quarta-feira, 29 de agosto de 2012

DRAMAS OCULTOS

 
 

"Esses infortúnios discretos e ocultos são os que a verdadeira generosidade sabe descobrir, sem esperar que peçam assistência."
                           (O Evangelho Seg. o Espiritismo, cap 13/4)

Os serviços de assistência solidária são canais de alívio e misericórdia perante as dores e os testemunhos das calamidades sociais. Muitos buscam a sopa e o remédio nos encontros socorristas, outros solicitam agasalho e alimento. A caridade material em um mundo de expiações e provas é benção de amor e solidariedade que anima e conforta.
Surgem, também, as calamidades ocultas. Aquelas que não são ditas e que ninguém vê.
Suicidas potenciais; deprimidos arredios; pais fragilizados ante o peso dos deveres em família; juízes dolorosamente atormentados pela culpa de sentenças interesseiras; políticos à beira de vender sua honra; corações partidos pela dor da separação de qualquer natureza; pessoas que desistiram de lutar e progredir, escravas de obsessões; crianças lesadas no amor pela ausência de carinho; idosos arrependidos que não se perdoam.
São essas e muitas outras calamidades sutis que atormentam as mentes e enfraquecem corações. Fomes e doenças que exigem medidas de auxílio mais conscientes e devotadas.
Entretanto, saibamos usar de discernimento e altruísmo, empatia e abnegação para aprender a descobrir qual é a verdadeira calamidade que atinge a quantos nos pedem "pão e água".
As dores imperceptíveis e ocultas causam mais destruição que aquelas que os olhos conseguem alcançar.
No burburinho da massa, nos sorrisos enfeitados da falsa alegria e nas passarelas do realce humano há muita fragilidade e sofrimento à espera da nossa sensibilidade. EM MUITOS CASOS, BASTA DIZER, DE ALGUMA FORMA: CONTE COMIGO!

(Trecho extraído do livro "Diferenças não são Defeitos"/Ermance Dufaux/cap. 4)

*os grifos são nossos

Colaboração de Célia Regina













                                                                                                                                                                                                               











terça-feira, 28 de agosto de 2012

DEPRESSÃO? TRISTEZA?


                 
                                                               Então, Observe...

"As pessoas sempre pensam que a coisa mais dolorosa da vida é "perder" alguém a quem damos valor especial.  A verdade é que, a coisa mais dolorosa do mundo é se perder no processo de valorizar alguém e esquecer que você também é especial..."    (desconheço o autor)

Nunca perdemos ninguém. Toda separação é temporária. Tudo o que nos acontece, tem uma razão de ser e precisamos, nas entrelinhas da vida, descobrir esta razão...A lógica da Doutrina Espírita, nos ajuda muito a encontrar respostas que até então pareciam não existir...

Sorria com o Cristo! Estenda suas mãos àqueles que choram e sofrem e encontre os que estão, realmente, perdidos na sua existência...Por isto, você também é ESPECIAL!
Sorria, você está sendo filmado pela Vida!!!!!

(colaboração de Célia Regina)


