domingo, 27 de setembro de 2015

O QUE É ECTOPLASMA?


Ectoplasma


              

Ectoplasma 
 O termo que surgiu nos meados do século XIX, após os fenômenos de Hydesville,  é uma substância mais ou  menos visível  (quase transparente,  com reflexos leitosos) que se exterioriza de certos médiuns. Mas a substância em si já era conhecida muito possivelmente na Idade Média, pois Thomas Vaugham, no “LUMEN DE  LÚMINE”, faz uma descrição que parece referir‐se ao ectoplasma. Diz ele:  “Tendo apanhado um pouco desse licor para estudar que estranha substância era essa, reconheci que se desfazia como a neve. Quando a tinha nas mãos, não era água comum,  mas uma espécie de óleo,  cuja consistência viscosa,  graxa,  mineral,  brilhante como a pérola, me pareceu transparente como o cristal. Examinando‐a ainda, pareceu‐ me que tinha certa aparência espermática e, em verdade, era ainda mais obscena ao tato  que à vista”.  Dizem os pesquisadores que é pesada,  úmida,  viscosa e fria  e tem vida e movimentação própria, saindo e reentrando no corpo do médium, evoluindo, passeando,  formando hastes móveis, coma cobras, plasmando mãos, rostos, braços, etc.  O engenheiro E. K. Muller, no dia 11 de novembro de 1931, conseguiu colocar  algumas gotas de ectoplasma num vidro,  tapado com rolha de vidro  esmerilhado.  Pareciam pequenas gotas de água.  Essas gotas modificavam‐se constantemente,  movendo‐se. O odor era ácido. Foi parafinado o invólucro, mas apesar disso a aparência da substância se modificava,  tomando  as mais diferentes formas.  Ao  microscópio,  mostra  uma rede de filamentos complicados,  de cor  escura,  mas sem estabilidade,  mesmo muitos anos após.  O  Dr. Juliano Ochorovicz  e o  Prof.  W.  J.  Crawford, de Belfast, chegaram a fotografar o ectoplasma sob forma de projeções flexíveis,  saindo do corpo do médium pelas  aberturas naturais,  sobretudo  dos órgãos genitais e boca.  Pode alongar‐se,  levantar mesas, erguer objetos, funcionar como alavanca, bater, etc. Crawford descreve a substância como  fios muito  finos,  provenientes do  corpo  do  médium,  praticamente invisíveis;  fios frios e úmidos,  desagradáveis ao  toque.  Considera a substância como  “intimamente ligada ao sistema nervoso do organismo humano”.  O Dr. Scherenck Notzing diz que é uma “substância de emanações das energias vitais do corpo do médium, sendo capaz de fosforescência animal, como as propriedades fotogênicas de certos peixes”. Concorda com Crawford e com o Dr. Gustavo Geley.  O  engenheiro  Bourg  de Bozas diz  que o  ectoplasma é uma irradiação de substância orgânica,  condutora de sensibilidade nervosa.  Sai e reentra no médium sob efeito de comoções nervosas ou sob efeito  da luz;  é uma “substância‐energia,  ora mole como  a gelatina, ora rígida nas extremidades como o aço”. Diz  mais: “sua penetração energética é mais poderosa que os raios X e os raios gamma do rádium”.  Ectoplasma expelido pela boca (Scherenck Notzing, "LES PHENOMÈNES PHYSIQUES DE LA MÉDIUMNITÉ", prancha 7. pág. 80). 88 – Carlos Torres Pastorino O Dr. Geley, na obra “DO INCONSCIENTE AO CONSCIENTE”, chama a atenção sobre as sensações que repercutem no médium, quando o ectoplasma é tocado, podendo ser  mesmo  dolorosas: “Sai de todo  o  corpo  do  médium,  mas especialmente dos orifícios naturais e das extremidades do corpo (do alto da cabeça e das pontas dos dedos), sendo mais frequente da boca (palato,  gengivas e bochechas). A substância é extremamente sensível, confundindo‐se suas sensibilidade com a do médium hiperestesiado. Parece ser  altamente desconfiada, como um animal tímido, que só pode defender‐se reentrando no corpo do médium. Evita todos os contatos, retraindo‐se e reabsorvendo‐se”. Efeitos físicos: Exteriorizações do duplo etérico, por meio de passes magnéticos (Gravuras de livro “FORMES MATÉRIALISÉES”, de Raoul Montandon,  págs. 16 e 17). O ectoplasma pode assumir qualquer forma, mas permanece sempre ligado ao  médium por fino fio  semelhante ao cordão  umbilical.  Parece que se trata do  próprio  duplo etérico ou do corpo astral do médium, parcialmente exteriorizado.  Raoul de Montandon  (“FORMAS MATERIALIZADAS”,  donde extraímos este resumo) escreve que o ectoplasma é o corpo  etérico  ou  substractum da matéria organizada (pág. 286).  Diz  ele:  “é energia vital  materializada,  já que,  nas  formas organizadas, o corpo etérico é o detentor da vida”.  No entanto, ponderamos que o duplo ou também chamado corpo etérico, que de perto  vivifica o corpo físico  denso, é representado no físico  pelo elemento sanguíneo,  como se lê desde o Deuteronômio: “o sangue é a vida dos seres animais” (12:23). 89

