quarta-feira, 10 de abril de 2013

SUICÍDIO





Estudo de casos

Apresentaremos agora um estudo de casos relacionados a suicídios. Nosso intuito é despertar o leitor para as sutilezas das ideações suicidas, bem como, das influências obsessivas que lhes estão sempre associadas.
 
 
                      


                                                
Caso 1 - No final da década de 70, no Grupo Espírita Irmãos Unidos, na cidade de Natal/RN, acompanhamos o caso de um jovem, com aproximadamente 18 anos.  Ele apresentava um quadro de perturbação, identificado como obsessão. Estava muito apavorado, com as idéias contraditorias impostas pelos verdugos espirituais, algumas vezes ele comentou:  "Eu estou vendo os homens como mulheres, e as mulheres como homens;  os homens são bonitos e as mulheres são feias."
Seu rosto refletia as marcas do sofrimento. Mantinha-se inquieto todo tempo. A obsessão já atinjira o estágio avançado da subjugação. A família  professava outra religião e nessa época ainda esra grande o preconceito contra o Espiritismo. Talvez por isso ele não conseguiu o apoio necessário para realizar o tratamento espiritual, conforme fora indicado. Apenas algumas semanas de frequência e notamos a sua ausência das reuniões. Pouco mais de um mês depois, lemos nos jornais a notícia de sua morte. O rapaz saltara de um dos edifícios da cidade.
Os familiares da vítima, por não serem espíritas e não compreenderem os complexos mecanismos da desobsessão, que para ser realizada requer tempo e paciência, não acreditaram que a terapia espiritual proposta pudesse ter algum resultado positivo. Ou talvez esperassem o resultado imediato, que não aconteceu. Nestas condições não foi difícil aos adversários invisíveis sugerirem, por ação telepática, o desânimo e, consequentemente, o abandono do tratamento. Livres do obstáculo da ação magnética e da doutrinação, os inimigos desencarnados sentiram-se mais à vontade para agir, intensificando o domínio sobre a vítima e conduzindo-o ao suicídio.


Caso 2 - Também na década de 70, no mesmo Grupo Espírita, dirigíamos uma reunião de estudo e educação da mediunidade, quando uma senhora relativamente jovem, entrou na sala acompanhada por familiares. Trazia no semblante a marca das pessoas depressivas e/ou obsidiadas - triste, cabisbaixa, com respostas monossilábicas.
Foi identificada a presença de inimigos desencarnados que exerciam sobre a vítima um domínio mental quase total.
Após o atendimento e passes magnéticos, recomendamos aos familiares o retorno na semana seguinte, quando teria início o tratamento espiritual de desobsessão. Como a família não possuía transporte, e o acesso de sua residência ao centro era difícil, um confrade comprometeu-se a apanhá-la em seu automóvel, de modo que a mulher não deixasse de ser beneficiada.
No dia marcado, no entanto, um imprevisto iria interferir no plano de assistência. Um irmão do companheiro, que se dispusera a facilitar o acesso da irmã necessitada ao centro, estivera à tarde em seu escritório e lhe pedira emprestado o carro, algando que não demoraria.
Infelizmente, não foi o que aconteceu, O carro só foi devolvido muito depois do horário da reunião, e o compromisso do companheiro com aquela mulher sofredora, não pode ser cumprido. A mulher não compareceu à reunião de desobsessão e antes que a próxima reunião se realizasse soubemos da notícia de sua morte. Ela saltara de um dos edifícios mais altos da cidade.
Neste caso, os adversários invisíveis, além da atuação direta sobre a vítima, agiram através de terceiros, de forma a obstacular as providências que poderiam libertá-la. A vítima dependia do transporte do companheiro, que se prontificou a apanhá-la. Não será absurdo supor que, espíritos envolvidaos na trama, influenciaram o irmão do proprietário, que necessitava deum transporte, a pensar justamente no que a vítima utilizaria para ir ao Centro Espírita. Ao mesmo tempo em que provocou o desânimo da vítima e de seus familiares, que assim não tiveram a iniciativa de tomar um taxi ou um coletivo, para garantir a assistência indispensável naquele momento. Essas ações são muito comuns em casos de obsessão
O incidente relatado, aliado à ignorância dos familiares, que não tinham noção da urgência que o caso requeria, favoreceu o desfecho trágico. Os obsessores encontram tempo suficiente para intensificar o domínio sobre a vítima, conduzindo-a por ação telepática, ao local mais apropriado para o suicídio.

               (Extraído do livro "Um Trágico Equívoco" de Francisco Altamir da Cunha)























Colaboração de Ceres









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