que fizerdes a um desses pequeninos é a mim que o fazeis..."  - Jesus -



Colaboração de Célia Regina

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

PRECONCEITO RELIGIOSO


Uma Irmã de Caridade 

Realmente, nada existe sem ter uma razão de ser.  Retornávamos, caminhando por pequeno trecho, antes que nos entregássemos à volitação, que haveria de conduzir-nos ao núcleo espiritual de nossas atividades, quando a pequena distancia do "Pedro e Paulo", fomos interpelados por uma velhinha que trajava o hábito das irmãs domonicanas.
- Moços -abordou-nos, como alguém que estivesse exausto de peregrinar -, vocês são católicos? Sou a irmã Solange... Estou procurando em vão... Ninguém me informa o que quero saber. A vida toda consagrei-me a Jesus... Abjurava as demais religiões. Fui fiel. Nunca traí os meus votos. Vejam, trago no dedo a minha aliança de noivado espiritual com Jesus... Ouvi dizer que "morri"... Será?! Se "morri", onde está Jesus, que não veio me conduzir para o seu Reino?! Sou daqui mesmo, de Uberaba. Estou cansada! Já fui à "Medalha Milagrosa";  ninguém me escuta... Procurei o Sr. Bispo,  mas fiquei estarrecida com tantos padres ao redor dele - padres da minha condição, efetuando cobranças, pedindo-lhe que lhes exorcizasse os demônios...
 Veu negro sobre a cabeça, deixando à mostra faces enrugadas e magras, o crucifixo da ordem no pescoço, aquela senhora, deveria de fato, estar naquela situação há muito tempo...
Sem se identificar, o mentor reconheceu-a. Com terna e respeitosa inflexão de voz, entrou a dialogar com ela:
 - Minha irmã, a senhora, pelo que vejo, deve estar mesmo muito cansada... Não sei responder o que a senhora desja saber a respeito de Jesus, mas, se quiser, poderá vir conosco. Conhecemos um albergue próximo, uma espécie de retiro espiritual, onde a senhora poderá se refazer...
-Mas - precaveu-se a freira, revelando certa energia - é católico? Se não for católico, não quero. Uberaba está cheia de hereges, gente espírita, gente que fica lidando com as coisas do demônio... A conversa do senhor está me parecendo com a conversa dessa gente de Chico Xavier...
- Irmã Solange, sou Uberabense e, se a senhora quer saber a verdade, eu já morri...
A freira arregalou os olhos; embora franzina, o preconceito religioso a transfigurara...
- Ah!, eu bem que desconfiava... Esse retiro espiritual deve ser algum terreiro de macumba, não é?!...
E, segurando o crucifixo peitoral com as mãos trêmulas, prosseguia:
- Será que não encontro um cristão, um católico verdadeiro?!... Não é possível! Vocês são espíritas, não são? O pior é que ninguem que conheço vem em meu socorro... Será que ainda devo passar pelo que estou passando, para chegar ao Céu?!... Vocês não me toquem, não me coloquem as mãos, não me falem de suas heresias... Durante muitas décadas, fui fiel aos meus votos...Cuidei de muitas irmãs de caridade. Muitas delas eram tentadas na carne; era severa com elas e aplicava-lhes as penitências necessárias...
Com a mesma tranquilidade que sempre o caracterizava nas situações embaraçosas, o Instrutor argumentou:
- Sou, sou espírita, irmã, e a senhora me conhece. Sou Odilon Fernandes, lembra-se?
- Como não me lembraria?!... Além de espírita, maçom... Duplamente inimigo.  Nunca entendi você, de família tão boa, tão tradicional, envolvido com essa gente... Penso que não está no inferno, por causa de suas boas obras; sei que você fundou o "Instituto dos Cegos"... Você deve estar vagando também; ambos estamos no purgatório... Agora estou começando a compreender. Você também não achou o Céu e, se não achou o Céu, não pode me ajudar. Passar bem Sr. Odilon!...
Sem que aquele caso tivesse o desfecho que eu gostaria que tivesse, aquela irmã dominicana virou-nos as costas e continuou o seu caminho.
Sorrindo o benfeitor acrescentou:
- Vocês estão vendo? É uma das "noivas de Jesus"... Esperava, conforme a igreja lhe prometera, ser recebida pelo "noivo", que a conduziria consigo. Acreditou nisso a vida inteira... Não sei o que poderá ser feito por ela . Falarei com Sebastião Carmelita; quem sabe, ela o ouvirá...

(lição 45 do livro "Camminhos Além da Morte" de Carlos Baccelli/Paulino Garcia)


obs.: se você quer saber o desfecho dessa história, procure pelo livro citado que é recheado de vários casos interessantes com este.