(Texto do livro TÉCNICA DA MEDIUNIDADE de Carlos Torres Pastorino)

O Instrutor Calderaro


ALÉM DO SONO
Pelo Espírito Calderaro. Psicografia de Francisco Cândido Xavier.   Livro: Instruções Psicofônicas. Lição nº 49. Página 219.
A nossa reunião na noite de 17 de fevereiro de 1955, foi assinalada por verdadeiro regozijo. É que, através dos recursos psicofônicos do médium, nosso grupo recebeu pela primeira vez a palavra direta do Instrutor Espiritual Calderaro (Instrutor Espiritual a que se reporta André Luiz, em seu livro “No Mundo Maior”), cuja presença nos sensibilizou muitíssimo. Em sua alocução aborda alguns apontamentos alusivos à nossa conduta espiritual durante o sono físico, estudo esse que consideramos de real valor para a nossa edificação.

De passagem por nosso templo, rogo vênia para ocupar-lhes a atenção com alguns apontamentos ligeiros, em torno de nossas tarefas habituais.
Dia e noite, no tempo, simbolizam existência e morte na vida.
Não há morte libertadora sem existência edificante.
Não há noite proveitosa sem dia correto.
Vocês não ignoram que a atividade espiritual da alma encarnada estende-se além do sono físico; no entanto, a invigilância e a irresponsabilidade, à frente de nossos compromissos, geram em nosso prejuízo, quando na Terra, as alucinações hipnóticas, toda vez que nos confiamos ao repouso.
É natural que o dia mal vivido exija a noite mal assimilada.
O espírito menos desperto para o serviço que lhe cabe, certamente encontrará, quando desembaraçado da matéria densa, trabalho imperioso de reparação a executar. Por esse motivo, grande maioria de companheiros encarnados gasta as horas de sono exclusivamente em esforço compulsório de reajuste.
Mas, se o aprendiz do bem atende à solução dos deveres que a vigília lhe impõe, torna-se, como é justo, além do veículo físico, precioso auxiliar nas realizações da Esfera Superior.
Convidamos, assim, a vocês, tanto quanto a outros amigos a quem nossas palavras possam chegar, à tarefa preparatória do descanso noturno, através do dia retamente aproveitado, a fim de que a noite constitua uma província de reencontro das nossas almas, em valiosa conjugação de energias, não somente a benefício de nossa experiência particular, mas também a favor dos nossos irmãos que sofrem.
Muitas atividades podem ser desdobradas com a colaboração ativa de quantos ainda se prendem ao instrumento carnal, principalmente na obra de socorro aos enfermos que enxameiam por toda parte.
Vocês não desconhecem que quase todas as moléstias rotineiras são doenças da idéia, centralizadas em coagulações de impulsos mentais, e somente idéias renovadoras representam remédio decisivo.
Por ocasião do sono, é possível a ministração de amparo direto e indireto às vítimas dos labirintos de culpa e das obsessões deploráveis, por intermédio da transfusão de fluidos e de raios magnéticos, de emanações vitais e de sugestões salvadoras que, na maior parte dos casos, somente os encarnados, com a assistência da Vida Superior, podem doar a outros encarnados.
E benfeitores da Espiritualidade vivem a postos, aguardando os enfermeiros de boa-vontade, samaritanos da caridade espontânea, que, superando inibições e obstáculos, se transformem em cooperadores diligentes na extensão do bem. Se vocês desejam partilhar semelhante concurso, dediquem alguns momentos à oração, cada noite, antes do mergulho no refazimento corpóreo. Contudo, não basta a prece formulada por si só.
É indispensável que a oração tenha bases de eficiência no dia bem aproveitado, com abstenção da irritabilidade, esforço em prol da compreensão fraterna, deveres irrepreensivelmente atendidos, bons pensamentos, respeito ao santuário do corpo, solidariedade e entendimento para com todos os irmãos do caminho, e, sobretudo, com a calma que não chegue a ociosidade, com a diligência que não atinja a demasiada preocupação, com a bondade que não se torne exagero afetivo e com a retidão que não seja aspereza contundente.
Em suma, não prescindimos do equilíbrio que converta a oração da noite numa força de introdução à espiritualidade enobrecida, porque, através da meditação e da prece, o homem começa a criar a consciência nova que o habilita a atuar dignamente fora do corpo adormecido.
Consagrem-se à iniciação a que nos referimos e estaremos mais juntos.
É natural não venham a colher resultados, de imediato, nas faixas mnemônicas da recordação, mas, pouco a pouco, nossos recursos associados crescerão, oferecendo-nos mais alto sentido de integração com a vida verdadeira e possibilitando-nos o avanço progressivo no rumo de mais amplas dimensões nos domínios do Universo.
Aqui deixamos assinalada nossa lembrança que encerra igualmente um apelo ao nosso trabalho mais intensivo na aplicação prática ao ideal que abraçamos, porque a alma que se devota à reflexão e ao serviço, ao discernimento e ao estudo, vence as inibições do sono fisiológico e, desde a Terra, vive por antecipação na sublime imortalidade.

