sábado, 1 de abril de 2017

POR QUE VIM PARAR NO UMBRAL?


Ao desencarnar, se você perceber que foi parar no Umbral, pare e tente refletir: “o que terei feito para ter acumulado fardos negativos?”, “Quais os sentimentos que me embrutecem o espírito?”, “Quantas pessoas magoei?”, “Quais as paixões de que não me libertei?”, “Terei alimentado algum vício?”, “Contribuí para a infelicidade de alguém?”, “Quais os sentimentos de culpa e auto-culpa que ainda possuo, e por quê?” “Fiz algum mal ao meu corpo físico?” Reflexões assim auxiliam à percepção das próprias limitações, o arrependimento, o auto-perdão e o encontro do melhor caminho espiritual. [Continue lendo]






Texto copiado e colado do site Mensagem Espírita

Colaboração de Célia Regina

terça-feira, 7 de março de 2017

         
                                  O S    D E F E I T O S


  * É condição de sucesso, numa batalha, conhecer o melhor possível os nossos inimigos, suas tendências e modos de agir, para não sermos tomados de surpresa e não sucumbirmos aos seus ataques.

* Antigo ditado militar, “O preço da liberdade é a eterna vigilância”,  pode ser aplicado inteiramente à batalha que realizamos nos campos da luta íntima.

* Para estarmos libertos das investidas dos nossos próprios defeitos é necessário que nos vigiemos  sempre, conhecendo os perigos a que estamos sujeitos nas oportunidades em que cedemos terreno, abrindo brechas à sua livre ação.

* Conhecendo melhor esses nossos defeitos, suas peculiaridades, as ocasiões em que estamos vulneráveis a eles, será mais fácil nos afastarmos deles e não cairmos em suas armadilhas.

* Para vencermos nossas más tendências e nossos defeitos, necessitamos de uma ferramenta muito importante: A VONTADE

* A vontade é a tradução do nosso querer diante de algum propósito.

* Quando queremos ou desejamos algo, movimentamos interiormente o impulso da vontade, que se caracteriza numa disposição de conseguir, de obter.

* Mas, observamos que nosso querer, principalmente quando se trata de mudanças interiores, não passa impulsos fugazes, passageiros, fracos e indecisos.

* Diante dos primeiros impedimentos, que são importantes testes para pormos em prova a nossa vontade, abandonamos a luta, largamos a ferramenta (vontade), e caímos nos mesmos erros. Mas a queda está no início do aprendizado de qualquer um.

*O homem cai quando começa a andar, quando ensaia os primeiros passos ao erguer-se sobre si mesmo.

* O nosso processo de transformação progressiva é igualmente semelhante.

* Quando nos dispomos a ser melhores e a crescer espiritualmente, precisamos contar com as quedas, pois elas são parte da nossa experiência. São elas que nos fortalecem a vontade, ensinando-nos a ter “persistência”.

* Somos aquilo que realizamos e não o que apenas prometemos realizar.

* É imprescindível, para nossa firmeza e segurança, aprender a cair, saber os riscos e perigos que corremos, conhecer as ameaças ao nosso equilíbrio, conviver conscientemente com aquilo que pode nos derrubar, pois, desse modo, tornamo-nos capazes de nos afastar de ocasiões e locais  que podem nos arrastar a novas derrapadas.

* Somos, ainda, biologicamente e espiritualmente imperfeitos.

* Somos todos aspirantes ao equilíbrio, e o conhecimento é o meio de atingirmos nosso objetivo.

* Pedro Camargo/O Mestre na Educação/cap.20  diz o seguinte:
“Há muita gente que procura com afinco realizar seu “querer”, por esse ou aquele meio, desprezando exatamente o único processo seguro de êxito: O Saber. Daí os fracassos, o desânimo, a descrença e o pessimismo da maioria. Aquele que sabe, pode. Aquele que quer, e ignora a maneira de realizar seu “querer”,  não pode coisa alguma.”











