sábado, 31 de maio de 2014

COISAS DO PROCESSO REENCARNATÓRIO




                          
                        Psicose  Puerperal

          Na psicose puerperal temos, em princípio, um fenômeno fisiológico. A puérpera produz substâncias químicas que alteram o metabolismo neuronal, estabelecendo-se um desequilíbrio emocional. Na raiz desse fenômeno, porém, identificamos a intoxicação realizada pelo Espírito reencarnante,  que libera energias psíquicas prejudiciais à gestante. Não se trata propriamente de um fenômeno obsessivo convencional, mas certamente é o resultado de questões cármicas, pois quando a mãe recebe em seu organismo um adversário do passado, em relação a quem possui uma dívida, desencadeia-se o fenômeno fisiológico que afeta suas funções mentais e comportamentais.
          Seria desejável uma terapia psiquiátrica na qual sejam utilizados medicamentos para restaurar o organismo da mulher, propiciando o reequilíbrio metabólico dos tecidos que formam o útero e harmonizando as emoções.
          É de vital importância que o recem-nascido receba assistência espiritual adequada, pois ele mantém com a mãe ou com ambos os pais, nesse caso, uma vinculação pretérita negativa.
          Existe outra explicação para a psicose puerperal. Durante a reencarnação de um espírito muito endividado, aqueles seres desecarnados que o odeiam e desejam impor obstáculo ao seu progresso podem atuar diretamente sobre o perispírito do reencarnante de forma a intoxicá-lo vibratoriamente, atingindo o organismo da gestante como consequência. Como o espírito em processo reencarnatório absorve a maior parte dessas energias toxicas, enquanto ele permanecer no útero a mãe não registrará maiores dificuldades.  Logo após o parto, no entanto, a ausência do feto faz com que a mãe sofra todo o impacto das vibrações deletérias invasivas, resultando no desequilíbrio fisiológico da puérpera, que libera substâncias químicas desarticuladoras de suas funções psíquicas. Nessa ocasião, advém uma reação inusitada de rejeição ao filho, intensificada pela interferência obsessiva, que se opõe ao prosseguimento daquela vida em formação.
          Com isso ficam caracterizadas duas causas para o transtorno em análise: a psicose (fenômeno anímico) e a obsessão (fenômeno mediúnico), exigindo um acompanhamento psiquiátrico e uma terapia espiritual para a mãe, sem nos esquecermos de oferecer assistência ao recem-nascido para que ele se desenvolva de forma saudável.

(Texto do livro Nas Fronteiras da Loucura, de Manoel Filomeno de Miranda/Divaldo Franco, cap. 4)







Colaboração de Celia Regina

Nenhum comentário:

Postar um comentário