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Estará você sofrendo desencantos; varando enormes dificuldades; suportando empecilhos com os quais você não contava; o trabalho em suas mãos, muitas vezes se lhe afigura um fardo difícil de carregar; falham recursos previstos; contratempos se seguem uns aos outros; tribulações de entes amados lhe martelam a resistência; a enfermidade veio ao seu encontro; entretanto, prossiga agindo e cooperando, em favor dos outros. Não interrompa os seus passos, no serviço do bem, porque justamente na execução dos seus próprios encargos é que os Mensageiros de Deus encontrarão os meios de trazerem a você o Socorro Preciso.
André Luiz - Chico Xavier - Livro: Aulas da Vida
















Colaboração de Célia Regina Silva


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domingo, 20 de setembro de 2015

DEPOIS DA MORTE

O REGRESSO AOS DOMÍNIOS ESPIRITUAIS

ESPIRITUAI



“Para morrer bem é preciso viver bem”. – Confúcio

A maioria das pessoas, apesar de acreditar na imortalidade da alma, sente muito medo da morte. Esse medo ocorre pelo desconhecimento do que acontece durante a morte, do que vem depois ou para onde vão assim como do receio de perder afeições. As religiões pouco fazem para esclarecer os fiéis sobre a vida além-túmulo, assustando-os ainda mais.

A Doutrina Espírita codificada por Allan Kardec é o Consolador prometido por Jesus, que vem eliminar esse medo, preparando-nos para enfrentá-lo serenamente, pois todos morreremos um dia. Orienta-nos sobre a vida e a morte. A vida é uma propriedade da alma, do nosso Espírito a vida é eterna porque somos eternos. Informa que toda pessoa é formada por três partes essências: - o corpo físico ou ser material, animado pelo princípio ou fluido vital; - a alma, que é o espírito encarnado, habitando o corpo; - o perispírito ou corpo espiritual que une a alma ao corpo.

Então, o que acontece durante a morte, também chamada desencarnação?

O que acontece é uma mudança do lado material para o lado espiritual. Você que está lendo tem um corpo físico, adaptado à vida material, utilizado pelo seu espírito que está unido a ele através do perispírito. Isto é necessário para que você possa cumprir a sua finalidade na Terra, que é progredir em conhecimentos e sentimentos, através do esforço pessoal e do relacionamento com o próximo. O organismo funcionando ao longo do tempo e segundo as circunstâncias vai se desgastando, diminuindo o fluido vital e a morte acontece. Você deixa o corpo físico, mas a sua alma (ou espírito) que é imaterial e imortal muda-se para o lado espiritual continuando a viver com o corpo espiritual (perispírito). Acontece um desligamento dos laços que uniam o perispírito ao corpo físico. Quando mudamos de um lugar para outro continuamos a ser o que somos, apenas nos desfazemos do que não é necessário. Assim, também, quando desencarnamos, continuamos a ser a mesma pessoa, mas, nos desfazemos do corpo físico, pois não é necessário no mundo espiritual.