Colaboração de Célia Regina


terça-feira, 7 de fevereiro de 2017

COPIANDO E COLANDO


A INFÂNCIA E AS TECNOLOGIAS – PAIS, TODO CUIDADO É POUCO! (Jorge Hessen)


Jorge Hessen
Brasília/DF

As crianças de 8 a 12 anos que vivem conectadas à Internet constituem o grupo mais vulnerável para um abusador sexual. Segundo especialistas mencionados pelo diário “La Nación” de Buenos Aires, os pais que começam a se preocupar com a vida virtual de seu filho quando esse faz 12 anos estão chegando atrasados. Segundo Sebastián Bortnick, presidente da ONG argentina Cibersegura, que propôs a lei que transformou em delito a caça sexual a menores pela Internet e outros meios eletrônicos, “é preciso prestar atenção mais cedo, pois a partir dos 8 anos já correm risco”, disse. [1]

Os perigos são reais, vejamos: os argentinos estão comovidos com o assassinato de Micaela Ortega, uma adolescente de 12 anos, encontrada morta no final de semana, após permanecer 35 dias desaparecida. Segundo fontes oficiais, ela conheceu o assassino no Facebook. O promotor que investiga o caso, Rodolfo De Lucia, contou à imprensa que “Luna”, o assassino, convenceu Micaela a acompanhá-lo, dizendo que a levaria para a casa de uma amiga, a mesma que “Luna” inventou no Facebook. [2]

Para os estudiosos da temática, quase 70% das crianças (meninos e meninas) entre 10 e 12 anos, já criaram um perfil numa rede social. Naturalmente ainda são crianças, entretanto não estão mais na infância. Convivem ou sobrevivem absorvidas por emblemáticas relações virtuais, com escasso contato com o mundo real e ignoram os gravíssimos perigos que os cerca. Recordo que 50 anos atrás nos agrupávamos para brincar na casa de um amigo, de um parente, na rua ou na praça, contudo hoje em dia as crianças se agrupam nas redes virtuais (sem noção de realidade).

Desde a popularização do rádio - inventado por Marconi, em 1895 e disseminado em grande parte do mundo até as décadas de 30 e 40 - da expansão da TV, inventada por John Baird em 1925, e disseminada no Brasil a partir dos anos 50 e da invasão da Internet, a partir da década de 90 - com a criação dos sistemas de rede (web) - atribuída a Tim Berners Lee, o nível de informação das pessoas aumentou consideravelmente. Mesmo aqueles considerados ignorantes na sociedade atual detêm um volume de informação muito maior que há cinco décadas." [3]

Em tempos de cibernética é urgente monitorarmos nossos filhos sob às regras necessárias da vigília cristã, antes que nossos rebentos completem os 11 anos. Agindo assim, podemos instrumentalizá-los de consciência crítica, a fim de lidarem com o mundo virtual, conduzindo-os à vigilância diante das arapucas advindas pela Internet.

Consequentemente, é imperioso explicar aos filhos sobre os perigos das redes sociais (Facebook, Instagram ou Snapchat), investigar diariamente o que eles acessam na Internet, o que assistem (filmes), o que ouvem (músicas) e com quem articulam mensagens. Urge fazer isso de forma amorosa, numa relação de proteção. Esse procedimento dos pais acarretará benefício aos filhos e eles perceberão que estamos cautelosos e que podem dialogar conosco sobre o que fazem e com quem conversam nos universos virtuais.

Seguramente, os pais que negligenciaram até aqui o controle das viagens dos filhos nas trilhas dos smartphones, notebooks, tablets etc., quando começarem a monitorar ficarão espantados ao adentrarem nos perfis e correspondências dos filhos (menores de 12 anos). Há cem por cento de chance de descobrirem correspondências incomodativas por lá. Toda cautela é pouca! Lembrando que no monitoramento não pode haver suspensões hostis quanto ao uso da tecnologia, até porque a “coisa proibida” é mais sedutora para eles. É necessário dimensionar aos filhos a confiança de que estão sendo vigiados para o seu próprio bem.

