domingo, 12 de maio de 2013

HOMOSSEXUALIDADE E ESPIRITISMO


Análise sintética da Homossexualidade à luz da Doutrina Espírita

Não julgueis para não serdes julgados!
Atire a primeira pedra aquele que estiver sem pecado!
“O Evangelho Segundo o Espiritismo – Capítulo X, itens 11 a 13.”
 
Sexo, como disse Emmanuel, é um atributo não apenas respeitável, mas profundamente santo da Natureza, exigindo educação e controle.” Então, pecaminosa é a maneira que fazem uso do sexo, seja por um heterossexual ou um homossexual. O espírito não tem sexo! Ora ele reencarna como homem, ora como mulher.
Em relação à homossexualidade, a Doutrina Espírita trata desse assunto da mesma forma como trata das outras dificuldades do ser humano, como: ambição, egoísmo, orgulho, inveja, maledicência, injúria, calúnia, sensualidade, promiscuidade... etc.
 
Pensando por este ângulo é que devemos ser tolerantes com os nossos irmãos que se declaram homossexuais. Entendendo que o desejo pelo mesmo sexo tem sua origem nas encarnações anteriores e que a encarnação atual ou as encarnações futuras lhes darão oportunidades de ajuste e reparação.
 
Porque uma pessoa se torna homossexual?
 
Por vários motivos, mas iremos nos deter no eixo principal que é o desequilíbrio na área sexual que remonta de um passado relativamente distante.
 
Imagine que em uma determinada encarnação, um homem heterossexual conduz sua existência no caminho do sexo desenfreado e promíscuo, levando muitas vítimas a decadência moral; retorna ao plano espiritual, reavalia sua programação cármica e retorna para se redimir do equívoco cometido na encarnação anterior. O mesmo volta a cometer os mesmos delitos na área sexual, e volta a repeti-los em outras reencarnações...
 
Levando em consideração que o espírito não pode transgredir indefinidamente a Lei do Progresso, os mentores espirituais reprogramam sua próxima encarnação para vir com o sexo feminino, com o objetivo de tentar frear esse impulso descontrolado para o sexo aviltado. Ao reencarnar como mulher, e ainda com o psiquismo impregnado de desejo pelo sexo feminino, o espírito desenvolve a tendência homossexual feminino. Nos casos mais graves, em que o psiquismo está bastante saturado, o espírito reencarnante interfere na modelagem do corpo perispiritual (que é o vaso modelador do corpo físico), e a criança (menina) nasce com aparência de homem e/ou com dois sexos (hermafrodita). Neste último caso, especialmente, caracteriza uma grande expiação.
 
Quais as orientações que devemos dar aos homossexuais que procuram a casa espírita?
 
Após os esclarecimentos acima relatados, através do diálogo fraterno, devemos orientá-los no sentido de se trabalhar a reforma íntima e exercitar a abstinência sexual. Caso não seja possível, nesta encarnação, por dificuldades diversas que não cabe listar aqui, devemos incentiva-los a evitar a promiscuidade (vários parceiros). Essa prática irá encharcar ainda mais, o psiquismo de miasmas sexuais nocivos.
 
Evitando a promiscuidade, o espírito reencarnante não irá se libertar totalmente das dificuldades sexuais, mas evitará um maior comprometimento perante a Lei Natural. Permanecendo na atual encarnação com um (a) parceiro (a) numa relação de respeito, o espírito estará em condições psicológicas de superar tais dificuldades em outra encarnação, ou seja, adotando a abstinência sexual e reequilibrando o chacra genésico.
 
Uma maneira bastante eficaz para evitar a promiscuidade, é a canalização das energias sexuais para atividades sociais na casa espírita e na sociedade.
 
No livro Vida e Sexo – Emmanuel relata: Em torno do sexo, será justo resumirmos as normas seguintes:
  1. 1.     Não proibição, mas educação.
  2. 2.     Não abstinência imposta, mas emprego digno, com o devido respeito aos outros e a si mesmo.
  3. 3.     Não indisciplina, mas controle.
  4. 4.     Não impulso livre, mas responsabilidade.

Jurandir Albuquerque
ABENT - Associação Beneficente Espírita Novo Tempo
Belém-Pará.




















Colaboração de ceres
 

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