Agora que você já sabe que a morte é mudança, pense no seguinte, para perder o medo:

- Aqui na Terra temos hospitais, escolas, instituições beneficentes, etc. Quantas pessoas dedicadas ao bem em todos os níveis sociais! Só não é auxiliado quem não quer. Imagine agora no Plano Espiritual. Nele está também a Bondade Divina, através dos Espíritos Protetores, dos Anjos de Guarda, dos Grupos de Socorro e Esclarecimento.

Aqui é uma cópia do que tem lá e sendo assim a assistência, o amparo, o esclarecimento no mundo espiritual são maiores. Há também técnicos em auxílio aos que desencarnam.

- Também fique sabendo que a família terrena continua fazendo parte do nosso relacionamento juntamente com a família espiritual.

Há três tipos de desencarnação

a) A desencarnação lenta, a mais usual e ideal. A pessoa adoece por um prazo mais ou menos longo. Tem tempo para meditar, reformular pontos de vista, fazer acertos, modificar-se.

Pode ser por velhice também, o fluido vital vai se esgotando. Não é uma desgraça como pensam, é um fator de equilíbrio.

b) A desencarnação súbita, o espírito é apanhado de surpresa, despreparado e se não praticou o bem fica apegado à vida material e sensações físicas. As pessoas dedicadas ao bem com sinceridade não sofrem neste tipo de desencarnação.

c) A desencarnação coletiva, semelhante à súbita, mas em conjunto com outras pessoas, por meio de desastres variados. Não se dá acaso. Espíritos com débitos semelhantes reúnem-se para uma expiação coletiva.

A perturbação da passagem

Na passagem da vida corporal para a espiritual acontece também um outro fenômeno: a perturbação. A alma experimenta um torpor, espécie de sono ou desmaio e por isso quase nunca testemunha conscientemente o último suspiro. A perturbação pode ser considerada o estado normal no instante da morte e pode durar de algumas horas a muitos anos, dependendo do estado moral e dos atos praticados.

O despertar do torpor ou sono apresenta variantes:

1) O espírito acorda ouvindo choro, lamentações, etc, de entes queridos que não se conformam. Isto dificulta a sua adaptação à nova vida. Essa situação só melhora com a mudança do comportamento de tristeza dessas pessoas, substituindo-o por equilíbrio, preces e conformação. O espírito desencarnante também pode expressar os mesmos sentimentos chorando muito pela separação, necessitando também se esforçar para superar a crise e consolar os que ficaram.

2) O despertar se dá em hospital ou casa de repouso. Devido ao atendimento médico e aos cuidados que recebe, o espírito pensa que permanece no mundo material. É esclarecido, pode receber a visita de alguém que já desencarnou ou, então, perceber, à distância, o que se passa no antigo lar, sentindo que já não vive mais lá.

3) Há espíritos que acordam surpresos porque se sentem vivos, sabendo que passaram por situações em que iriam deixar a vida física, como doenças terminais, acidentes, etc.

Há também um fenômeno que se verifica com alguns espíritos antes ou após o desencarne. É a revisão total ou parcial dos acontecimentos que vivenciaram ao longo da existência material que se finda. Seria como a exibição de um “vídeo-tape” guardado nos arquivos do pretérito, documentando fatos importantes da última existência. Assim revela uma comunicação do espírito Germano Sestini, extraída do livro “Vida no Além”, psicografado por Chico Xavier.

“Meu espanto foi enorme. Parecia que estava retornando aos tempos de menino... Na mente apareceu a paisagem de Cravinhos e tornei a ver meu pai João e minha mãe, acariciando-me e ensinando-me a rezar. Mariquinha, revi tudo... a nossa felicidade, o nascimento dos filhos... Os dias difíceis, o duro trabalho para melhorar...”

Onde ficam os espíritos após a morte?