Apoiados no bom senso doutrinário, é importante aprendermos a enfrentar os desafios cibernéticos, com a intenção de procurar a verdade e de esclarecer nossos filhos. É bastante salutar que saibamos separar o trigo do joio. A Internet, a despeito das informações incorretas, das agressões, das infâmias, da degradação e do crime, é sem dúvida um instrumento de grandiosas realizações que dignificam o homem e preparam a sociedade para um porvir mais promissor, e nossos filhos não podem estar alheios a isso.

Vivemos num estágio social em que o mundo virtual é quase o real, mas ele nos surge como sonho. Alguns sonham com cuidado, outros se perdem nos conflitos dos delírios oníricos. Em todos esses estágios há o perigo disso virar pesadelo. Esse é o preço que a sociedade contemporânea paga pelo avanço das tecnologias, apesar de muitos cidadãos ainda não terem se dado conta de que seus atos pelas vias virtuais estão estabelecendo desastres morais de consequências imprevisíveis.

A Internet permitirá um contato mais rico com a monumental obra espírita. Hoje é possível elaborar cursos interativos, por exemplo, uma discussão das obras espíritas clássicas, assinalando links relevantes entre os diferentes textos, e com comentários feitos por autores consagrados. Os livros da Codificação podem ser disponibilizados em hipertexto, em versões de fácil consulta. Relatos específicos podem ser colecionados e indexados para pesquisa rápida etc. etc. etc.

Mas cuidado! Ora, se devemos prestar atenção redobrada ao atravessar uma avenida de trânsito intenso, devemos ter a máxima cautela ao navegar na web, pois os perigos são reais. Também nós adultos devemos estar atentos para evitar cair em emboscadas cibernéticas. Mas apesar dos riscos e temeridades, não devemos demonizar as novas tecnologias tal qual fazia a Inquisição na Idade Média, queimando os livros e dilacerando a cultura.

Referências:

[1] Disponível em http://www.jpnews.com.br/noticias/2016/2590498/pais-precisam-se-preocupar-com-a-vida-virtual-dos-filhos-desde-cedo acesso em 25/07/206

[2] Disponível em http://www.oparana.com.br/noticia/morte-de-adolescente-que-conheceu-assassino-no-facebook-comove-argentina/8371/ acesso em 25/07/2016


[3] Disponível em http://jorgehessenestudandoespiritismo.blogspot.com.br/2013/03/as-novas-midias-como-locus-privilegiado.html acesso em 25/07/2016

