domingo, 9 de fevereiro de 2014


Entenda tudo sobre a esclerose

múltipla                                                                 

       A doença prejudica a condução das mensagens que controlam todos os movimentos conscientes e inconscientes do organismo.

Texto: Ivan Alves / Foto: Shutterstock / Adaptação: Ana Paula Ferreira
 
A esclerose múltipla é uma doença inflamatória crônica que afeta o sistema nervoso central. Esse processo se inicia no linfócito (célula de defesa), que é ativado por algum estímulo imunológico, como no ataque de um vírus, por exemplo. A esclerose múltipla ocorre quando o organismo ataca de forma anômala uma fração da mielina, proteína que compõe o sistema nervoso central, causando a desmielinização focal.

Como se desenvolve

Cerca de 80% dos casos evoluem com a sucessão dos episódios da doença. Estes surtos, inicialmente, costumam se reverter por intervenção médica ou espontaneamente. São casos conhecidos como surto-remissivos, que não deixam sequelas. O passar do tempo e a repetição dos episódios, entretanto, são fatores que diminuem gradativamente a capacidade cognitiva dos pacientes. O restante dos casos é diagnosticado como primariamente progressivos desde seu início, forma mais agressiva e pouco responsiva às terapias atualmente disponíveis.

Principais sintomas

Os sinais (surtos) da esclerose múltipla dependem da localização da lesão inflamatória no sistema nervoso central. Os sintomas da doença podem variar desde uma alteração visual, fraqueza ou dormência muscular, distúrbios de linguagem, alterações de equilíbrio e da sensibilidade em um membro ou mesmo em uma metade corporal.
 

Formas de diagnosticar

A avaliação deve ser realizada por um neurologista especializado, pois é necessária uma extensa rotina de testes para que se obtenha um diagnóstico minucioso. A bateria de exames para detectar a doença inclui análises neurológicas e paraclínicas (líquido cefalorraquidiano, eletrofisiologia, potenciais evocados visuais e ressonância magnética).

O tratamento

Não há tratamentos preventivos para a esclerose múltilpa. Os imunomoduladores são medicamentos usados para reduzir o impacto dos surtos. Porém, um recente estudo clínico, chamado Benefit, feito com 468 pacientes, revelou que a intervenção precoce com betainterferona — quando surgem as primeiras queixas de memória e sinais como fadiga excessiva — é capaz de melhorar a função cognitiva de pacientes com até dois anos de diagnóstico da doença.


 

sábado, 8 de fevereiro de 2014

NÃO QUERO SER MÉDIUM



Posso pedir a Deus que retire a minha mediunidade?
Resp.: Sim, mas ser atendido é outra coisa. O simples fatode não se querer ser médium não exclui a qualidade de sê-lo e não raro, a acentua.
O portador da mediunidade é convidado ao ministério do bem e do amor ao próximo. Negar tal atributo é privar-se de uma ocasião privilegiada de servir e afastar-se do curso normal da existência segundo os planos espirituais propostos antes da encarnação.

Nota:Veja-se Perda e Suspensão da Mediunidade, em O Livro dos Médiuns, Allan Kardec, cap XVII, ítem 220 e seguintes.


A mediunidade é uma programação espiritual antes da reencarnação?
Resp.: A mediunidade ostensiva sim. Ela se destaca da maioria e sempre está relacionada a programações reencarnatórias. O serviço que se pode prestar com seu exercício, oferece alegrias que o mundo material não pode oferecer.
O médium é chamado a cooperar com o crescimento moral da humanidade no círculo a que pertença, não só social, bem como religioso e familiar.
A mediunidade orientada e com Jesus, promove uma verdadeira revolução interior, construindo oportunidades valiosas em torno do médium e de sua tarefa.

Nota: Veja-se no livro Diretrizes de Segurança, de Divaldo Franco e Raul Teixeira, questão 40.


(Questões 22 e 23 do livro 100 Perguntas que você faria sobre Médiuns... de Públio Carísio de Paula)










Colaboração de Celia Regina

SOBRE MEDIUNIDADE



Mundo
 
Quem abraçar a mediunidade com Jesus compreenderá que, de certa forma estará rompendo com o mundo.
Será alguém que, embora chamado ao cumprimento de suas obrigações terrestres, se sentirá dividido, feito uma "ponte suspensa" unindo as duas realidades da vida.
Por mais se esforce para viver qual vivem as outras pessoas, entenderá que isto não lhe será possível, porque o exercício da mediunidade lhe exigirá renúncia crescente.
Viverá vigilante em relação às obrigações que a vida física lhe impuser, mas estará sempre atento aos apelos do Mais Alto.
Pés no chão e mente alçada às Alturas.
Semelhante à antena de sensível poder, permanecerá constantemente apostos na captação das mensagens que o Plano Espiritual transmita aos homens na Terra.
O médium no mundo não será o homem do mundo, no sentido de que possa se entregar aos afazeres estritamente de ordem material.
Não raro, sofrerá inclusive prejuízos financeiros, sendo alvo da crítica de quantos não estejam em condições de compreender-lhe a opção de vida.
Através dele, transformado em fonte cristalina de divina inspiração, verterão idéias  a serem colocadas em prática pelos companheiros de ideal.
Fulcro de energias espirituais, alimentará os amigos com a força do entusiasmo e da iniciativa no bem, da coragem de realizar e do desejo de se renovarem à luz de seus exemplos de renovação.
O médium no mundo, desde que plenamente consciente de sua responsabilidade, caminhará, a exemplo do Cristo, de coração pregado à cruz, deixando sob suas próprias lágrimas o roteiro traçado para quantos se animem a segui-lo nas pegadas do Mestre.   
  Odilon Fernandes
 
                        (do livro ABC da Mediunidade, lição 36)