Esta é a grande preocupação dos que temem a morte. Não há lugar especialmente destinado ao sofrimento ou à paz e à felicidade. Os espíritos se reúnem segundo a afinidade vibratória, conseqüência do estado moral. Ao desencarnar cada um é o que é, o produto dos seus pensamentos, sentimentos e atos. “A cada um segundo suas obras”. Surgem daí as esferas, planos ou mundos espirituais. Os espíritos voltados para o mal se reúnem em regiões dimensionais conhecidas como Trevas. Suas formas perispirituais não são nada agradáveis devido às suas vibrações inferiores, conseqüência das faltas cometidas. Aí estão os criminosos endurecidos, os que cometeram faltas pesadas, que só conheceram gozos vis, que só tiveram sentimento de ódio e maldade para com seus semelhantes. É o Umbral mais pesado. Aí permanecerão por longo tempo, mas não eternamente, pois a bondade de Deus é infinita e ampara a todos. Em outro plano, provavelmente correspondente à superfície da Terra (na dimensão espiritual) ou pouco acima, vivem os que ficaram ligados à matéria, que viveram para si mesmos, sem ideal, sem fé, podem ter feito pouco mal, mas de bem nada fizeram. É o Umbral mais ameno. Nele há vegetação e moradias. Os espíritos do bem encontram aí mais facilidade para assistência. A terceira esfera ou plano, também Umbral, é uma região de transição para planos superiores como também abriga espíritos necessitados de reencarnar, isto é, voltar a renascer na Terra novamente. Aí fica a colônia-cidade Nosso Lar, local de trabalho e reeducação. Existem outras centenas de colônias-cidades em torno da Terra. O livro “Nosso Lar”, que recomendamos para leitura, dá notícias sobre estas três esferas.

O suicida provoca um rompimento brusco do funcionamento dos órgãos. Por ficar o perispírito saturado de fluidos vitais (não era chegada a hora) permanece ligado ao corpo físico. Dependendo das circunstâncias, o espírito sente os efeitos da decomposição, revê o ato e sofre intensamente. Suicida também é quem desencarna antes da hora porque lesou o corpo físico com desgastes necessário, alimentação desregrada, prazeres desmedidos, uso de tóxicos, desajustes emocionais (ódio, raiva, inveja, ciúmes, preguiça, etc). Por estarem imantados ao nosso mundo material são agrupados por afinidade a determinados locais da espiritualidade. As nossas preces por eles ajudam a se libertarem dos fluidos materiais. São conduzidos por espíritos amigos às sessões mediúnicas onde são esclarecidos e confortados.

Os espíritos que já alcançaram determinados graus de superioridade se reúnem nas esferas superiores, onde reinam a paz, a harmonia e o trabalho.

“Nos planos imediatos à experiência física, os felizes estão sempre dispostos ao trabalho em favor dos infelizes, os mais fortes em benefício dos mais fracos, os bons em socorro dos desequilibrados e os mais sábios em apoio aos desorientados e ignorantes”, conforme explica-nos André Luiz no livro “Cidade no Além”.

“Para morrer bem é preciso viver bem”, ensinava Confúcio. Para viver bem basta seguir o ensinamento de Jesus: “Amar a Deus e ao próximo como a si mesmo”.

Neuza Brienze neube@mirassol.com.br Centro Espírita Vicente de Paulo, CEVIP Mirassol – SP

Bibliografia “O Céu e o Inferno”, Allan Kardec “Espiritismo e Vida Eterna”, Ariovaldo Caversan e Geziel Andrade “O que nos espera depois da morte”, George Gonzalez “Cidade no Além”, Francisco Cândido Xavier e Heigorina Cunha, ditado pelos Espíritos André Luiz e Lucius “Evolução para o Terceiro Milênio”, Carlos Toledo Rizzini

Nota: Para você saber mais sobre a vida além da morte conheça a Doutrina Espírita. Além desses livros recomendamos, entre outros: “O Livro dos Espíritos”, Allan Kardec “Nosso Lar”, Francisco Cândido Xavier, ditado pelo Espírito André Luiz “Como vivem os Espíritos”, Antonio Fernandes Rodrigues “Vida no Além”, Francisco Cândido Xavier, mensagens de espíritos que residiram em São José do Rio Preto – SP.

