quarta-feira, 27 de maio de 2015

EM SE FALANDO DE MÃE...


                      A Mãe Desnecessária

              

 A boa mãe é aquela que vai se tornando desnecessária com o passar do tempo. Várias vezes ouvi de um amigo psicanalista essa frase, e ela sempre me soou estranha. Chegou a hora de reprimir de vez o impulso natural materno de querer colocar a cria embaixo da asa, protegida de todos os erros, tristezas e perigos. Uma batalha hercúlea, confesso. Quando começo a esmorecer na luta para controlar a super-mãe que todas temos dentro de nós, lembro logo da frase, hoje absolutamente clara. Se eu fiz o meu trabalho direito, tenho que me tornar desnecessária.
Antes que alguma mãe apressada me acuse de desamor, explico o que significa isso.
Ser “desnecessária” é não deixar que o amor incondicional de mãe, que sempre existirá, provoque vício e dependência nos filhos, como uma droga, a ponto de eles não conseguirem ser autônomos, confiantes e independentes. Prontos para traçar seu rumo, fazer suas escolhas, superar suas frustrações e cometer os próprios erros
também.

A cada fase da vida, vamos cortando e refazendo o cordão umbilical. A cada nova fase, uma nova perda é um novo ganho, para os dois lados, mãe e filho. Porque o amor é um processo de libertação permanente e esse vínculo não pára de se transformar ao longo da vida. Até o dia em que os filhos se tornam adultos, constituem a própria família e recomeçam o ciclo. O que eles precisam é ter certeza de que estamos lá, firmes, na concordância ou na divergência, no sucesso ou no fracasso, com o peito aberto para o aconchego, o abraço apertado, o conforto nas horas difíceis. Pai e mãe – solidários – criam filhos para serem livres.

Esse é o maior desafio e a principal missão. Ao aprendermos a ser “desnecessários”, nos transformamos em porto seguro para quando eles decidirem atracar.

Autor: Danuza Leão

(Extraída do site Mensagem Espirita)

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Colaboração de Célia Regina


domingo, 24 de maio de 2015

ESCLARECIMENTOS SOBRE O AUTISMO










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                Autismo                          
O autismo é uma desordem do desenvolvimento do funcionamento cerebral relativamente frequente,  acometendo dois a cinco indivíduos em cada dez mil. O quadro clínico é marcado por um comprometimento grave de interação social e da linguagem verbal e não verbal, além de um estreitamento do espéctro de interesses e atividades, iniciando antes dos três anos de vida. O retardo mental, embora frequente, não é um aspecto obrigatório, havendo indivíduos que revelam capacidade prodigiosa para funções como memorização, cálculos e música, a despeito de conservarem suas características autisticas.
                     (Esclarecimentos do Dr. Jano Alves de Souza)


O autismo na visão espírita
  
         O consagrado escritor espírita Hermínio Miranda reúne em sua magistral obra Autismo-uma leitura espiritual, difrentes e exelentes pesquisas de famosos especialistas acerca do assunto, comentando-as e apresentando, inclusive, depoimentos de pessoas autistas e, por sua vez, trazendo a abordagem espiritaual desse transtorno. Essa obra é leitura obrigatória para aqueles que desejam inteirar-se a respeito do tema. 
Resultado de imagem para imagens de pessoas autistas        Ao narrar casos de autistas, cita, dentre outros o de Temple Grandin, uma das mais notáveis autistas de que se tem conhecimento.
        A própria Temple descreve a sua condição de autista em seu primeiro livro, escrito em parceria com Margareth M. Scariano, e que, segundo Hermínio, é um dramático e comovente depoimento.
        A despeito de sua condição, Temple conquistou um PhD em ciência animal, leciona na Colorado State University e se tornou uma empresária muito bem sucedida: um terço de todas as instalações da poderosa indústria da carne nos Estados Unidos foi projetado por ela.
        Relatando o seu caso pessoal, Temple Grandin assinala que o notável educador William Carlock(de Berry Creek, California) é um dos responsáveis pelo seu êxito em canalizar as fixações autistas para projetos construtivos. Ela enfatiza que Carlock "não tentou arrastar-me para o mundo dele, mas, em vez disso, veio para o meu mundo".
        Temple considera a si própria como uma evidência de que "certas características do autismo podem ser modificadas e controladas". Explica que é possível alcançar um nível razoável de funcionamento nas "crianças autistas que adquirirem significativa destreza verbal antes dos cinco anos de idade".
        Ao enfocar o aspecto espiritual, Hermínio Miranda cita que a doutora Helen Wambach admite conotações cármicas no autismo e "sugeriu, na década de 1970, que o autismo poderia sinalizar uma rejeição à reencarnação,  ou seja, uma nova existência terrena".
        Comentando a interface espiritual do autismo, Hermínio discorre sobre o espírito, o perispírito, mente, a realidade espiritual, encaminhando o leitor para a lógica argumentação do espiritismo.

