quinta-feira, 29 de agosto de 2013

ALQUIMIA


ALQUIMIA : O USO DAS VIBRAÇÕES NA TRANSMUTAÇÃO

Os alquimistas são os “filósofos da matéria” e têm por objetivo atingir a compreensão da natureza e dominar (conhecer) suas leis, sendo hoje chamada a alquimia de “a arte de alterar ou utilizar as vibrações”. Na concepção alquímica, o Universo originou-se de uma substância única, indiferenciada (matéria prima ou quintessência), a qual polarizou-se em princípios activo e passivo, derivando daí o mundo manifesto. Este azoth alquímico corresponde ao conceito ocultista da luz astral (o mesmo veículo ao qual se referem os médiuns que lidam com cura espiritual ou materializações).
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A alquimia surgiu provavelmente no Egito, como sugere a raiz grega do nome ( khemia = transmutação, fusão, mistura ) e corresponde ao nome copta do Egito ( Khem = terra negra ), segundo Plutarco. Os árabes ( que invadiram o Egito em 640 ), incorporaram esse vocábulo na forma Al-Kimiya (transformação através de Alá).
O fundador mítico da filosofia alquímica é o egípcio Hermes Trismegistos ( associado ao deus Toth ), mas a lenda cristã a atribui aos anjos, que ensinaram os segredos da natureza a alguns homens ao apaixonarem-se pelas mulheres terrenas.
São quatro os postulados básicos da alquimia:
1) – A unidade do princípio material ( matéria prima primordial );
2) – Evolução da matéria ( todos os elementos são radioativos, uns mais outros menos, de forma que ao longo de milhões de anos, mesmos os átomos considerados estáveis, sofrem transformações análogas à dos elementos instáveis );
3) – Os elementos químicos representam estados de evolução ( sendo o ouro o mais perfeito );
4) – A transformação é o resultado de uma evolução natural ainda desconhecida do homem, a qual é possível reproduzir em laboratório, sendo este trabalho ao mesmo tempo espiritual e material ( ora et labora = reza e trabalha; de onde vem a palavra laboratório = labor + oratório ).
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Segundo Frater Albertus, “ervas, animais e metais – tudo cresce a partir da semente”. Esta “semente” é denominada spiritus ou astra. Os metais, como seres vivos, podem estar sujeitos a doenças diversas, como comprovam alguns experientes radiestesistas ou radiônicos, inclusive eles podem até ‘morrer’, e geralmente os metais que empregamos estão realmente mortos, uma vez que perderam seu spiritus. O uso de alguns destes metais ‘adoecidos’ ou de ligas metálicas cuja combinação se origina de metais de caráteres diversos, pode precipitar o surgimento de diversos males.
Segundo a filosofia alquímica e os princípios da magia, os sete metais planetários são os que mais acumulam spiritus de natureza análoga à “influência” planetária correspondente. Eles apresentam um ritmo energético oscilante, de acordo com a posição do astro a ele associado ( é o “biorritmo” do metal ).
Como o próprio Hahnemann ( fundador da homeopatia ) comprovou, as coisas que são de alguma maneira semelhantes na natureza de suas vibrações características têm afinidade entre si. Isto é conhecido como “Princípio das Correspondências ou Concordâncias”. Os florais e a homeopatia baseiam-se em princípios elementares da alquimia herbácea ( alquimia vegetal, que compõe a “Pequena Circulação”, em contraposição à alquimia mineral ou “Grande Circulação” ). Em ambos os casos, o princípio ativo é a quintessência dos elementos impregnada num catalisador ( água ou álcool ).
imagesCANAIN68A alquimia é, antes de mais nada, um sistema de autotransformação. O caminho é ao mesmo tempo espiritual e material. Existem duas vias para o pesquisador: a via úmida e a via seca ( ou a do sábio e do filósofo ). Uma é mais rápida do que a outra; no entanto, é muito mais arriscada.
A transmutação ocorre livre na natureza e intriga diversos pesquisadores:
como é possível que uma galinha, cuja ração é absolutamente carente de cálcio, possa gerar ovos, sabendo-se que a descalcificação de seus ossos não responde o suficiente para o processo? Como um pinto recém-nascido pode ter mais cálcio do que a gema que o gerou?
Estes e muitos outros mistérios serão esclarecidos no dia em que o homem se debruçar sobre o conhecimento antigo, sem preconceitos, e estudá-los com afinco, como nos diz Fritjof Cappra ( “O Tao da Física” ).

FONTE: Jornal Universus

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