(Artigo copiado e colado do blog NA PIOR DAS PERDAS)


sábado, 19 de setembro de 2015

TRECHOS DO LIVRO "Um Pouco Mais Além"





Nesse livro, Dr Inácio Ferreira em animado diálogo com o querido Odilon Fernandes, vão realmente Um pouco mais além daquilo que já sabemos a respeito do Plano Espiritual. Vejamos algumas frases curiosas desses diálogos:


"Existem entidades espirituais (milhares) que não conseguem se desligar de imediato de seus pontos de referência físicos." - Inácio Ferreira

"Espírito e médium devem se ajustar quanticamente! Mediunidade é um salto quântico." - Odilon Fernandes
                                                                                                            
"Antes que certos "entraves" desencarnem, o progresso (da Doutrina) não deslancha. - Inácio Ferreira

"Inconscientemente, muitos (espíritas) fazem o jogo das trevas..." - Odilon Fernendes -

"A fé não é para os sentidos, pois, se o for, deixa de ser fé; a fé é para a razão, nos que pensam, e para o coração, nos que oram..." - Inácio Ferreira -

"A energia mental é mais poderosa que a atômica! A explosão do pensamento humano lança estilhaços em todas as direções... Chegará brevemente, o momento em que a ciência conseguirá medir a intensidade de energia destrutiva que o homem libera, por exemplo, num ataque de cólera." - Inácio Ferreira
                                                                                                            
"De cada quatro que desencarnam, três dão uma paradinha por aqui...(no umbral) - Inácio Ferreira -

"Chico Xavier, comentou certa vez, que os que creem na reencarnação não são deste mundo." - Odilon Fernandes
                                                                                                           
"O trabalho no bem é a nossa melhor prece! Quem se esquece, não é esquecido." - Odilon Fernandes


   
"Somos governados pelo ontem, mais que pelo hoje, embora o amanhã nos exerça irresistível fascínio." - Odilon Fernandes

"O Espiritismo, na revivescência do Evangelho, é o mais avançado processo de emancipação das consciências em atividade na Terra e nas esferas espirituais circunjacentes." - Odilon Fernandes

"Enquanto nos sentirmos em algum lugar, não estaremos em lugar algum, porque não podemos e não devemos particularizar qualquer recanto do Universo..." - Inácio Ferreira

"Os fundamentos da Doutrina Espírita foram, sim, lançados, mas os Espíritos Superiores que a ditaram não tiveram a pretenção de dizerem toda a Verdade - a Revelação, dentro de seu natural dinamismo, é gradativa." - Inácio Ferreira

Uma drágea, ou um injetável, efetivamente não pode resolver questões pertinentes ao espírito..." - Inácio Ferreira
                                                                                                                                       

























Colaboração de Célia Regina

quinta-feira, 3 de setembro de 2015

MEDIUNIDADE E SEU DESENVOLVIMENTO


Therezinha Oliveira

A Mediunidade
É natural que nos comuniquemos com os espíritos desencarnados e eles conosco, porque também somos espíritos, embora estejamos encarnados.
Pelos sentidos físicos e órgãos motores, tomamos contato com o mundo corpóreo e sobre ele agimos.
Pelos órgãos e faculdades mentais mantemos contato constante com o mundo espiritual, sobre o qual também atuamos.
Todas as pessoas, portanto, recebem a influência dos espíritos.
A maioria nem percebe esse intercâmbio oculto, em seu mundo íntimo, na forma de pensamentos, estados de alma, impulsos, pressentimentos etc.
Mas há pessoas em quem o intercâmbio é ostensivo.
Nelas, os fenômenos são freqüentes e marcantes, acentuados, bem característicos (psicofonia, psicografia, efeitos físicos etc.), ficando evidente uma outra individualidade, a do espírito comunicante.
A essas pessoas, Allan Kardec denomina médiuns.
Médium é uma palavra neutra (serve para os 2 gêneros), de origem latina; quer dizer medianeiro, que está no meio.
De fato o médium serve de intermediário entre o mundo físico e o espiritual, podendo ser o intérprete ou instrumento para o espírito desencarnado.
Mediunidade é a faculdade que permite sentir e transmitir a influência dos Espíritos, ensejando o intercâmbio, a comunicação, entre o mundo físico e o espiritual.
Sendo uma faculdade, é capacidade que pode ou não ser usada.
Sendo natural, manifesta-se espontaneamente, mas pode ser exercitada ou desenvolvida.
Sua eclosão não depende de lugar, idade, sexo, condição social ou filiação religiosa.