Ao apresentar suas conclusões, o autor ressalta:

Estou convencido de que avanços mais significativos na melhor definição da etiologia do autismo continuem na dependência da aceitação do ser humano como entidade espiritual preexistente, sobrevivente e reencarnante, Essa realidade constitui, a meu ver, um conjunto inseparável de fenômenos e conceitos insuscetíveis de utilização isolada. Ela precisa ser aceita em bloco, sem mutilações. Isso não significa que a ciência deva adotar conceitos teológicos. E nem precisa fazê-lo, ainda que isto seja desejável. Que trabalhe apenas com as evidências que, certamente encontrará.

Em outro aspecto da conclusão menciona:

Há que se considerar, ainda, o problema ainda não examinado, de um componente mediúnico no autista, ou seja, a existência nele ou nela de faculdades extrassensoriais. Destaco esse aspecto para item especial porque sua abordagem implica adoção, muito mais traumática para o ambiente científico, da realidade espiritual, que tem sido sistematicamente ignorada.

        Apraz-nos citar agora a palavra de Chico Xavier sobre o autismo.
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        Conta o escritor Carlos Baccelli, que, num sábado de 1981, no Grupo Espírita da Prece, aproximando-se do Chico um casal, o pai levando nos braços uma criança de um ano e meio de idade, acompanhados por conhecido médico espírita de Uberaba. Este, adiantando-se, explicou o caso ao médium: a criança, desde o nascimento, sofria de convulsões, tendo que ficar sob o controle de medicamentos, o que a fazia permanecer dormindo a maior parte do tempo e por consequência ela mal engatinhava e não falava. 
        Chico perguntou ao médico qual era o seu diagnóstico, sendo informado que ele considerava ser um caso de autismo. Chico apoiou, dizendo ser acertada a conclusão e após conversaremo um pouco a respeito da medicação, o médium recomendou o tratamento de passes, que muito atenuariam o caso e ali mesmo orou em favor do pequeno enfermo, 
        Os pais retiraram-se reconfortados. Chico, voltando-se para o médico e outros companheiros presentes, passou a tecer explicações em torno do autismo. Vejamos como ele ensina:
 "O autismo é um caso muito sério, podendo ser considerado uma verdadeira calamidade. Tanto envolve crianças quanto adultos...Os médiuns também, por vezes, principalmente os solteiros, sofrem desse mal, pois vivem sintonizados com o mundo espiritual, desinteressando-se da Terra.
        É preciso que alguma coisa nos prenda no mundo, senão perdemos a vontade de permanecer no corpo...
        Vejam bem: o que é que me interessa na Terra? A não ser a terefa mediúnica, nada mais. Dinheiro, eu só quero o necessário para sobreviver; casa, eu não tenho o que fazer com mais de uma...Então eu procuro me interessar pelos meus gatos e cachorros. Quando um adoece ou morre eu choro muito, porque se eu não me ligar em alguma coisa eu deixo vocês...

Ele ainda considerou que:

muitos casos de suicídio têm suas raízes  no autismo, porque a pessoa vai perdendo o interesse pela vida e inconscientemente deseja retornar à pátria espiritual, e, para libertar-se do corpo, que considera uma verdadeira prisão, força as portas de saída. 

E o Chico falou ao médico:

É preciso que os pais dessa criança conversem muito com ela, principalmente a mãe. É necessário chamar o espírito para o corpo. Se não agirmos assim, muitos espíritos não permanecerão na carne, porque a reencarnação para eles é muito dolorosa. 

Concluindo Baccelli diz:Resultado de imagem para imagens de pessoas autistas

O Espírito daquela criança sacudia o corpo na ânsia de libertar-se.
        Sem dúvida, era preciso convencer o Espírito a ficar. Tentar dizer que a Terra não é tão cruel assim. Que precisamos trabalhar pela melhoria do homem.

        A respeito do autismo, encontramos preciosa elucidação do instrutor espiritual Manoel Philomeno de Miranda, na obra Loucura e Obsessão, que ao narrar o caso de Anderson classifica-o como fenômeno auto-obsessivo, cujas características são bem marcantes.
        Ele menciona que Anderson padecia de autismo grave e bem avançado e que mereceu atenção e cuidados do Dr. Bezerra de Menezes. Este esclarece os motivos que levaram o enfermo a tal situação, enfatizando ser um processo de autopunição decorrente de crimes perpetrados em existência anterior.