segunda-feira, 16 de janeiro de 2017

SOBRE OBSESSÃO


A Cura da Obsessão Espiritual

Autor: Osvaldo Shimoda
Extraído do Site: SOMOS TODOS UM
"A cura da obsessão é uma autocura. Ninguém pode livrar você da obsessão se você não quiser livrar-se dela". - Herculano Pires
A obsessão se caracteriza pela ação de espíritos desencarnados inferiores na vida de muitas pessoas. É inimaginável a ação deletéria, nociva que esses  espíritos não esclarecidos das trevas exercem na vida dos encarnados, pois se aproveitam de sua invisibilidade (a maioria das pessoas não os vê, com exceção dos médiuns clarividentes) para prejudicar sua vítima. Em artigos anteriores, expliquei que 95% dos pacientes que vêm ao meu consultório estão obsedados, isto é, a causa de seus problemas é proveniente de um fator externo, interferência de um espírito obsessor. Somente 5% não tem nenhuma influenciação espiritual e a causa de seus problemas é proveniente de um fator interno: psicológico, emocional, de experiências traumáticas dessa vida (infância, nascimento, útero materno) ou de um passado mais longínquo (vidas passadas).
Apesar desse percentual elevado de pacientes apresentar uma interferência espiritual como causa de seus problemas, a obsessão espiritual, como uma enfermidade da alma, ainda é ignorada pela ciência médica e psicológica. Em vista disso, muitos pacientes com perturbações mentais, ou mesmo doenças orgânicas, cuja causa não é encontrada pela medicina oficial, podem estar sofrendo de uma obsessão espíritica, sendo assediados, portanto, por Espíritos inferiores.
Desta forma, sintomas clínicos tais como visões, calafrios (acompanhados ou não de febres), tristezas e angústias sem motivo aparente, podem ter como causa uma interferência de um espírito obsessor.
Muitos transtornos psíquicos, rotulados pela psicologia e psiquiatria de TOC (transtorno obsessivo compulsivo - as chamadas manias), transtorno afetivo bipolar que se caracteriza pela instabilidade de humor (oscilação de humor que muda da depressão à euforia ou vice-versa), síndrome do pânico (taquicardia, sudorese, asfixia, tontura, sensação de morte) depressão,esquizofrenia (visões, raciocínio distorcido, confusão mental, catatonia), personalidades múltiplas, em verdade, tais doenças são efeitos da obsessão espirítica.
Entretanto, há que se fazer uma diferenciação entre um distúrbio espiritual (ou mediúnico) e um distúrbio psiquiátrico propriamente dito. No último caso, é óbvio que a terapia medicamentosa (antidepressivos e ansioliticos) é imprescindível no tratamento.
Mas, se o problema do paciente tem uma origem espiritual,os remédios não irão surtir efeito, serão inócuos. Explica o porquê de muitos pacientes com "problemas psicológicos" se arrastarem por anos a fio sem se curar. Se por um lado, a obsessão espiritual como uma enfermidade da alma é ignorada pela ciência materialista - que tem uma visão puramente organicista, biológica do ser humano -, não o vendo como um ser espiritual, por outro, a Igreja, por séculos, sempre considerou (e ainda considera) o fenômeno da obsessão espiritual como obra do "demônio" e não de espíritos, contribuindo para mistificar ou mesmo atemorizar os menos esclarecidos. Quantos não foram no passado queimados na fogueira injustamente pelo tribunal da inquisição da Igreja Católica por atos de "bruxaria" e "possessão demoníaca"? Em verdade, muitas dessas pessoas eram médiuns, pessoas sensíveis que tinham clariaudiência, clarividência, premonições e, por contadessa sensibilidade mais apurada, sofriam tanto influenciações positivas (espíritos de luz) como negativas (espíritos das trevas). Desta forma, até nos dias atuais aprática do exorcismo, criada pela Igreja para expulsar "os demônios", está em vigor.
Há tempos, o filme "O Exorcista" foi sucesso de bilheteria por explorar o sobrenatural. Não obstante, em nada esclareceu a respeito do mundo espiritual. Pelo contrário, só veio a reforçar o temor desse assunto no imaginário popular.
Quero esclarecer, a bem da verdade, que obsessores não são demônios, até porque demônios não existem. O que existe são seres humanos como nós - desencarnados - dotados de razão e sentimentos, que sofrem e precisam de ajuda tanto quanto o obsedado (o ser humano encarnado).
Certa ocasião, um paciente veio ao meu consultório por escutar um zumbido ininterrupto. Fizera todos os exames necessários (teste audiométrico, ressonância magnética), passara por vários médicos especialistas, mas não encontrara nenhuma anormalidade.
Ao regredir, sua esposa, que estava assistindo à sessão de regressão (era médium de incorporação), incorporou vários (no total de seis) espíritos obsessores - desafetos do marido em vidas passadas.
Todos, juntos, se uniram para prejudicá-lo. Um deles me disse: "Doutor, o senhor não conhece, não sabe quem é esse homem que está deitado nesse divã.
Se o conhecesse melhor, nem iria ajudá-lo mais. Ele tirou a minha vida, a minha esposa e o meu dinheiro numa vida passada. Por isso, eu o odeio! (gritou chorando). Nunca vou deixá-lo em paz!".
Perguntei-lhe se era ele que estava produzindo aquele zumbido no ouvido do paciente?
- O que o senhor acha? - Respondeu-me gargalhando.
Posteriormente, o mentor espiritual (ser de luz diretamente responsável pela evolução espiritual do paciente) lhe esclareceu que esse espírito obsessor era quem estava lhe prejudicando, introduzindo em seu corpo espiritual (perispírito) um "objeto", um artefato fluídico, imaterial, portanto, não visível aos olhos dos encarnados, que nenhum aparelho terreno é capaz de detectar. Era esse artefato que estava provocando no paciente esse zumbido ininterrupto.
No livro "A luz do consolador", a autora Yvonne Pereira diz: "Os obsessores são, sim, grandes sofredores. Padeceram, quando encarnados, injúrias, humilhações. Muitos foram vitimas de crimes, mas são também passíveis de nos respeitar e estimar se soubermos compreendê-los e conquistá-los através do amor".
Portanto, é um grande equívoco, na prática do exorcismo e seus rituais, ameaçar essas entidades espirituais, rotuladas de "demônios", querendo expulsá-las na vida do obsediado. Em verdade, a causa da obsessão está em erros cometidos pelo paciente em relação ao seu obsessor numa vida passada.
Desta forma, a cura da obsessão só é possível através do perdão, da reconciliação entre obsessor e obsedado. É fundamental também a oração por parte do paciente (obsedado) para que possa haver o rompimento dos laços do passado que os une. Leia o caso de uma paciente que veio ao meu consultório pelo fato de sua vida estar emperrada, truncada - sempre acontecia algo para frustrar seus projetos de vida.
* * *