domingo, 26 de agosto de 2012

CONVERSANDO COM OS MÉDIUNS

                                            2 - Mediunidade em Exercício

          Nenhum médium é orientador-mor da casa espírita. Ele não é infalível e os espíritos que se expressam por seu intermédio anda não são conhecedores da verdade integral.
           Não deve, portanto, o medianeiro extrapolar de suas funções, tanto quanto possível evitando se imiscuir nos assuntos de ordem administrativa,  e nem colocar a sua mediunidade a serviço da curiosidade dos dirigentes que desejam abordar o Mundo Espiritual na solução dos impasses que surgem.
          A mediunidade deve ser um fator de crescimento para o grupo, não centralizando decisões e transferindo responsabilidades.
          Os Espíritos Amigos não se envolvem nas questões que competem aos integrantes da equipe - cabe-lhes desenvolver o bom senso, dialogando fraternalmente na exposição transparente de suas idéias. As orientações espirituais neste sentido, quando acontecem, são sempre de ordem geral, e, da parte dos Espíritos Esclarecidos, descem a detalhes onde o excesso de palavras anula a ação.
          Não se deve marginalizar a opinião do medianeiro em assuntos administrativos, mas, por outro lado, dele não deve ser a última palavra.
          Imaginemos a casa espírita onde nada se fizesse sem que o médium, guindado à condição de oráculo, fosse consultado...A mediunidade é assessoria espiritual a que se deve recorrer quando estritamente necessário, sob pena de banalização. Os Espíritos Superiores não existem para substituir o esforço humano, e a mediunidade não tem a função de isentar o homem das experiências que necessite vivenciar.
          Espíritos desencarnados dominadores estimam controlar o grupo em suas decisãoes, desde,  é evidente,  que encontrem no instrumento mediúnico a ressonância indispensável. Médiuns personalistas, com extrema facilidade concedem passividade aos espíritos centralizadores. Associam-se em seus propósitos, assumindo grave responsabilidade pela manipulação psicológica do grupo.
          Neste sentido, seria mesmo interessante que o medianeiro, evitando ser manipulado por dirigentes inescrupulosos, por outro lado se eximisse de aceitar qualquer cargo de direção, limitando-se a cumprir com sua tarefa de médium.
          Muitos medianeiros se perdem quando aceitam, de encarnados e desencarnados, as sugestões que lhes excitam a vaidade, induzindo-os a pretender posição de liderança no Movimento, ou esta ou aquela condiçaõ de relevo no templo espírita.
          A sintonia com o Mundo Espiritual Superior carece de ser acalentada; se o medianeiro interessado em melhores contatos psíquicos não conceder espaço mental para as idéias que deseja intermediar, as suas faculdades não se verticalizarão...
          A influência do trabalho do médium no grupo a que se vincule acontecerá naturalmente, desde, é claro, que as suas consequências morais se façam sentir.
          Quando sincero, o medianeiro irradiará de suas vibrações convincentes que, através do exemplo nobre, termirão por se impor sem que, na maioria das vezes, as palavras articuladas sejam necessárias. Nenhum discurso mais eloquente do que o da própria conduta!
          Que medianeiro algum pretenda o poder, revivendo as experiências infelizes do pretérito quando, em outra roupagem física, estimava a presença de vassalos aos seus pés.

                                                        -Carlos Baccelli/Odilon Fernandes-

(colaboração de Célia Regina)

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

PENSE NISTO


                             "A honestidade é o grande teste para nossa herança do Universo."
                                                               -provérbio indígena-

                            "Aquilo com que não podemos conviver, não nos deixará ser inteiros."
                                                                    -Rubem Alves-

                     "Sem a educação das sensibilidades, todas as habilidades são tolas e sem sentido."
                                                                   -Rubem Alves-


(colaboração de Celia Regina)





quarta-feira, 22 de agosto de 2012

CONVERSANDO COM OS MÉDIUNS

                                                      1 -  Mediunidade Espírita

          A mediunidade espírita é a que se alicerça em Jesus e Allan Kardec. A mediunidade é uma faculdade psíquica que independe de rótulo religioso - encontraremos sua presença em quase todas as crenças. Os grandes iniciados de todas as religiões eram intérpretes dos espíritos que os inspiravam. Os profetas eram missionários da mediunidade sobre a Terra. Os apóstolos, na festa de Pentecostes, ficaram mediunizados... Os santos reverenciados pela Igreja Católica, possuíam o dom de curar, a clarividência, efeitos físicos; caíam em transe com frequência.
          Todavia com Allan Kardec é que a mediunidade se tornou um intercâmbio consciente entre os Dois Mundos.  Estudando os mais diversos dons mediúnicos, criando terminologia própria, o Codificador devassou o Invisível, tornando natural o diálogo dos vivos com os chamados mortos.
          Potanto, não existe mediunidade legitimamente exercida, fora dos padões da Doutrina Espírita. O médium espírita é o que se submete à orientação doutrinária, colocando-se a serviço da Causa e não de si mesmo. O médium personalista é um médium rebelado contra os princípios que se substanciam no "dai de graça o que de graça recebestes".
          Infelizmente, muitos medianeiros promissores acabam por se entregar unica e exclusivamente à orientação dos espíritos que se comunicam por seu intermédio - marginalizam os fundamentos básicos de "O Livro dos Médiuns" e adotam uma linha de conduta que conflita com os propósitos do medianeiro bem intencionado.
          Há quem busque na mediunidade a satisfação do seu próprio ego; não está movido pela intenção de servir, mas de projetar-se,  de ter seu nome exaltado, de alimentar sua vaidade...
          O médium presunçoso, mais cedo ou mais tarde, se comprometerá. Sem retaguarda espiritual que lhe garanta o equilíbrio, estará a mercê dos espírritos sem discernimento, que o induzirão a cometer absurdos.
          Antes, pois, de cogitar do desenvolvimento mediúnico em si, deve o candidato aos serviços espirituais, no campo da mediunidade, interessar-se pela sua iluminação, no exeercício constante da humildade.
          Médiuns personalistas são agentes desagregadores; oa invés de somarem esforços, de movimentarem os companheiros à prática do bem, inspiram desconfiança e estabelecem a disputa na Casa Espírita...
          Todo médium é um tarefeiro, longe, conforme se imagina, de ser um missionário. Raros são os sensitivos que reencarnam com tarefa definida no campo da mediunidade; para a grande maioria, o trabalho vai se definido com base no seu devotamento. Alguns renascem com o compromisso, fazendo jus à supervisão espiritual das Altas Esferas; outros se decidem por ele ao travarem contato com o Espiritismo, atraindo a atenção dos Espíritos Superiores que deles se aproximam na medida exata da confiabilidade que externem...
          A idéia de que seja um espírito missionário tem sido obstáculo ao roteiro que o ser encarnado traçou para si mesmo... Imbuido de tais pensamentos, fascinado quanto as suas próprias possibilidades, foge aos compromissos imediatos, que, então, passa a considerar de natureza inferior, como sejam: o casamento e a constituição da família, o esmero na profissão e a sua participação ativa nos assuntos da comunidade...
           Mediunidade é compromisso de trabalho e oportunidade de resgate. Sobretudo, o médium é um espírito com elevados débitos cármicos, que necessita se conscientizar de sua necessidade de servir - e servir incondicionalmente!