(Texto retirado do livro Transtornos Mentais de Suely Schubert)

                    














Colaboração de Célia Regina   


quinta-feira, 14 de maio de 2015

PROJECTOLOGIA



 

O pesquisador espiritualista e projetor extrafísico, Saulo Calderón, fundou e coordena o site do IVA (Instituto Viagem Astral), um centro virtual de estudos voltado, principalmente, para o tema projeciologia e que funciona há sete anos. Nesta entrevista, Saulo Calderón fala um pouco do trabalho que vem desenvolvendo e esclarece as dúvidas mais comuns dos projetores iniciantes.


Saulo, como foi seu início no campo das pesquisas espiritualistas?
Começou por volta dos 15 anos de idade. Eu era um moleque! Certo dia, cheguei da escola, joguei a mochila em cima da cama e me deitei com algumas almofadas. Deitado no tapete, senti um choque muito grande. Parecia que estava grudado na tomada! Nesta época não estudava nada sobre espiritualidade. Levantei e fui até a porta. Neste momento, senti algo estranho. Olhei em volta e vi o meu corpo deitado. Logo pensei: Eu morri! Fiquei grudado na tomada e morri! Mas como morri tranqüilamente, deste jeito? Então, o instinto me fez correr e voltar ao corpo.
Na verdade, o choque que estava sentindo era o estado vibracional, mas acreditava que era um choque elétrico, pois não tinha conhecimento sobre o assunto.
Então, levantei de novo e quando cheguei na porta, virei-me e vi meu corpo novamente, deitado, só que com uma mulher do lado, uma loira, sorrindo pra mim. Na hora eu fiquei feliz, “Puxa! Uma mulher dessas no meu quarto!”. Só que quando ela atravessou a cama e veio na minha direção, pensei, “Uma alma penada! Não é que morri mesmo!”. Neste instante, voltei para o corpo e levantei.
A partir desta experiência, fui a centros espíritas buscar informação sobre o assunto. Foi legal; eu fui amparado, de certa forma, mas não encontrei toda informação que precisava. Comecei, então, a participar de vários institutos de pesquisas, como o IPC; depois conheci o Wagner Borges e fui aprimorando isso tudo.
Resolvi trabalhar com uma informação mais limpa, mais livre, porque eu era apenas um jovem que não tinha conhecimento de nada, e justamente por estar começando de fora e ver que a vida continuava, não consegui me prender a nada. Eu ia aos centros espíritas e via o mentor espiritual falando de forma bonita, mas quando saía do corpo eles falavam comigo de forma simples. Alguns mentores me explicaram que quando vão ao centro espírita, falam do jeito que o pessoal lá quer ouvir; quando vão ao centro de umbanda, falam do jeito que querem ouvir…mas, aqui fora sou eu mesmo! Foi quando descobri que não precisava estar em lugar nenhum e, ao mesmo tempo, a maravilhosa sensação de poder visitar todos os lugares. Trabalho, há vários anos como doutrinador em centro espírita; faço palestras em vários lugares, como centros de umbanda e universidades. No primeiro semestre deste ano realizei vários cursos e palestras pelo sul do Brasil
.
Que bom, você é universalista! Mas qual é a sua especialidade?
Sou especialista em projeciologia, ou seja, experiências fora do corpo. Os mentores me incentivam a continuar nesta área enquanto houver gente precisando de orientação. Até porque eu tenho uma certa facilidade em passar informação. Eu sou do tipo de cara que consegue chegar até no ateu, e eu tenho uma técnica muito simples. Eu digo: “Ah! Você não acredita em nada? Então faça o seguinte: toda noite, quando você se deitar, pense na cabeça e nos pés, na cabeça e nos pés… Se depois de quinze noites de prática, você não sentir nada, pode vir armado e me matar!”. A maioria das pessoas que freqüentam nosso site, o IVA, começou assim; não acreditava em nada e conseguiram ter uma experiência. Então, eu me vejo como um especialista porque consigo buscar a pessoa e fazer com que ela se conheça através da experiência fora do corpo. Na verdade, a projeção é só um “gancho”, porque a pessoa vai descobrir o mundo espiritual e pesquisar outros assuntos.

Então você consegue chegar nas pessoas que nem são espiritualistas?
Sim, é um dos meus focos. Vou muito a universidades e faculdades buscar essas pessoas e mostrar que isso é algo que faz parte delas. Eu não ensino as pessoas a saírem do corpo, porque todo mundo já sai. A gente ensina a como “abrir” a consciência.