Caso Clínico:
Vida Bloqueada
Mulher de 30 anos, divorciada.
Veio ao meu consultório querendo entender o porquê de sua vida estar emperrada, truncada. Sentia-se bastante frustrada e infeliz porque os seus projetos de vida não se concretizavam; sempre acontecia alguma coisa para não dar certo. Portanto, sentia que algo estava atrapalhando, bloqueando a sua vida, principalmente em seu aspecto financeiro. Apesar de ganhar bem, não entendia porque costumava ter prejuízos (perdeu três imóveis para saldar dívidas). No aspecto afetivo, se separou do marido e se envolveu posteriormente com um homem; após constantes agressões físicas de ambas as partes, acabou se separando dele também.
Sofreu um acidente grave ao dirigir o seu carro. Um caminhão a fechou e, com isso, acabou colidindo de frente com um poste, quase perdendo a visão. Teve também várias quedas - sem um motivo aparente -, sempre ferindo a cabeça.
Após o relaxamento, a paciente me disse:
"Sinto algo entrando pela palma das minhas mãos e pela sola dos meus pés. É como se um fluído, algo gasoso, entrasse pelas extremidades de meu corpo (na verdade, esse 'algo gasoso, fluídico' a que a paciente estava se referindo eram entidades espirituais obsessoras que queriam incorporar nela). Não vejo nada, mas sinto que são criaturas irritadas que não vão permitir que eu veja nada na regressão de hoje (é frequente nas sessões de regressão, entidades obsessoras das trevas - para se vingarem do paciente que numa vida passada os prejudicou -, sabotarem o tratamento, não deixando o paciente se concentrar para regredir).
Eles estão me falando que esse tratamento não vai dar certo, que não vou conseguir regredir. Falam para eu me levantar do divã e ir embora"...
- Pergunte-lhes o que eles querem de você - peço à paciente.
"Veio na minha mente a frase: 'Vamos acabar com você!' (é comum o paciente em pensamento se comunicar com entidades de luz; ou das trevas - os obsessores).
- Pergunte a essas entidades espirituais o que você fez para eles no passado - peço à paciente.
"Eles dizem que eu numa vida passada os prejudiquei roubando suas terras, casas; houve até mortes. Por isso eles querem se vingar de mim. Na verdade, eles dizem que eu tinha uma ganância desmedida, e que eu tirei a terra de muitas pessoas, não só deles. Falam que não vão me perdoar porque todos não tiveram onde morar e acabaram morrendo na miséria".
- Em quantos eles são? - Pergunto novamente à paciente.
"São várias famílias: homens, mulheres e crianças. Estão todos reunidos, com muito ódio de mim. Estão falando que eu nunca vou conseguir nada na minha vida, nem esse tratamento (Terapia Regressiva Evolutiva) irá dar certo. (pausa) Esclareço-lhes de não me lembrar que os prejudiquei no passado (ao reencarnar, o ser humano esquece temporariamente suas vidas passadas, pois o nosso planeta é constituído de um campo vibracional de forte magnetismo que nos impede de recordar as vidas passadas)".
- Pergunte-lhes há quanto tempo eles estão nas trevas, na escuridão?