Quem apresenta perturbação é médium?
Muitas vezes, ao eclodir a mediunidade, a pessoa costuma dar sinais de sofrimento, perturbação, desequilíbrio.
Firmou-se até um conceito errado entre o povo: se uma pessoa se mostra perturbada deve ter mediunidade.
Entretanto, a mediunidade não é doença nem leva à perturbação, pois é uma faculdade natural.
Se a pessoa se perturba ante as manifestações mediúnicas é por sua falta de equilíbrio emocional e por sua ignorância do que seja a mediunidade, ou porque está sob a ação de espíritos ignorantes, sofredores ou maus.
Não se deve colocar em trabalho mediúnico quem apresente perturbações. Primeiro, é preciso ajudar a pessoa a se equilibrar psiquicamente, através de passes, vibrações e esclarecimentos doutrinários. Deve-se recomendar, também, a visita ao médico, porque a perturbação pode ter causas físicas, caso em que o tratamento será feito pela medicina.
Para o desenvolvimento da mediunidade, somente deve ser encaminhado quem esteja equilibrado e doutrinariamente esclarecido e conscientizado.

Sinais Precursores
A mediunidade geralmente fica bem caracterizada, quando:
  • há comprovada vidência ou audição no plano espiritual;
  • se dá o transe psicofônico (mediunidade falante) ou psicográfico (mediunidade escrevente);
  • há produção de efeitos físicos (sonoros, luminosos, deslocação de objetos) onde a pessoa se encontre.
Mas nem sempre é fácil e rápido distinguir as manifestações mediúnicas, quando em seu início, das perturbações fisiopsíquicas.
Eis alguns sinais que, se não tiverem causas orgânicas, podem indicar que a pessoa tem facilidade para a percepção de fluidos, para o desdobramento (que favorece o transe) ou que está sob a atuação de espíritos:
  • sensação de "presenças" invisíveis;
  • sono profundo demais, desmaios e síncopes inexplicáveis;
  • sensações ou idéias estranhas, mudanças repentinas de humor, crises de choro;
  • "ballonement" (sensação de inchar, dilatar) nas mãos, pés ou em todo o corpo, como resultado de desdobramento perispiritual;
  • adormecimento ou formigamento nos braços e pernas;
  • arrepios como os de frio, tremores, calor, palpitações.

Como Desenvolver a Mediunidade
Do ponto de vista espírita, desenvolver mediunidade não é apenas sentar-­se à mesa mediúnica e dar comunicações.
É apurar e disciplinar a sensibilidade espiritual, a fim de tê-la nas melhores condições possíveis de manifestação, e aprender a empregá-la dentro das melhores técnicas e visando as finalidades mais elevadas.
Esse desenvolvimento mediúnico abrange providências de natureza tríplice:
a.     Doutrinária.
O médium precisa conhecer a Doutrina Espírita para compreender o Universo, a si mesmo e aos outros seres, como criaturas evolutivas, regidas pela lei de causa e efeito.
Atenção especial será dada à compreensão do intercâmbio mediúnico, ação do pensamento sobre os fluidos, natureza e situações dos espíritos no Além, perispírito e suas propriedades na comunicação mediúnica, tipos de mediunidade, etc.
b.    Técnica.
Exercício prático, à luz do conhecimento espírita, para que o médium saiba distinguir os tipos dos espíritos pelos seus fluidos, como concentrar ou desconcentrar, entender o desdobramento, controlar-se nas manifestações e analisar o resultado delas, etc.
Observação: quando se inicia a prática mediúnica, pode ocorrer de os sinais precursores se intensificarem e ampliarem. Não pense o médium que seu estado piorou. É que os espíritos estão agindo sobre os centros de sua sensibilidade e preparando o campo para as atividades mediúnicas. Persevere o médium, mantendo o bom ânimo e aos poucos, com a educação de suas faculdades, as sensações ficarão bem canalizadas, não mais causando perturbações.
c.     Moral.
É indispensável a reforma íntima para que nos libertemos de espíritos perturbadores e cheguemos a ter sintonia com os bons espíritos, dando orientação superior ao nosso trabalho mediúnico.
A orientação cristã, à luz do Espiritismo, leva-nos à vigilância, oração, boa conduta e à caridade para com o próximo, o que atrairá para nós assistência espiritual superior.


Livros consultados:
De Allan Kardec:
- "O Livro dos Médiuns", 2ª parte, caps. XVII e XVIII.
De Léon Denis:
- "No Invisível", caps. XXII e XXV.
Fonte: "Iniciação ao Espiritismo", Therezinha Oliveira - Ed EME














Colaboração de Célia Regina