Colaborção de Célia Regina                                                                                                                

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

DO ESPÍRITO CHICO XAVIER


O    P A S S E


     O passe dispensa toda e qualquer formalidade. O importante é a doação de amor. A imposição das mãos é um ato de boa vontade. Jesus curava pelo simples toque, todavia, até mesmo o contato físico é dispensável... Ele efetuou inúmeras curas à distância, pela ação de seu pensamento divino. Temos uma tendência a complicar, criando ritualística desnecessária. Na tranmissão do passe, não há necessidade de que o médium esteja em evidente estado de transe... O envolvimento espiritual é mais que suficiente.  A gesticulação excessiva é contraproducente, assim como a respiração ofegante...
             O que determina a eficácia do passe é o mérito de quem o recebe. O médium não passa de agente da Misericórdia do Alto, instrumento, para que determinada prova chegue a termo. Não é o médium responsável pela cura e tampouco o espírito que o assiste na operação magnética - eles simplesmente possibilitam acontecer.  Uma oração por alguém ou um pensamento bom e envolvente, é doação à distancia...   Evitemos complicar o que diz respeito ao coração. Todos somos capazes de interceder em benefício de alguém.  A rigor, não existe técnica para a imposição das mãos, na transmissão do passe.

(do livro "Doutrina Viva" do médium Calos Baccelli, espírito Chico Xavier)

Colaboração de Célia Regina

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

RECADOS DO ALÉM

O mundo pode até não mudar em nada, mas que nós espíritas estejamos nos esforçando por mudar a nós mesmos...

O que fazer? Como fazer? Vejamos então o recado do Dr. Inácio para nós:




NÃO SE ESQUEÇA, MAS NÃO SE ESQUEÇA MESMO!



      Leia os seus livros, discuta as suas teses, exerça a mediunidade, divulgue os postulados de sua crença, enfim, demonstre o conhecimento teórico que, porventura, você já tenha adquirido do Espiritismo...

      Participe de Congressos e Simpósios, Seminários e Reuniões, procurando, assim, ampliar os horizontes de sua compreensão de nossa amada Doutrina...

      Através de blog, site, facebook, etc., com a frequência que desejar, esteja você ao teclado do computador a fim de conectar-se com o mundo, em suas Dimensões Física e Espiritual...

      Todavia, não se esqueça, mas não se esqueça mesmo, de arranjar um tempinho para demonstrar, na prática, o que você já conseguiu assimilar da essência da Mensagem que abraça.

      Pelo menos uma vez por semana – o ideal seria mais de uma vez:

*procure participar do trabalho de confecção de uma sopa na periferia, destinada às pessoas carentes...

*visite alguém que esteja doente, à espera de uma palavra de esperança – pode ser inclusive alguém que faça parte de seu grupo de atividades no Centro Espírita, aguardando a visita dos companheiros que não aparecem...

*participe da Campanha do Quilo, com o propósito de arrecadar alimentos para as famílias assistidas...

*vá até o Lar de Idosos mais próximo (não precisa ser uma Instituição espírita!) e ofereça-se para auxiliar no banho dos velhinhos, ou ainda para lhes dar alimento na boca...

*integrando a “equipe da vassoura”, coopere na limpeza de uma Instituição – não tem nada demais, uma vez por semana, você dedicar-se a lavar banheiros e varrer quintais... (Eu não conheço melhor método de desenvolvimento mediúnico do que este! Mas, caso isto não venha desenvolver a sua mediunidade, garanto que irá livrá-lo da obsessão!)...

*se consegue enfiar linha numa agulha, você, praticamente, está apto a colaborar na restauração de roupas usadas a serem distribuídas com os que vivem ao relento – quem sabe se, por detrás dessa sua carranca, esconda-se um excelente estilista, concorda?!...

*e se, em praticamente tudo, você for uma nulidade como eu sou, a sua presença, com a sua alegria, pelo menos uma vez por semana, será incentivo aos irmãos que necessitam de estímulo na tarefa que executam com a habilidade que não possuímos...

      Claro que a lista acima está muito incompleta, porque você, com o propósito de, no mundo atual, testemunhar a sua fé em Jesus Cristo, felizmente não necessita mais morrer na fogueira ou no caldeirão de azeite fervente...

     Não obstante, meu amigo, se você não souber, ou não se dispuser a sujar de poeira na periferia os seus sapatos sempre engraxados, e não conseguir não se aborrecer, caso a pintura de seu carro seja riscada por algum garoto traquinas, creio que, antes de dizer-se espírita-cristão, você deveria pensar um pouquinho mais!...

                                                                                   INÁCIO FERREIRA

                                              Uberaba – MG, 22 de setembro de2012
    

 Colaboração de Célia Regina