"Há muito tempo. Falam que já tentaram tirar a minha vida várias vezes na existência atual (aqui explica o porquê de a paciente ter sofrido aquele acidente de carro e várias quedas). Acho que eu era homem nessa vida passada... (embora a mente racional do ego do paciente não recorde, sua alma, seu espírito sabe, tem lembranças de seu passado intuitivamente). Parece que eu andava a cavalo, era um homem ruim, forte, tinha muitas terras e sempre queria mais. É uma época bem antiga, antes do período medieval (pausa) Eu peço desculpas, peço que eles me perdoem pelo mal que lhes fiz. Por favor, me perdoem! (paciente chora copiosamente)".
- Peça para que eles olhem para o seu corpo deitado aqui no divã e pergunte-lhes se você é o mesmo homem que lhes prejudicou naquela vida passada? (pausa).
"Dr. Osvaldo, eles me olharam e estão desconcertados, pois não perceberam esse tempo todo que eu não sou mais aquele homem, mas uma mulher".
- Fale para eles que você já morreu e reencarnou várias vezes depois daquela vida passada em que era homem. Diga-lhes que estão perdendo o tempo e que o caminho natural do ser humano é evoluir e não ficar estacionado.
Pergunte-lhes se querem receber ajuda para sair desse lugar escuro, frio, triste e conhecer um lugar de luz (plano espiritual de luz) onde serão cuidados, amparados e esclarecidos em relação às suas vidas? Se aceitarem, os espíritos de luz irão tirá-los desse lugar. (pausa).
"Vejo agora em volta deles que está ficando tudo claro... São os espíritos de luz. Eles aceitaram ajuda, estão indo embora".
- Veja para onde eles estão indo - peço à paciente.
"Estão todos juntos, enfileirados, se afastando, sendo amparados pelos espíritos de luz, subindo em direção a uma luz maior. Os últimos estão passando, olhando ainda o meu corpo, atônitos (pausa). Todos foram embora.
Vejo agora um olho azul feminino...
É a minha mentora espiritual. Ela transmite muito amor, paz, serenidade.
Sinto que estou num lugar bem iluminado. É um local que pertence aos seres iluminados. Embora não os veja, nem a mim mesma (paciente está nesse lugar em espírito), sinto a presença deles. Vem uma sensação muito agradável, um bem estar. Dá vontade de dançar, sinto uma alegria muito grande. Esse lugar emana uma vibração, uma energia maravilhosa, que nunca senti na vida atual".
- Perceba o que sua mentora tem a lhe dizer...
"Ela me diz para eu seguir em frente, que estou no caminho certo". Sinto uma emoção indescritível, pois sei que não estou sozinha e que nunca estive, é muito bom! (paciente chora emocionada)".
- Você gostaria de fazer alguma pergunta à sua mentora?
"Eu só queria agradecer a todos esses seres de luz por esse momento tão sublime, pois me mostraram que eu nunca estive sozinha, desamparada".
- Pergunte então à sua mentora se ela teria algo a lhe dizer em relação à sua vida estar bloqueada.
"Ela me diz que, pelo fato de todas aquelas entidades espirituais terem se libertado das trevas, daqui para frente a minha vida irá dar certo. Mas pede para eu não me afastar deles, da proteção deles. Diz que eu não posso ver a vida só pelo lado material, e que eu preciso também cuidar do lado espiritual, não me descuidar desse lado (pausa) Está tudo muito tranqüilo, em paz... Nesse lugar em que estou, sinto que são muitos os seres de luz, estão todos vibrando, emanando energia para mim.
A minha mentora está finalizando, pede para eu voltar tranqüila para casa".
(A paciente - de Porto Alegre - estava hospedada num hotel em São Paulo. Há um mês estava em tratamento, passando comigo pela Terapia Regressiva Evolutiva em meu consultório).