E o “lance” de se concentrar nos pés e na cabeça?
É para movimentar as energias que fazem a intermediação entre os corpos. Movimentando as energias, você causa aquilo que chamamos de “descoincidência”, e passa a sentir um monte de “coisas”!

E as pessoas que se apresentam com deficiências físicas fora do corpo?
A maioria apresenta-se assim devido ao condicionamento psicológico. Eu já vi pessoas com deficiências, inclusive com deficiência visual, que foram em cursos e palestras e que conseguiram sair do corpo tranqüilamente. Por outro lado, alguns me questionaram, dizendo, por exemplo, que eram paraplégicos e fora do corpo continuavam apresentando a deficiência. É o condicionamento psicológicos dessas pessoas, que quando saem, continuam acreditando que tem aquele problema; mas isso pode ser vencido com o tempo. É uma questão de estudo e dedicação. Enquanto que pra mim, pra você, para as pessoas comuns, a saída do corpo é uma busca, muitas vezes, para o deficiente é uma necessidade.
A deficiência nem sempre é um processo cármico. Existem espíritos muito inteligentes que, por algum motivo, pedem para reencarnar em um corpo deficiente, e até mesmo um deficiente mental pode se manifestar com lucidez fora do corpo. Vai depender, claro, do grau de consciência daquele espírito. Existem aqueles que reencarnam num processo de débito, de aprendizado. Nestes casos, eles vêm já de um processo espiritual debilitado, já estavam assim antes do reencarne, ou seja, seu corpo psíquico estava de acordo com sua consciência antes de renascer, o que afetou o corpo físico. Portanto, existem casos e casos.

E no caso do coma, o que acontece? O que você acha da eutanásia?
Neste caso, a pessoa já está fora do corpo. A consciência sempre vai buscar o melhor lugar para atuar.
Com relação a eutanásia, ninguém sabe por que uma pessoa está nesta situação. Na verdade, misturou-se um pouco da tecnologia, que consegue segurar o corpo vivo, com o momento pelo qual a consciência passa. Eu não aprovo desligar os aparelhos, porque de alguma forma, aquilo tudo está sendo um aprendizado para ela. A pessoa projetada consegue ver o corpo dela naquela situação, que é proveitosa não só pra ela, mas para a família também, pois só o questionamento “desliga ou não desliga” já leva todos a pensarem se existe alguma coisa, algo mais.

Quais são as maiores dificuldades que os iniciantes em projeção enfrentam?
Em primeiro lugar, o medo. As pessoas têm medo e esse medo faz parte do processo. É preciso estudar, adquirindo conhecimentos, mas nunca diga “eu tenho medo”, e sim, “eu ainda tenho”. O cérebro é sugestivo, precisamos ir ensinando ele aos poucos. Meu jeito de sair do corpo, por exemplo, é muito cheio de humor. Nada melhor do que o humor para vencer qualquer tipo de barreira, de medo, na gente.
Outra dificuldade é a falta de disciplina. Tudo é disciplina na vida. Para trabalharmos com os mentores, com saída do corpo, é preciso muita disciplina. Tem uma técnica simples que criamos, está no cd e no site, e se chama cronograma diário do projetor astral, em que sair do corpo começa na hora em que você acorda. Pela manhã, logo após acordar, tomar banho, água, você avisa mentalmente ao seu mentor “Hoje, em tal horário, estarei na cama e vou começar a praticar (exercícios bioenergéticos, técnicas projetivas etc). Passe o dia se cuidando, com uma alimentação legal e procure fazer sua última refeição duas horas antes de se deitar.
O primeiro sono é o sono em que você vai apagar de vez. As pessoas procuram fazer as experiências sem entender que o corpo tem deficiências, o corpo precisa “apagar” um pouco.

Então, o primeiro sono seria para o descanso físico?
Sim. Você faz as técnicas, pode ser até que consiga se projetar, mas neste primeiro momento é mais difícil. Então, acorde lá pelas 3h30 da manhã. Por volta deste horário, os mentores vêm em caravana à Terra para “limpar” o ambiente. Procure deitar novamente lá pelas 4h, mas antes disso, fique lendo, beba água…
Então, quando deitar, faça as técnicas. O corpo já vai estar descansado, o ambiente limpo, e é a hora que os amparadores vêm te buscar para fazer assistência ou para aprender, fazer cursos e até mesmo um “recreio” que a gente precisa ter nos momentos em que estamos deitados. Portanto, ao fazer isso de madrugada, as chances de sair do corpo são muito maiores. Só não sai do corpo com lucidez quem não trabalha suas energias.