                                                               - Carlos Baccelli/ Odilon Fernandes -


(colaboração de Célia Regina)

TRATAMENTO ESPIRITUAL ATRAVÉS DO PASSE



Tratamento Espiritual Através do Passe

O corpo humano é o sanatuário do espírito encarnado.
O passe é um tratamento. Opera em cada um de nós
a limpeza espiritual e o equilíbrio dos centros
de força, curando ou previnindo futuras enfermidades.
Para que se alcance os benefícios através do passe,
é importante que você participe ativamente de todo o
tratamento, que se processa não só no centro espírita,
onde a sua colaboração com a prece e o silêncio é de
extrema necessidade, como também no seu dia-a-dia.

Veja como:

1- Cultivando o hábito da oração.

2- Policiando sempre os pensamentos, os sentimentos e as emoções.

3- Tendo cuidado com as expressões verbais.

4- Aprendendo a esquecer as ofensas, não valorizando tanto as
atitudes desagradáveis dos outros em relação a você.

5- Não dispensando o tratamento médico quando este for necessário.

6- Não se permitindo ficar com tempo ocioso, se esquecendo de
que o trabalho é terapia.


Lembre-se de que, se você se esforçar por fazer de sua parte,
colaborando com as equipes espirituais, em breve tempo, seu
estado de saúde física e psíquica estará fazendo uma grande
diferença positiva em sua vida.

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

domingo, 19 de agosto de 2012

No Mundo da Mediunidade

                         

            A mediunidade é um mundo de vastas possibilidades para o médium que,  no exercício de suas faculdades, mais que intercambiar com os desencarnados, aspire à sua maior e mais profunda integração com a Vida, em suas múltiplas formas de maniffestação.        

           Ser médium, em essência, é ser instrumento da luz da Verdade, para os outros e para si, refletindo-a e, ao mesmo tempo, absorvendo-a, entesourando no espírito inestimável patrimônio de bênçãos.        

           Palmilhar, portanto, os caminhos da mediunidade na Terra, servindo à causa do Evangelho entre os homens, é ascender aos Planos Superiores, iniciando-se na tarefa do autoconhecimento, rumo às cumeadas do progresso espiritual.       

         Sem Jesus e Kardec por pontos de referência da empreitada sublime a que o medianeiro se lança, ele se perderá nos obscuros atalhos do fanatismo e do desencanto, da vaidade e da falta de discernimento, volteando em torno dos próprios passos, sem que consiga cumprir o dever com proveito e fidelidade.        

       Sem justo direcionamento, qualquer faculdade mediúnica, por mais portentosa, ao invés de ponto de reaproximação entre as Duas Esferas, a Física e a Extrafísica, não passará de ser um abismo que se escancara, aumentando a distância entre a fé e a descrença, o idealismo e os interesses subalternos que, há séculos e séculos, subjugam o espirito em sua trajetória para Deus.                                               

                                                                    Odilon Fernandes



postado por Célia Regina - GEDEM