Osvaldo Shimoda é colaborador do Site SOMOS TODOS UM, psicólogo e trabalha com técnicas de hipnose (reprogramação mental) e Terapia de Vidas Passadas.
Ele atende em seu consultório em São Paulo.
Fone: (11) 5078-9051, ou acesse seu Site.
Email: shimodaosvaldo@uol.com.br









Colaboração de Célia Regina

domingo, 15 de janeiro de 2017


20151228_Magnetismo_Humano




Magnetismo Humano e Espiritual

“Existe uma influência mútua entre os seres, equivalente à que ocorre entre os astros”
*
O magnetismo produzido pelo fluido do homem é o magnetismo humano; aquele que provém do fluido dos Espíritos é o magnetismo espiritual.
O fluido magnético tem, pois, duas fontes muito distintas: os Espíritos encarnados e os Espíritos desencarnados. Essa diferença de origem produz uma diferença muito grande na qualidade do fluido e em seus efeitos.
O fluido humano é sempre mais ou menos impregnado das impurezas físicas e morais do encarnado; o dos bons Espíritos é necessariamente mais puro e, por isto mesmo, tem propriedades mais ativas que levam a uma cura mais rápida. Mas, passando por intermédio do encarnado, pode-se alterar como uma água límpida passando por um vaso impuro, como todo remédio se altera se permanece em um vaso impróprio, e perde em parte suas propriedades benfazejas. Daí, para todo verdadeiro médium curador, a necessidade absoluta de trabalhar em sua depuração, quer dizer, em sua melhoria moral, segundo este princípio vulgar: limpai o vaso antes de vos servir dele, se quereis ter alguma coisa de bom. Só isto basta para mostrar que o primeiro que chega não poderia ser médium curador, na verdadeira acepção da palavra.
O fluido espiritual é tanto mais depurado e benfazejo quanto o Espírito que o fornece é, ele mesmo, mais puro e mais desligado da matéria. Concebe-se que o dos Espíritos inferiores deve se aproximar do homem e pode ter propriedades malfazejas, se o Espírito for impuro e animado de más intenções.
Pela mesma razão, as qualidades do fluido humano apresenta nuanças infinitas segundo as qualidades físicas e morais do indivíduo; é evidente que o fluido saindo de um corpo malsão pode inocular princípios mórbidos no magnetizado. As qualidades morais do magnetizador, quer dizer, a pureza de intenção e de sentimento, o desejo ardente e desinteressado de aliviar seu semelhante, unido à saúde do corpo, dão ao fluido um poder reparador que pode, em certos indivíduos se aproximar das qualidades do fluido espiritual.
Seria, pois, um erro considerar o magnetizador como uma simples máquina na transmissão fluídica. Nisto como em todas as coisas, o produto está em razão do instrumento e do agente produtor. Por estes motivos, haveria imprudência em se submeter à ação magnética do primeiro desconhecido; abstração feita dos conhecimentos práticos indispensáveis, o fluido do magnetizador é como o leite de uma nutriz: salutar ou insalubre.
O fluido humano sendo menos ativo, exige uma magnetização prolongada e um verdadeiro tratamento, às vezes, muito longo; o magnetizador, dispensando seu próprio fluido, se esgota e se fatiga, porque é de seu próprio elemento vital que ele dá; é porque deve, de tempos em tempos recuperar suas forças. O fluido espiritual, mais poderoso em razão de sua pureza, produz efeitos mais rápidos e, frequentemente, quase instantâneos. Esse fluido não sendo o do magnetizador, disto resulta que a fadiga é quase nula.
Fonte: Revista Espírita – Allan Kardec
Ano 8 – Setembro de 1865 – Nº. 9

*
Fraternalmente,
Leal – aprendiz em todas as instâncias da Vida














Colaboração de Célia Regina