E a relação das drogas e a viagem astral?
Qual é o objetivo ao sair do corpo? Lucidez. A pessoa, após usar alguma droga, até pode se ver fora do corpo, mas pense bem, apesar de passarmos por várias encarnações, sempre precisamos reaprender a falar, andar… ou seja, o cérebro precisa sempre ser educado, e você precisa ensiná-lo a entender o que é uma projeção astral. Pode-se até conseguir uma projeção, mas como se lembrar se o corpo estiver debilitado pelo uso de drogas?
Além disso, existem os espíritos viciados em drogas. Ao se drogar, você se conecta com espíritos que usaram a droga e quando sair do corpo, quem você terá ao seu lado?
Podemos conquistar a experiência da projeção sem as drogas, que vão prejudicar a consciência, debilitar o corpo e ainda nos aproximar de espíritos que depois passarão a nos assediar.
A droga não favorece a uma experiência lúcida. Ao contrário, ela nos induz a uma experiência cheia de imagens oníricas, viagens mentais, ligadas a espíritos deste porte e dificilmente irá se lembrar, pois o corpo estará debilitado. Sem contar que iniciaremos um péssimo processo kármico, pois iremos prejudicar aquilo que a natureza nos empresta, e o que a Criação nos dá, ninguém tem o direito de estragar.
Sem contar que a pessoa pode acabar usando drogas até mesmo fora do corpo.
Sim. Se você se projeta com o corpo debilitado pelas drogas, possivelmente será atraído para locais ligados a isso. Além do mais, vamos supor que você use drogas. Tem espírito que não consegue te acessar sem a droga; ele está naquela energia. Quando você se droga, o espírito “encosta” em seu corpo físico para sugar a energia, o que o deixa mais debilitado ainda.

Já que estamos falando de equilíbrio, saúde, é verdade que você encontrou o dr. Bezerra de Menezes?Imagem

Foi uma coisa muito interessante. Eu estava com um espírito amigo meu, que se apresenta como índio, e que me levou a um hospital. Eu achei que seria a sensação lá no hospital, mas chegando lá eu vi que não era nada! O pessoal lá estava sério, todos trabalhando, e em determinado momento, o índio se curvou perante um espírito que chegou, e ao fazer isso, o espírito disse, “Levanta! Quem tem que cantar de índio aqui sou eu! Você tem umas dez vidas, no mínimo, de amparo, eu tenho umas três ou quatro. Quem tem que ser simples, aqui, sou eu!”. Então, o dr. Bezerra colocou a mão no meu ombro, e disse, “Este é o rapaz que veio com você para ajudar aqui? Boa sorte para vocês e fiquem com Deus”, se virou e foi embora.
Esta experiência me deu um choque, porque eu estava na frente do dr. Bezerra e pensei, “quem sou eu?”. Mas, ao mesmo tempo eu pensei “quem disse que eu não era nada?”. O dr. Bezerra é um cara muito consciente, muito legal, mas simples. Eu acho que algumas pessoas podem ter tido encontros com grandes consciências, como Jesus, por exemplo, e não ter a noção de como estes espíritos são simples.

O site do Instituto Viagem Astral é muito visitado por jovens. Fale um pouco sobre este trabalho que você desenvolve.
Realmente, isso é muito interessante. Eu diria que cerca de 70% das pessoas que acessam o fórum são jovens. A mentalidade do jovem, hoje, está superando todas as expectativas. Os jovens são aqueles que futuramente irão mover o País. A gente tem um trabalho de amparo muito forte com relação a isso. Os mentores sempre falam, “repita o conhecimento sempre, você não precisa ensinar aqueles que já sabem, você tem que ir atrás daquele que não sabe. Quem já sabe que pegue seu conhecimento e faça alguma coisa. Pegue aquele que não sabe e mostre o caminho, porque na verdade, a gente não bota nada dentro de ninguém”. Tem uma frase de Sócrates que diz, “nada aprenderam de mim senão o que já sabiam e são eles que descobriram muitas coisas que já possuíam”. A gente mostra atalhos e o jovem vai encontrando. Ele começa com viagem astral, daqui a pouco está estudando ufologia, reiki, enfim, existem várias sessões no fórum do IVA, não apenas viagem astral.

A maior parte dos visitantes do site são espíritas?
Boa parte sim, mas como temos uma pequena abertura para ufologia no fórum, chega muita gente dessa área. Temos, também, uma área sobre bioenergias… então, a variedade é muito grande. O interessante é que muitos espíritas estão se interessando por outras áreas, independente do que tem sido dito nos livros espíritas, o que demonstra um avanço.

*Essa entrevista aconteceu em 2004 (acho), em São Paulo quando fui visitar o amigo Victor Rebelo (editor da mesma).

















Colaboração de Célia Regna